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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Socialismo bolivariano para o séc. XXI

por josé simões, em 20.04.18

 

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"As casas que estejam abandonadas ou injustificadamente devolutas, sobretudo em zonas de maior défice habitacional, poderão vir a ser requisitadas pelo Estado, regiões autónomas e autarquias por forma a serem reconvertidas e passarem a integrar o património habitacional público."

 

PS propõe requisição forçada de casas vazias para habitação

 

 

 

 

Nada de mais errado

por josé simões, em 09.03.18

 

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Nada de mais errado. Não resolve nada. É preciso é reforçar e proteger a contratação colectiva e os acordos de empresa. Isso sim.

 

Helena Roseta: "É preciso penalizar as empresas que pagam menos às mulheres"

 

[Na Imagem "Jaime Sommers, The Bionic Woman"]

 

 

 

 

|| O sentido das palavras

por josé simões, em 13.10.12

 

 

 

Quase que chega ser excitante ver como Dupont et Dupond usaram um programa, de seu nome Foral – de tornar um concelho livre do senhor feudal, garantindo o usufruto das terras públicas pela comunidade, regulando impostos e estabelecendo direitos de protecção pelo poder central – para atingir o Aforamento – da obtenção da concessão de privilégios da parte do poder central sobre uma propriedade para usufruto e exploração pelo ocupante – e, aqui é que está a arte, recebendo uma renda em troca da exploração [!], o famoso guarda-chuva do Estado onde as empresas se abrigam e que tanta pele de galinha causava a Dupont et Dupond, manifestada nas missas cantadas ao eleitorado, na caminhada para o assalto ao Estado para a restauração do Feudo e reintrodução da Capitação, da Corveia, da Taxa da Justiça, da Banalidade, da Capitação, e do Censo.

 

Tecnoforma, a forma da técnica para assaltar o conteúdo?

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| Meanwhile in Lisbon

por josé simões, em 15.07.09

 

 

 

Estou mortinho por escrever qualquer coisa; olá se estou! Mas como não nasci em Lisboa, não moro em Lisboa, já não trabalho em Lisboa e nem sequer voto em Lisboa; e além do mais, como há mais país vida para além de Lisboa; ia pôr-me “de mal” com quem não me interessa pôr, e  “de bem” com quem ainda menos me interessa, fico-me por aqui: ainda sou do tempo, antes do PS e do discurso “pelos cidadãos”, em que Helena Roseta era do PPD e o PPD era um perigoso partido direitista.

 

(Na imagem,1955 Chrysler, via Hulton Archive/ Getty Images)

 

 

 

Congresso do PS

por josé simões, em 13.11.06
Eram nulas as expectativas em relação ao congresso do PS.
Sócrates eleito secretário-geral com mais de 85 % dos votos.
A moção levada a congresso com maior número de votos era também a do secretário-geral.
A somar a isto, a maior maioria absoluta de sempre no parlamento.
 
Sócrates que apesar da idade revela uma astúcia politica digna de um Mário Soares dos “bons velhos tempos”, aproveitou com eficácia o tempo de antena dispensado e transformou o que seria o congresso do PS, no comício do Partido do Governo.
 
Neste plano, Helena Roseta e Manuel Alegre com as suas intervenções criticas a alguns aspectos da governação, caíram que nem ouro sobre azul na estratégia de Sócrates. È que involuntariamente, no teatro de Santarém, foram os actores que faltavam para preencher o lado esquerdo do palco, o toque de maquilhagem que faltava ao Partido para passar a ideia que não renegou nem o nome nem as origens.
 
As expectativas (se houveram) de confronto interno estavam mais no lado das Oposições, talvez com uma secreta esperança de ver assumido em Santarém, por parte dos militantes do PS, aquilo que elas próprias não conseguem fazer no Parlamento.
 
Um governo em exercício, com o ímpeto reformista que se lhe reconhece, alguém esperava da parte do partido que suporta o executivo um acto de haraquiri político?
 
Salvou-se a banda sonora. “Go west”, Pet Shop Boys.
 
Vox Populi: Palavras de Luís, vendedor no mercado grossista que se realiza todos os sábados em Santarém, esta semana coincidente paredes-meias com o congresso do PS, ao “Diário de Noticias”: “Estão lá como nós aqui, a ver se enganam alguém”.