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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

|| O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 25.05.11

 

 

|| Qual foi a parte que eu não percebi?!

por josé simões, em 25.01.11

 

 

 

 

 

A ideia é ficar igual à China, e ainda há muito mais para cortar; a ideia é ficar igual aos restantes parceiros europeus, e então ainda há muito mais para receber; ou, o que é mais certo, nem sequer há uma ideia?

 

 

 

 

 

 

 

|| Andam a gozar com o pagode

por josé simões, em 31.12.10

 

 

 

 

 

Nas vésperas dos 101 anos da “ética republicana” o que quer que essa merda signifique mesmo mesmo antes de abrir o espumante que para o caso deve ser champanhe e ah e tal o Carlos César e os Açores e o Mário Soares que escreve às terças-feiras uma página inteira do Diário de Notícias para não dizer o que podia ser dito em ¼ de página e mais os mercados o que quer que essa merda signifique também que estão à escuta e o Teixeira dos Santos que está no fim da tabela do Top of the Pops dos ministros das Finanças da Europa. Assim mesmo sem vírgulas.

 

«A Segurança Social promoveu todas as chefias, com os aumentos a terem efeitos retroactivos ao início de 2010.»

 

(Em stereo)

 

 

 

 

 

|| The Next Big Thing

por josé simões, em 17.12.10

 

 

 

 

 

É a caridade cristã, formato patronal, que consiste em pôr as empresas saudáveis a hipotecar uma parte dos seus lucros e do seu crescimento num fundo para pagar os erros ou a má gestão ou o incumprimento ou a deslocalização ou… das outras, provavelmente até concorrentes no mercado e/ ou produto final.

 

Pensando bem não é “The Next Big Thing”, é a anedota do dia, do mês, do ano.

 

 

 

 

 

 

 

|| A “bondade” da proposta

por josé simões, em 08.12.10

 

 

 

 

 

«Governo propõe aos sindicatos que as minutas dos contratos de trabalho explicitem que o salário de uma pessoa está directamente ligado à sua produtividade ou à qualidade do trabalho.»

 

Aditamentos à proposta:

 

a)      Com excepção do senhor primeiro-ministro, dos ministros, e restantes membros do Governo.

b)      Com excepção do Banco de Portugal e da Caixa Geral de Depósitos.

c)      Com excepção das administrações dos hospitais públicos EPE.

d)      Com excepção dos funcionários públicos da Região Autónoma dos Açores (e da Madeira, que também são filhos de Deus)

e)      Com excepção dos professores, quer sejam ou não afectos à Fenprof.

f)       Todos os casos omissos nas alíneas anteriores (funcionalismo público e sector empresarial do Estado) serão tratados consoante a filiação partidária ou simpatia política, por esta ordem.

 

Por ser precisamente o que já acontece no sector privado (salário vs. produtividade), José Sócrates e a ministra Helena André têm a noção do ridículo da proposta, ou perderam definitivamente o contacto com o dia-a-dia do país que governam e vivem numa espécie de realidade paralela, uma Twilight Zone?

 

(Na imagem Corontation Carpet Factory via Times)

 

(Em stereo)

 

 

 

 

 

 

 

|| Life goes on

por josé simões, em 26.05.10

 

 

 

 

Para a história o que vai ficar é que um Governo do Partido Socialista fez tudo o que estava - e não estava - ao seu alcance para dotar o país de um Governo de Direita. Life goes on e quem se lixa é o mexilhão e esses coisas assim que é costume dizer-se.

 

(Imagem de Jordi Socías)

 

 

 

 

|| Os pobres que paguem a crise. As usual

por josé simões, em 06.05.10

 

 

 

 

Num país com o salário médio abaixo dos €900 e com a taxa de desemprego a subir e atingir principalmente a faixa que se situa entre o salário mínimo e o salário médio, o «corte nos subsídios começa aos 516 euros», ou seja, quase todos.

 

(Imagem de William Henry via Fox Talbot)

 

 

 

|| O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 17.11.09

 

 

 

"Fiquei surpreendida com os números do desemprego hoje divulgados, pois não esperava que fossem tão elevados"

 

Começamos bem.

 

(Imagem de Mark Johnson)