Our House in the Middle of Our Street
A Palestinian man sits in an armchair outside a destroyed building in Gaza City on Wednesday, Nov. 29, 2023, the sixth day of the temporary cease-fire between Hamas and Israel. AP Photo/ Mohammed Hajjar
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A Palestinian man sits in an armchair outside a destroyed building in Gaza City on Wednesday, Nov. 29, 2023, the sixth day of the temporary cease-fire between Hamas and Israel. AP Photo/ Mohammed Hajjar
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Ukrainian servicemen look their smartphones as they wait, shelting from the autumn rain as they stand next frescos in St. Michael's Cathedral in Kyiv on November 2023, amid Russian invasion in Ukraine. Sergei Supinsky
Flares fall over Gaza, as seen from southern Israel November 22. Reuters/ Alexander Ermochenko
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Desde o início da guerra Zelensky veste a farda, verde ou camuflado, do exército. Desde o início da guerra Netanyahu veste negro. Integral. A fazer lembrar outros que vestiram negro noutras alturas. Coisa que lhe devia fazer comichão mas que pelos vistos não faz.
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The Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO) says that 80 percent of the population in the Gaza Strip was already food insecure prior to the start of the war on October 7. Nearly half of the population of 2.3 million people relied on food assistance from the UN Relief and Works Agency for Palestine Refugees (UNRWA). Mohammed Abed/AFP
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Minions de plantão às redes indignados com António Guterres pela condenação da invasão russa da Ucrânia, que o secretário-geral da ONU não pode tomar partido e coise, são os minions de plantão às redes que aplaudem as palavras de António Guterres a condenar a ocupação dos territórios palestinianos por Israel. Afinal o secretário-geral já deve tomar partido.
Minions de plantão às redes indignados com António Guterres a condenar a ocupação dos territórios palestinianos por Israel, o secretário-geral está a tomar partido, ainda por cima o dos terroristas, são os minions de plantão às redes que aplaudiram o secretário-geral da ONU na condenação da Rússia pela invasão da Ucrânia e pelos crimes de guerra cometidos. Um partido bem tomado e justo.
Só isto já dava uma nova série "O Mundo em Guerra".
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Quando em 1969 os Temptations perguntavam "War, What Is It Good for?" no hino contra a guerra do Vietname que haveria de chegar aos tops pela voz de Edwin Starr, anos mais tarde recuperado pelos Frankie Goes To Hollywood em plena Guerra Fria e com a ameaça nuclear sempre a pairar, e que havia de dar origem a uma série neste blogue que já vai no capítulo 47, enganou-se redondamente na resposta "Absolutely Nothing". Há uma coisa para a qual a guerra é bastante útil, para conhecermos pessoas que pensávamos conhecer até ao fatídico dia em que ela começou, para vermos a má-formação dos seres humanos, alguns que nos são chegados, por amizade de longa data ou por laços familiares, para sabermos que há sempre um "mas", um "porque", ou "e então o?" que leva a tomar partido e a justificar as maiores barbaridades possíveis sempre em nome de uma causa maior. "Guerra, para o que é que serve? Para conhecermos os filhos da puta".
[Link na imagem "The hand of a Palestinian killed in Israeli strikes on a house lies amidst the rubble in Khan Younis in the southern Gaza Strip October 16, 2023. Reuters/ Mohammed Salem]
A sniper of Ukraine's 3rd Separate Assault Brigade takes a position during a reconnaissance mission, near Bakhmut, Ukraine, September 7, 2023. Reuters/ Stringer
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Lula sabe perfeitamente que os tais 100% foram alcançados na II Guerra Mundial; Lula sabe perfeitamente que na II Guerra Mundial se ganhou tudo; Lula sabe perfeitamente que na II Guerra Mundial o inimigo foi completamente derrotado; e Lula sabe perfeitamente que a Europa do Estado social, da paz [duradoura] e prosperidade como a conhecemos hoje, íman para milhões de pessoas em todo o mundo, brasileiros incluídos, e até para aqueles que são vítimas de guerras que a Europa foi inventar onde elas não existiam, teve o seu embrião no day after à derrota total da Alemanha nazi, dos tais 100% que Lula diz não serem possíveis. Lula sabe perfeitamente isso e muito mais, e pelos vistos também sabe tocar violino na pele que se propôs vestir neste seu regresso.
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Invocar Martin Niemöller quando se é apanhado com a boca na botija, ou quando se lhe cai a máscara de grande democrata, como forma de desviar a conversa e passar a ideia de que vem aí o fascismo com pezinhos de lã, devia ser considerado uma emenda à Lei de Godwin. Vem isto a propósito do ex Brigadista Vitor Jara, 50 anos por estas alturas no Chile de Pinochet, convertido em observador independente numa região ocupada e em guerra, num processo eleitoral onde os eleitores votam sob coação do cano das AK-47, em eleições não reconhecidas pela comunidade internacional, poucos meses depois de massacres de populações civis e de deportações de crianças, e da desculpa/ justificação que amanhou para nos atirar à cara que aqui, no ocidente, burguês e capitalista, onde cresceu, engordou e tem qualidade de vida, somos todos uns ignaros. Não fora assumir a fraude da sua militância podia ter adaptado o tal do Niemöller para terminar o concerto de violino em 5374 caracteres nas páginas da Visão:
“Primeiro eles vieram buscar os constitucionais democratas [Kadets], e eu fiquei calado — porque não era constitucional democrata.
Então, vieram buscar os mencheviques, e eu fiquei calado — porque não era menchevique.
Em seguida, vieram buscar os anarquistas, e eu fiquei calado — porque não era anarquista.
Depois vieram buscar os socialistas revolucionários, e eu fiquei calado - porque não era socialista revolucionário.
Foi então que os bolcheviques vieram me buscar, e já não havia mais ninguém para me defender."
Mas isso era honestidade demais para tamanha espinha dorsal do militante de um partido que não é putinista.
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Um dia depois da estátua de Felix Dzerjinski, o carniceiro fundador da Tcheka, ter regressado ao pedestal em Moscovo de onde tinha sido apeada pelo povo em 1991, Putin recebe a visita do louco que governa a Coreia do Norte, descendente da primeira monarquia comunista da história, para lhe dizer que apoia a invasão da Ucrânia contra o imperialismo, 'amaricano', subentende-se, e pela paz, não disse mas está implícito..
Como avançava o partido que não é putinista nas suas teses ao XVIII congresso em 2008, sempre muito à frente nestas coisas da vontade popular, contra o imperialismo, a escalada belicista, pela paz, e coise, "importante realidade do quadro internacional, nomeadamente pelo seu papel de resistência à 'nova ordem' imperialista, são os países que definem como orientação e objectivo a construção duma sociedade socialista - Cuba, China, Vietname, Laos e R.D.P. da Coreia". Como somos pela paz e pela democracia expressa pelo voto popular assinamos por baixo o parlapié do 'camarada' António Filipe no X quando ainda era Twitter "Quando vejo um(a) Chefe de Estado celebrar os seus 70 anos no Poder sem ter sido eleito(a), só me ocorre dizer: Viva a República!", e acrescentamos "Pela paZ!".
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Em Abril de 2008 "Ellen Gracie é candidata do Brasil à Corte de Haia, com apoio de Lula", em Setembro de 2023 Lula "nem sabia da existência desse tribunal". Lula só quer a paZ, a paZ, e nada mais que a paZ.
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É isso camarada, menos armas, menos munições, menos destruição, mais uma república, ficavam a faltar 13 para ser outra vez a URSS [a Bielorrússia já está integrada], e a Carta das Nações Unidas mais a Acta de Helsínquia é o fumo que que a gente sopra para os olhos de gente que não sabe o que diz a Carta das Nações Unidas nem a Acta de Helsínquia, nem se preocupa em procurar saber, com os pés de microfone à cabeça, a famosa "comunicação social a soldo do grande capital".
Raimundo critica Marcelo na Ucrânia: contribuiu para "mais armas, mais munições, mais destruição"
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Rescuers work at a site of a shopping mall destroyed during a Russian military strike, amid Russia's attack on Ukraine, in Odesa, Ukraine August 14. Reuters/ Nina Liashonok
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