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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 07.02.22

 

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Presidente da República lembra que, como na final do Euro de futsal, ou se ganha ou se perde na recuperação pós-pandemia: "Temos de aproveitar até ao limite todos os fundos europeus."

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

750 mil milhões

por josé simões, em 21.07.20

 

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Acordo alcançado no Conselho Europeu. Foi aprovado, pela primeira vez, um instrumento específico de recuperação económica, com um valor total de €750 mil milhões. Um sinal de confiança à #Europa e a #Portugal para a recuperação económica, face à pandemia da #COVID19.
#EUCO

 

O mais fácil, chegar a acordo e aprovar verbas, já está feito, agora vem o mais difícil, e o mais difícil é convencer os portugueses de que os €750 mil milhões serão bem aplicados e que não irão directamente para o bolso dos mesmos de sempre, os da engorda à sombra do Estado, as clientelas políticas e empresariais, os fiéis de nascimento e baptismo e os cristãos novos, convertidos pela pandemia às virtudes do Estado e ao "socialismo". O fartar vilanagem.

 

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O circo nunca acaba

por josé simões, em 20.07.20

 

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Os patriotas holandeses, também conhecidos por "Verdadeiros Portugueses", sempre a servir de capacho mas julgando-se ao lado dos Dieselbooms desta vida e desta União, a assinarem por baixo intenções de fazer depender a ajuda comunitária a direitos de veto e mais ingerência de países terceiros em políticas nacionais, a pretexto da boa aplicação dos fundos e do malbaratar de dinheiros públicos europeus, infelizmente uma história que vem de longe e que faz com que Portugal fique mal na fotografia e que nunca saia do círculo vicioso de mais fundos a troco de mais ingerência, são os  patriotas holandeses, também conhecidos por "Verdadeiros Portugueses", que estiveram ao lado, atrás, à frente e a toda a roda dos fundos comunitários de Cavaco Silva, os famosos 9 milhões por dia para as fraudes, o enriquecimento ilícito, o desmantelar da agricultura e das pescas, as apostas erradas - a ferrovia preterida em favor do alcatrão, por exemplo, da ausência de reformas estruturais, do nascimento da lenda e da má-imagem que leva a que agora os holandeses da Holanda exijam contrapartidas.

 

 

 

 

O dia seguinte

por josé simões, em 14.11.17

 

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As primeiras páginas dos jornais no dia a seguir ao Público ter feito manchete com a fraude no valor de 6.747.462 € [seis milhões setecentos e quarenta e sete mil quatrocentos e sessenta e dois euros] com fundos comunitários, era Miguel Relvas secretário de Estado da Administração Local no Governo de Durão Barroso e Pedro Passos Coelho administrador da Tecnoforma, a empresa beneficiária dos fundos.

 

 

 

 

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||| "Efectivamente"

por josé simões, em 14.06.15

 

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"Este é efectivamente um dia que faz história na política agrícola em Portugal"

 

Efectivamente prezo saber que o dinheiro dos meus impostos é aplicado a preparar o futuro dos líderes do CDS na vida civil depois de perdidas as eleições.

 


Efectivamente não há almoços grátis.

 

 

 

 

||| Rap’ ó tacho

por josé simões, em 13.04.15

 

 

 

Ou o mui famoso "aliviar o peso do Estado na Economia".


«Apesar de ainda estar a arrancar, o novo programa de fundos comunitários, Portugal 2020, é um mundo de novas oportunidades para as sociedades de advogados portuguesas, que já estão a preparar-se para assessorar os seus clientes e, até, para uma vaga de novos clientes interessados em candidatar-se.»

 

 

 

 

||| Está aqui tudo

por josé simões, em 10.04.15

 

 

 

E só o título dispensa, logo à partida, o cronista de esbanjar tempo e português:


« Governo nomeia gestor chumbado pela comissão de recrutamento


Pela primeira vez, a recomendação da Cresap não foi seguida. Ana Pinho foi escolhida para gerir fundos comunitários, apesar da falta de experiência.»

 

 

 

 

||| O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 07.12.14

 

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Das obras faraónicas que nunca ninguém viu sair do papel que nunca ninguém viu e com benefícios só para alguns que toda a gente viu, da formação de um técnico camarário por m2 para aeródromo e heliporto na zona centro do país, do preço que foi pago por todos nós, do 'socialismo' que eles gostaram.


"Quantas obras foram realizadas em Portugal durante tantos anos, que nos pareceram quase faraónicas, sem que isso tivesse resultado em benefício de ninguém? Hoje sabemos, feitas as contas, que houve benefícios, mas não foi para todos, foi apenas para alguns. Mas também sabemos que o preço que será pago por isso será pago por todos e esse é o socialismo de que não gostamos"


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||| Uma conjugação irresistível

por josé simões, em 24.11.14

 

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Pedro Passos Coelho + Fundos Europeus:

 

"Passos Coelho anuncia concursos para candidaturas a fundos europeus até final do ano"

 

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||| Se Portugal fosse um país decente

por josé simões, em 18.10.14

 

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Nunca mais se ouvia falar em Rui Rio até ao fim dos tempos. Mas como parece que o homem faz falta aí para umas coisas que hão-de vir, a next big thing, tipo dar credibilidade à política e aos políticos e ao PSD e à direita e tal [não necessariamente por esta ordem], no pasa nada!


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||| Não confundir a chave mestra com o mestre da gazua

por josé simões, em 07.05.14

 

 

 

Quando o pantomineiro que ocupa a cadeira de primeiro-ministro vier outra e outra e outra vez, porque vão haver mais vezes, tantas quantas a comunicação social acéfala e capturada lhe permitirem usar a voz grave e o ar compungido sem ser confrontado logo ali na altura e em directo, com a conversa do é preciso "olhar para os últimos 25 anos de aplicação dos fundos" europeus recebidos por Portugal, para "fazer um balanço rigoroso do que se passou" e para "evitar os erros que foram cometidos no passado", lembrem-se de que não é só de controladores para aeródromos na zona centro de que fala, não. É muito mais ardiloso e engenhoso:

 

«O ex-dono da Tecnoforma, antigo patrão de Passos Coelho, admite que criou uma ONG com o objectivo de candidatar projectos a financiamento comunitário, que depois teriam a participação da sua empresa. Passos abria "todas" as portas para estes negócios, garantiu [...].

Fernando Madeira, que foi ouvido no final do ano passado pelo Ministério Público – no âmbito de uma investigação de projectos de formação profissional pagos à Tecnoforma com fundos comunitários –, conta [...] que Passos Coelho era uma peça-chave naquele processo.

«O ex-sócio maioritário da Tecnoforma refere que o actual primeiro-ministro chamou para fazer parte dos órgãos sociais do Centro Português para a Cooperação – uma organização não-governamental (ONG) financiada pela Tecnoforma – "pessoas com influência", como o então líder parlamentar do PSD, Luís Marques Mendes, e os também social-democratas Ângelo Correia e Vasco Rato (nomeado recentemente pelo Governo para presidir à Fundação Luso-Americana). Fernando Sousa, na altura deputado do PS, e Eva Cabral (então jornalista do Diário de Noticias e actualmente assessora do primeiro-ministro) estiveram igualmente na fundação desta ONG.

Em entrevista [...], Fernando Madeira diz que o objectivo de Passos Coelho em rodear-se de personalidades influentes era "abrir ou facilitar a vinda de projectos para a ONG no âmbito da formação profissional e dos recursos humanos, e que depois esses projectos pudessem ter a participação da Tecnoforma".

O empresário garante que Passo Coelho sabia que a ONG era criada com esse intuito e conta pormenores de um encontro com o então comissário europeu João de Deus Pinheiro e de um negócio fechado com Isaltino Morais.

"O projecto precisava também da aprovação de Isaltino, era o presidente da Câmara de Oeiras. O Pedro desbloqueou isso, fez o papel que se esperava dele. Tivemos uma reunião com o Isaltino Morais que aprovou o projecto e foi essencial para a candidatura a um programa financiado pela União Europeia", exemplifica.

Fernando Madeira não se recorda se pagava a Passos Coelho e, [...], durante a entrevista fez parar o gravador nesta questão durante 13 minutos. Na altura em que presidia à ONG, o actual primeiro-ministro era deputado em regime de exclusividade no Parlamento […]»

 

Antigo dono da Tecnoforma: "O Pedro abria as portas todas"

 

 

 

 

 

 

 

 

||| É muito feio ver um universitário, um académico de currículo recheado, prestar-se a palhaçadas propagandísticas

por josé simões, em 23.04.14

 

 

 

Depois de encerrar escolas, centros de saúde, tribunais e repartições de finanças, o Governo avisa que o «novo QREN poderá ter concursos para beneficiar zonas com menos população». "Poderá" que é diferente de terá.

 

Diz que também está a ponderar a possibilidade de haver igualmente "medidas de discriminação positiva" nos processos de licenciamento de projectos. "Ponderar" que é diferente de adquirido.

 

E também diz que há a hipótese de "majorar positivamente" as zonas com menos população. "Hipóteses" que é diferente de decidido.

 

E que "poderá" e "ponderado" e "hipótese" depois, vai definir "uma taxa de comparticipação maior" para os projectos, de forma a captar investimentos nas regiões desertificadas, como se alguém no seu perfeito juízo fosse investir o que quer que seja numa região desertificada de escolas, de centros de saúde, de tribunais, de repartições de finanças e de gente.

 

[Na imagem estação de metro em Berlim, de autor desconhecido]

 

Adenda: Também diz que se construíram para aí umas estradas e uns equipamentos públicos, faltaram os aeródromos e os aeroportos malgrado a formação dada para futuros controladores [esta parte digo eu], mas que não serviu para nada disso da coesão nacional e territorial. Serviu para as pessoas se pirarem mais rápido, depois da "hipótese" e do "ponderado".

 

 

 

 

 

 

||| Não há a puta da vergonha

por josé simões, em 12.04.14

 

 

||| O Portugal de Cavaco Silva e dos fundos comunitários resumido numa frase

por josé simões, em 05.04.14

 

 

 

Para os que nasceram depois e para os que não têm memória e para quando Cavaco Silva, O Avisador, vier outra vez avisar da urgência de uma aposta do país no mar:

 

Uma embarcação de luxo numa marina onde antes era a lota e o porto de pesca.

 

E é assim um pouco por todo o país, de Vila Real de Santo António a Caminha, a "aposta no mar" foi feita nos anos 90 pelo homem que mais tempo esteve na liderança do país desde Salazar, o "mar nosso" passou a "mar deles".

 

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||| Muito obrigado España

por josé simões, em 19.02.14

 

 

 

Cavaco Silva, O Avisador, quando nunca se enganava e raramente tinha dúvidas, pagou para arrancar olival. Filipe González, José María Aznar, José Luis Zapatero, e isto sim é consenso e visão e grandes opções estratégicas, muito diferente da "união nacional" passista que rima com passadista, pagaram para comprar terreno de olival arrancado em Portugal.

 

«Produção de azeitona foi a maior dos últimos 50 anos»

 

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