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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

||| O estado da Nação

por josé simões, em 10.12.13

 

 

 

Depois da fé da ministra nos cântaros de chuva que haviam de cair do céu e da intervenção da Senhora de Fátima na 7.ª avaliação da troika, pelo casal Silva, temos agora a governação por "sentimento", ainda que só ao nível do Governo e da maioria que o suporta, mas ainda assim um feeling, uma fezada. É, definitivamente, uma passagem de nível. Como nos jogos de vídeo, em amaricano, "next level, reload":

 

"Há um sentimento que é cada vez mais generalizado de que a economia portuguesa está, de facto, a crescer"

 

De nada adianta dizer que o investimento continua em queda, que as exportações estão a desacelerar, e que a animação se deve ao aumento da procura interna, porque, por "intervenção divina" do Tribunal Constitucional, as pessoas e as famílias tiveram mais dinheiro para gastar. É uma alegria. Viva!

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

||| Deixá-los ladrar que é a voz deles, vox pop

por josé simões, em 04.12.13

 

 

 

Depois de terem ressuscitado a luta de classes em Portugal, aparecem em modo Colégio Militar "porquê? porquê?" os protestos nas galerias do Parlamento são já uma rotina, as vaias e os insultos de cada vez que um governante se assoma na porta da rua, os piquetes às portas dos ministérios, as greves dia sim dia sim, os polícias que sobem as escadarias da Assembleia da República "porquê? porquê?", cegos pelo grande salto em frente e pela nova ordem que querem instituir e pelo o homem novo que vai nascer nem lhes ocorre que Mário Soares está exactamente onde sempre esteve, na luta pela liberdade, pela democracia e pelo Estado de Direito, luta que lhes permitiu, nos anos da raiva pós-revolução, nascer e crescer e andar na escola e chegar onde chegaram agora para virar tudo do avesso. Nem com um desenho lá vão.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

 

 

|| Vínculo de sangue e brincar às casinhas

por josé simões, em 29.11.12

 

 

 

Na Assembleia da República em Novembro de 2012, da bancada do partido fundado em 19 de Maio de 1974 com base em nomes de família que vêm desde 28 de Maio de 1926:

 

«Há 20 anos que o regime não é alterado. Compreendo a vossa emoção, é uma actividade sexy. É normal que filhos e sobrinhos não devam depender de qualquer vínculo de sangue, mas da sua capacidade de trabalho»

 

 

 

 

 

 

|| Em princípio nada

por josé simões, em 14.03.12

 

 

 

Qual a relação que há entre as perguntas que o deputado e vice-presidente da bancada do CDS-PP, Hélder Amaral, «dirigiu ao Ministério da Economia e do Emprego» e o relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento sobre o sindicalismo na Colômbia? Em princípio nada. Em princípio.

 

[Imagem]