Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Liberalismo para totós

por josé simões, em 15.03.23

 

1.jpg

 

 

Enquanto as taxas de juro massacraram pessoas e famílias foi sem dó nem piedade, sempre a subir, "ai aguenta, aguenta", a partir do momento em que começou a ameaçar bancos com má gestão de risco foi accionado o travão. Para quem se governa, por quem se é governado ou, como na canção, "the system only dreams in total darkness".

 

Novas falências bancárias travam subidas planeadas das taxas de juro

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 23.09.16

 

Thomas Michael Alleman.jpg

 

 

Durão Barroso, o português cuja nacionalidade não foi impedimento para chegar a presidente da Comissão Europeia, acusa a Comissão Europeia de discriminação por ser ele, um português, a "assinar" pela Goldamn Sachs.


[Imagem de Thomas Michael Alleman]

 

 

 

 

O inimigo do povo

por josé simões, em 14.09.16

 

Li Zhensheng – Contact Press Images 12.set.1966.

 

 

Curioso, ou nem por isso, ver um maoista passar-se para o outro lado, para o lado da Goldman Sachs que lucrou milhões – custou milhões aos contribuintes europeus durante a maior crise financeira de que há memória desde a Grande Depressão; para a Goldman Sachs que maquilhou as contas públicas gregas – custou milhões aos contribuintes gregos e aos contribuintes europeus, passar-se para o lado dos inimigos do povo, sem o reconhecer – a mui famosa auto-crítica, um dos pilares do maoismo, antes pelo contrário, vitimizando-se qual Calimero. Para ele reeducação pelo trabalho – outro dos pilares do maoismo.


[Na imagem Li Fanwu, governador de Heilogjiang, com o cabelo cortado por membros da Guarda Vermelha numa praça de Harbin, após ser acusado de se tentar parecer a Mao. Li Zhensheng, Contact Press Images, 12 de Setembro de 1966]

 

 

 

 

Palhaçada

por josé simões, em 12.09.16

 

face wall.jpg

 

 

Como se a questão não fosse o privilégio que Durão Barroso teve em ser presidente da Comissão Europeia; como se a questão não fosse o conhecimento privilegiado adquirido por Durão Barroso enquanto presidente da Comissão Europeia; como se a questão não fosse a agenda de contactos metodicamente preenchida por Durão Barroso presidente da Comissão Europeia.


Durão Barroso vai tornar-se no primeiro ex-presidente da Comissão Europeia a ver retirados os chamados "privilégios de passadeira vermelha" por Bruxelas, na sequência do cargo que ocupa na Goldman Sachs [...]


[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Guardar

||| Sant' Ana à Lapa School of Economics [II]

por josé simões, em 17.02.15

 

peanuts-oakoak.jpg

 

 

E despedir José Luís Arnaut, esse exemplo da excelência da gestão privada, não?


«Após "análise cuidada ", com apoio de consultor, Banco de Portugal diz que a Goldman Sachs não tem direito a exigir a transferência de crédito de 721 milhões para Novo Banco»


«Banco de investimento acusa supervisor de violar princípios básicos do estado de Direito, ao manter empréstimo da Oak Finance ao BES no banco "mau".


O Goldman Sachs promete accionar todos os meios legais para contestar a decisão do Banco de Portugal de colocar o crédito de 834 milhões de euros da Oak Finance ao BES no chamado "banco mau", disse hoje fonte oficial da instituição.»


[Imagem]


||| Sant' Ana à Lapa School of Economics [Capítulo I]

 

 

 

 

||| E o que é que move o mundo?

por josé simões, em 01.01.15

 

fuck baloon.jpg

 

 

Não há assim grande diferença entre os que matam e os que morrem, os de cima e os de baixo, quando quem se move para cima afinal mais não faz do que fugir de baixo e debaixo. Tudo se resume a esmagar e ser esmagado. Escapar. E o que é que move o mundo?


«Al menos a 36 personas han muerto en una estampida durante las celebraciones de fin de año en Shanghai. Los sucesos se produjeran cuando la gente echó a correr para recoger el dinero falso que estaba siendo lanzado desde un edificio con vistas al famoso distrito Bund de la ciudad [...]»

 

«One of the world’s biggest banks was accused of breathtaking arrogance yesterday for handing a £367m pay bonanza to its London staff.

 

The staggering sum is being shared out among 121 Goldman Sachs bosses and traders – at an average of £3million a head.

 

Campaigners said the payouts were obscene and accused the Wall Street bank of ‘sneaking the details out while no one is watching’.»


[Imagem]

 

 

 

 

||| "A ganância é boa" *

por josé simões, em 06.08.14

 

 

 

Em 1987 Oliver Stone realizou um filme sobre isto, como ganhar "uma pipa de massa" com negócios a partir de informação privilegiada. Pode ser que um dia volte a abordar o mesmo tema por outro ângulo, o do fabuloso destino de personagens que, sem saber ler nem escrever, tomam assento em instituições bancárias investidos na mui nobre função de "facilitadores de negócios" graças à lista de contactos do seu smartphone e às anotações no Moleskine.

 

«Quem sobreviveu melhor ao naufrágio do BES? O Goldman Sachs

 

O banco norte-americano vendeu mais de 4 milhões de ações do BES no passado dia 23 de julho, ou seja poucos dias antes da CMVM ter decidido a suspensão da negociação dos títulos em bolsa.»

 

 

* E "o dinheiro nunca dorme", Gordon Gekko [Michael Douglas]. E em Portugal só há presos e condemados na FOX Crime, José Simões [Der Terrorist].

 

 

 

 

 

 

 

||| Estado não é a mesma coisa que Governo

por josé simões, em 14.01.14

 

 

 

Apesar de que quando a direita está no poder qualquer coisa que respire à face da terra é sempre "O Estado", essa entidade abstracta, castradora, omnipresente e omnipotente; o mesmo "O Estado" que, por artes de prestidigitação, se eclipsa do discurso quando a esquerda é poder, discurso reproduzido pela comunicação social capturada pela agenda ideológica e pela máquina de agir-prop da direita, e qualquer coisa que aconteça é por culpa do Governo.

 

Dá jeito que seja mas não é: «Goldman Sachs assume "óptima relação com o Estado" português».

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

||| Deu dois coices no telhado

por josé simões, em 10.01.14

 

 

 

«José Luís Arnaut teve um pé em grandes operações. Esteve nas privatizações da REN (foi nomeado seu administrador não-executivo, após a alienação) e da ANA (foi assessor jurídico do concorrente que ganhou a privatização da ANA, o grupo francês Vinci e, depois, passou a presidir à assembleia-geral da empresa),

 

chegou a ser acusado de favorecimento nas privatizações. E a sua nomeação para a REN foi polémica, já que a Rede Eléctrica Nacional é cliente do seu escritório e a RPA participou, através de um contrato com a então Direcção-Geral de Energia, na elaboração das propostas de lei de base e respectivos diplomas regulamentares do que viria a ser o novo enquadramento legislativo nos sectores da electricidade, gás natural e petróleo. Já esteve na recente oferta pública de venda dos CTT à Goldman, que com 4,99% se tornou no maior accionista dos Correios.

 

Nas negociações dos swaps com o Estado, a firma de Arnaut representou também os interesses de alguns bancos, entre os quais a Goldman e o JP Morgan»

 

Onde é que acaba o PSD e começa Os Sopranos, e vice-versa, não sabemos, sabemos, isso sim, que para a Goldman Sachs até a mula da cooperativa servia desde que tivesse bons contactos e mexesse influências. uma vez que «serve sobretudo para abrir portas para futuros negócios para o banco americano».

 

[A imagem é de um blog que em tempos tive]

 

 

 

 

 

 

|| Viver acima das nossas possibilidades

por josé simões, em 14.01.13

 

 

|| Entretanto na Goldman, Sachs & Co. , 200 West Street , New York, NY 10282, United States

por josé simões, em 05.06.12

 

 

 

[Imagem fanada na Partners & Spade]

 

 

 

 

 

 

|| Com conhecimentos na óptica do utilizador

por josé simões, em 03.02.12

 

 

 

«os processos de privatizações e as renegociações das PPP e a reestruturação do Sector Empresarial do Estado e a situação da banca»

 

Nota: no original são as vírgulas para ganhar fôlego, não constam os "e", que dão ênfase e sublinham, e que são da minha autoria. [Obrigado Cormac McCarthy].

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| Suspensão da Democracia - The Goldman Sachs Project

por josé simões, em 18.11.11

 

 

|| Parafraseando, "malabarices"

por josé simões, em 10.11.11

 

 

 

The Smoking Man

 

 

 

 

 

 

|| Falar verdade a mentir

por josé simões, em 28.09.11

 

 

 

«A peça contém apenas um acto (acto único) que é composto por dezassete cenas» diz a página da Wikipédia. Vinte e seis anos depois nascia a Goldman Sachs mais as suas “dezassete” ressurreições, entre crises económicas e políticas, jogadas de bastidores e zangas temporárias com as administrações norte-americanas. [Curioso, ou nem por isso, o termo usado ser quase sempre administração e muito raramente Governo].

 

«Mas no fim do dia, o pai de Amália descobriu que o seu futuro genro tinha mentido, apesar das suas mentiras terem acabado por ser verdade. Como agradecimento pela sua ajuda e pela "lição" que ele lhe deu, Duarte oferece um saco de dinheiro a José Félix.» também diz a Wikipédia.

 

«Alessio Rastani admite ser un fraude: "Invierto como hobby, sólo busco atención y soy un charlatán"»

 

Só o final da peça não faz sentido, Garrett não teve “dezassete vidas” como a Goldman Sachs para fazer as devidas actualizações e correcções, daí o «"vício" de mentir emendado e […] o desejo de José Félix pelo dinheiro satisfeito». A peça não acaba assim.

 

[Imagem]