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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

|| Como diria o outro, "uma certa podridão de hábitos políticos"

por josé simões, em 25.07.13

 

 

 

Um banco, "que não foi nomeado", na instrução de um processo onde Ricardo Salgado, presidente do Banco Espírito Santo, era elemento chave, dispunha-se a pagar, benemeritamente e sem segundas intenções, o salário do líder do CDS, que já não era Paulo Portas porque demissionário, mas alguém escolhido por Paulo Portas, para lhe permitir ser líder sem o ser; mais os ciúmes de alguém que se julgava escolhido por Paulo Portas para ser líder do CDS sem o ser, à roda de um despacho assinado por dois ministros do CDS, poucos dias antes de cessarem funções, Nobre Guedes e Telmo Correia, e que dava carta branca a uma empresa do Grupo Espírito Santo, na figura de um militante do CDS, Abel Pinheiro, para o abate de milhares de sobreiros [espécie protegida] na herdade da Vargem Fresca e o avanço de uma exploração turística.

 

Paulo Portas, depois de uma demissão irrevogável e depois de regressar ao partido a pedido de várias famílias e de uma birra de Nuno Melo, apanhou o "elevador político" e é vice-dono do Governo, Telmo Correia, depois de candidato derrotado à liderança, cof-cof, do CDS e de candidato derrotado à presidência da Câmara de Lisboa, continua a desempenhar as funções de fiel escudeiro do chefe, no Parlamento e nas televisões, onde tem lugar cativo, Nobre Guedes e Abel Pinheiro estão em stand by a aguardar o seu "momento Eduardo Catroga e/ ou Rui Machete".

 

 [Imagem "Women workers at Butlins wearing Marilyn Monroe face masks as they parade in their swimsuits", May 1952, Hulton Arch/ Getty Images]