|| Esta gente não presta
Já nem é o populismo manhoso do primeiro-ministro que viaja de avião, em classe económica, na companhia de bandeira que tem por tradição oferecer as viagens aos membros do Governo, para depois ter motoristas, pagos a peso de ouro, numa secretaria de Estado, que o passou a ser porque não se justificava um ministério para o desperdício que é apostar na cultura e há que poupar porque o dinheiro não chega para tudo e a armada invencível precisa de combustível para ir rapidamente, e em força, impor a ordem na Guiné-Bissau. Não.
É o Governo que quis impor mais meia hora de trabalho gratuito aos portugueses porque «era absolutamente fulcral aumentar a mais valia do patrão e em prol do interesse global» e depois, dentro do horário de trabalho, pago com o dinheiro dos contribuintes, um secretário de Estado que sai, como quem faz uma pausa de 10 minutos para ir ali beber um cafezinho, e vai de Lisboa a Braga, no carro de serviço e com motorista, tratar da vidinha na empresa que não declarou ser accionista. Esta gente não presta.
[Imagem de autor desconhecido]