|| Octophant
Com a benção do Governo do Cont’ nente, o Octophant, verdadeiro e ao vivo, ou como Alberto João Jardim já não está sentado ao lado de Paulo Rangel.
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Com a benção do Governo do Cont’ nente, o Octophant, verdadeiro e ao vivo, ou como Alberto João Jardim já não está sentado ao lado de Paulo Rangel.
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O Conselheiro de Estado, e futuro candidato autárquico fora-da-lei, depois de ter malbaratado 16 milhões de euros dos impostos dos contribuintes a patrocinar o futebol profissional com salários pagos a peso de ouro, continua embalado fora-da-lei como futuro ex-presidente.
"Sempre que me vêm falar de Cultura... retiro a patilha de segurança da minha Browning", não é, excelentíssimo senhor secretário de Estado?
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Decidir, de entre todos os clientes, qual é o cliente político-partidário e das fidelidades da Fé, que fica com a melhor fatia do desmantelamento do Estado e dos impostos pagos pelos contribuintes: money for the boys.
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Um Governo ideologicamente apostado em desmantelar o Estado para o melhor repartir pela elite da clientela político-partidária encomenda um "estudo" onde as fundações exclusivamente privadas dominam o ranking das 190 fundações.
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Um ano depois de tomar posse, e depois de muitos e elaborados estudos [supõe-se], o Governo apresenta a solução para aquela que foi uma das bandeiras da campanha eleitoral dos dois partidos que compõem a coligação – acabar com as fundações, poços sem fundo para o despesismo do Estado, o malbaratar dos dinheiros públicos, o amiguismo e compadrio, a fuga aos impostos, mais o famoso "€1 poupado é €1 para ajudar os que mais precisam", e por aí, et caetera e eta caetera e et caetera.
A agit-prop governamental mete mãos à obra e, no primeiros dias de férias, com metade do país a banhos e a outra metade a fazer contas às contas que tem de pagar, vem largar bombas de fumo para a opinião pública, com a Fundação Magalhães à cabeça, a do computador, um dos ódios de estimação da Direita medieval, e que mais se devia chamar Afonso de Albuquerque pela barreira entre castas que derrubou ao democratizar o acesso ao computador e à net, quase logo desde a nascença, a todas as classes sociais sem excepção, seguida de outro dos ódios da carteira de clientes desta Direita retrógada e ultramontana, este nascido logo a 26 de Abril de 1974 – Mário Soares, por interposta pessoa, a sua Fundação, parte importante da memória histórica colectiva da resistência à ditadura do Estado Novo, pobres e mal-agradecidos pela "protecção" concedida até 25 de Novembro de 1975, tudo com o objectivo de desviar atenções e esconder um ranking martelado, com as "boas" classificações de, por exemplo, fundações "humanitárias" e/ ou empresariais, à frente de, também por exemplo, a Casa da Música e as universidades.
Isto é para levar a sério? Infelizmente é. Parafraseando o actual ministro da Propaganda, antes de o ser, "Sabem que é uma coisa que me custa muito, é que a sensação que eu tenho é que ainda há uma parte do eleitorado que quer ser enganada. Ainda há uma parte do eleitorado que quer ser iludida, quer ser enganada e quer ser iludida". E Infelizmente tive razão antes de tempo.
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Vai ser como a mui revolucionária, estruturante, e importante para a sustentabilidade do Estado e para o futuro da Pátria, reforma autárquica do ministro da Propaganda: cortar, para o caso, nos salários dos eleitos para as juntas de freguesia, o suficiente para não agitar a clientela partidária, para pagar as contas do telemóvel, e ficar bem na fotografia.
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