"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
Um jogador de futebol não tem o teletrabalho como possibilidade mas tem o dever de confinamento como toda a gente e o de restringir as saídas da rotina ao mínimo, ao indispensável. 'Partante', treino-casa-treino-jogo-casa. Como a 'pandomia' foi, é uma 'pandomia' direccionada, já que o treinador do Benfica é o único em todo o mundo que aparece todos os dias nas televisões a desculpar-se a queixar-se, se a Covid entra no grupo de trabalho de quem é a culpa se não do presidente, da direcção, da estrutura, do treinador? Ou somos todos adeptos dos "campeonatos da carica" e empacotamos tudo o que um bazófias qualquer com um umbigo maior que a Fossa das Marianas nos quer impingir?
A violência no desporto é um problema. A violência no desporto é um problema. A violência no desporto é um problema. A violência no desporto é um problema. A violência no desporto é um problema.
O Benfica de Jorge Jesus vende Rúben Dias por 68 milhões de euros ao Manchester City, Rúben Dias que nunca teria chegado à equipa principal do Benfica no tempo de Jorge Jesus de forma a ser valorizado e vendido ao Manchester City por 68 milhões de euros. Agora pençem.
* Não há gralha no título do post, é assim que escrevem os exércitos de trols de plantão às redes.
António Costa, o cidadão, integra a comissão de honra do presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira que, enquanto cidadão, provocou perdas de 225 milhões ao Novo Banco, cobertas pelos impostos dos cidadãos, benfiquistas ou não, gostem ou não de futebol, nas legislativas eleitores ou abstencionistas.
O nacional-parolismo de um Presidente da República que convoca um Conselho de Ministros extraordinário para o palácio presidencial, com a presença dos representantes do pontapé-na-bola nacional, para celebrar a conquista de uma final da Champions na capital, e com a exaltação de um dos instrumentos da meritocracia nacional de uso corrente - a cunha, o presidente da Federação é vice na UEFA e o organizador da prova um tuga de gema, Marcelo dixit, o edil Medina aplaude, a companhia aérea de bandeira já está a bombar às portas de Portugal enquanto sobrevoa a paisagem.
O nacional-parolismo do primeiro-ministro que a dedica aos profissionais de saúde, "um prémio merecido" por se terem sacrificado, a vida, a família, as férias, as folgas e os tempos livres, na luta contra a pandemia em defesa da saúde pública, amanhã as pitonisas do Costa explicam a relação entre uma coisa e outra, entre o dever do distanciamento social e manadas de hooligans a consumir álcool e a cuspirem-se uns aos outros;
A nacional-irresponsabilidade da Direcção-Geral de Saúde, convertida em Direcção-Geral do Poder Político, "quantos mais visitantes, melhor será para o país", que venham muitos, os civilizados da bola, que já fechámos os bares do Jamaica e andamos em cima de festas privadas e ajuntamentos nas ruas com pessoas que não sejam da mesma família.