"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
Depois do alegado ministro da Administração Interna - Eduardo Arménio do Nascimento Cabrita; depois do alegado ministro da Administração Interna - João Pedro Soeiro de Matos Fernandes, a alegada ministra da Cultura - Graça Maria da Fonseca Caetano Gonçalves, entre drinks e raspadinhas ao final da tarde, aparece a fazer prova de vida.
Num país onde quase 10 milhões não lêem os jornais, nem sequer os exemplares do jornal do crime e órgão oficioso do Ministério Público, o Correio da Manha [sem til], disponibilizados gratuitamente em todos os restaurantes, cafés, tascas e barbearias, a preocupação é a ministra que para se escapar a uma pergunta imbecil deu uma resposta parva e disse que não lia jornais portugueses fora do país.
Eu [eles] também leio as gordas e vejo os bonecos.
O cerne da questão não é o assumirem-se ou o deixarem de se assumir, o problema é a hipocrisia e o cinismo de governantes e/ ou deputados da Nação homossexuais que no Governo e/ ou Parlamento boicotam e votam contra as leis da igualdade. E contra isto a homofobia é limpar o rabinho a meninos e meninas.