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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

||| De uma maneira ou de outra, o designio terreno de Passos Coelho

por josé simões, em 17.05.16

 

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O Passos Coelho, 'maria-vai-com-as-outras', que andou convidado por congressos da UEC [União dos Estudantes Comunistas] fascinado com "a grande marcha" do "Avante com a Reforma Agrária!" e das "Nacionalizações e Controlo Operário!", uma "coisa muito grande que ia mudar o mundo" é o mesmo Passos Coelho, 'maria-vai-com-as-outras', doutrinado por Miguéis Morgados, Brunos Maçães e ilhas adjacentes, que acham que a revolução comunista do 25 de Abril foi uma espécie de "obstáculo epistemológico" ao glorioso liberalismo que sucederia à primavera marcelista, a evolução na continuidade ao saudoso velho de Santa Comba, austero, que disciplinou as finanças públicas e que não vivia acima das suas possibilidades. Deu-se o corte e tudo o resto foi socialismo – a melhoria das condições de vida das populações, alfabetização, serviço nacional de saúde, escolaridade e ensino superior, saneamento básico, mortalidade infantil, a democracia, muito mais que uma chatice é um entrave ao crescimento económico e ao livre empreendedorismo. Até 2011, ano em que o maria-vai-com-as-outras, que tem um desígnio a cumprir na passagem pela vida terrena, ungido pela troika, apareceu para reescrever o passado e corrigir os ventos da história, uma coisa muito grande que ia mudar o mundo a partir de Portugal, bruscamente interrompida em 2015, ano do regresso do comunismo, de volta aos tempos em que o 'maria-vai-com-as-outras' ia como convidado ao congresso da UEC, que já não existe, paz à sua alma, a paz que Passos Coelho não tem, de pin na lapela na perseguição ao seu desígnio terreno.


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||| Uma história de ratos

por josé simões, em 17.11.13

 

 

 

Pedro Passos Coelho que, nos intervalos da cruzada ideológica para "tirar o peso do Estado da economia", tinha uma empresa a meias com a alma gémea Miguel Relvas, que se dedicava, entre outras, a formar técnicos de aeródromos, a expensas dos fundos comunitários, para aeródromos que não existiam nem que fosse previsto alguma vez virem a existir, e que, nos intervalos da cruzada ideológica contra a subsídio dependência e contra as gorduras das fundações e de contra €1 mal gasto, ainda arranjou tempo para fundar uma ONG, a meias com Marques Mendes, Ângelo Correia, Vasco Rato, e mais tralha cavaquista, para obter do Fundo Social Europeu e da Segurança Social financiamentos destinados a projectos de cooperação que «interessassem à empresa Tecnoforma», a dos "aeródromos", Pedro Passos Coelho que, nos intervalos de ser primeiro-ministro e na cruzada ideológica pela tansparência e pela boa governação e pela meritocracia e para dar continuidade ao bom trabalho desenvolvido por Rui Machete na obtenção de fundos dos amAricanos, nomeia Vasco Rato para presidente da FLAD. Vasco Rato, o do Centro Português para a Cooperação, da "Tecnoforma".

 

 

 

 

 

 

|| São como os cães, têm medo mas não têm vergonha

por josé simões, em 24.07.13

 

 

 

«Governo diz que da biografia constam apenas as funções públicas»

 

Até porque nem interessa nada para a opinião pública saber [nem sequer há relação nenhuma] o que é que os governantes andaram a fazer no intervalo preenchido entre desocuparem cargos públicos e ocuparem cargos e públicos, ocupado em funções privadas, cujo relatório e contas, coluna "Deve", é para ser depois nacionalizado pelo Estado, que temporariamente administram antes e depois da passagem pelo privado, e suportado com dinheiros públicos.

 

E até porque quando se "candidatam" a cargos no privado omitem no currículo a sua passagem pelos cargos públicos, e nem sequer foi devido a essa passagem pelo público que deram o salto para o privado. Nada disso. Foi pelos seus lindos olhos, no anonimato privado, à sombra do dinheiro público.