"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
Com a pressa em atingir rapidamente índices “ocidentais” descurámos a exigência e enveredámos pelo caminho do facilitismo através da queima de etapas, pela pressão do trabalhar para a estatística, e escudados na ideia [boa] do Estado, através da escola pública universal e gratuita, como garante do acesso de todos os cidadãos, em pé de igualdade, ao ensino e à educação, e dando com isso (in)volutariamente argumentos aos que, brandido rankings, defendem o Estado fora da educação e o ensino essencialmente privado, e à ideia, nunca publicamente manifestada mas sempre latente, que o pobre que frequenta a escola pública é por natureza calaceiro e burro e o rico que frequenta a ensino privado é esforçado e inteligente.
Andamos a construir gerações de doutores na forma e quaisquer porcarias no conteúdo.