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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Os inimputáveis do Orçamento do Estado

por josé simões, em 01.03.18

 

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Mil e oitocentos - 1 800 - mil e oitocentos funcionários desde a cruiação do Euro, número inalterado apesar da perda de competências; uma média salarial de 5 mil euros, com 15 mil para o Governador e 1, 3 milhões para advogados; dez milhões - 10 - dez milhões em consultorias externas; tudo a expensas do contribuinte, sem que o Governo, que administra o Estado aka o contribuinte, possa dizer de sua justiça, a bem da independência do Banco de Portugal face ao poder político, para, no final das contas feitas, o tribunal anular "a acusação do Banco de Portugal contra Ricardo Salgado e Amílcar Pires, no processo de contraordenação pela ausência de medidas de prevenção de branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo em unidades do BES no estrangeiro". Com o dinheiro dos outros também sou muito independente e muito incompetente e muito senhor do lugar que ocupo.

 

 

 

 

O excelentíssimo senhor Governador do Banco de Portugal

por josé simões, em 02.01.18

 

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O excelentíssimo senhor Governador do Banco de Portugal consegue gastar 8 561 [oito mil quinhentos e sessenta e um] caracteres na mensagem de Ano Novo onde perora desde o crescimento da economia à sustentabilidade do Estado social, passando pela dimensão do Estado que temos comparativamente com a riqueza que criamos [um "viver acima das nossas possibilidades" dito de outra maneira para não agitar fantasmas] até ao endividamento público e privado e aos baixos níveis de investimento empresarial, sem nunca referir a transformação da dívida privada em dívida pública ocorrida na Europa nos últimos 7 anos; sem nunca referir o resgate dos bancos privados pelos contribuintes [o maior e mais importante durante o seu mandato] através da carga fiscal e desviando recursos do Estado social, essenciais a sectores como a saúde, educação e a segurança social; sem nunca referir as privatizações ao preço da uva mijona de sectores estratégicos do Estado; sem nunca referir uma economia assente na distribuição de mais-valias milionárias aos patrões e accionistas, assente nos baixos salários e precariedade e sem investimento reprodutivo. Chapéu, excelentíssimo senhor Governador!

 

[Imagem]

 

 

 

 

||| Novilíngua

por josé simões, em 27.02.16

 

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"Pequeno incidente".


A falta de respeito do Governador de Portugal pelos portugueses, pelos seus sacrifícios e privações, pelo esforço do seu trabalho para pagar o BES, para pagar o Banif, e para pagar principescamente a Sérgio Monteiro para vender o Banco Internacional de Cabo Verde a José Veiga, proibido pelo Ministério público de contactar Sérgio Monteiro.

 

 

 

 

||| Dia 2

por josé simões, em 27.11.15

 

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Carlos Costa, Governador do Banco de Portugal, já colocou o lugar à disposição de António Costa, novo primeiro-ministro?


[Imagem "Symphonie pour une Dissolution" series, 2008. Featuring dancer Camille Mutel, Paolo Porto]

 

 

 

 

||| Frantic

por josé simões, em 07.03.14

 

 

 

"a falta de capacidade revelada pelo Banco de Portugal para que este caso não tenha sido efectivamente julgado de forma definitiva em tempo útil."

 

Certamente pelo mediatismo, pela sede de protagonismo, pela velocidade estonteante das suas participações em conferências e palestras, das suas aparições em telejornais a dizer de sua justiça sobre tudo o que respira, à face da terra e debaixo de água, faltou tempo a Carlos Costa, Governador do Banco de Portugal e antigo director da área internacional do BCP, para supervisionar o processo.