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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Dia de Portugal

por josé simões, em 11.06.21

 

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[...] é necessário ter nestes anos um apelo à convergência para aproveitar recursos, recriar espírito novo de futuro para todos e não uma chuva de benesses para alguns, que se veja com olhos de interesse colectivo e não com olhos de egoísmo pessoais ou de grupo.

 

[...]

 

interpela-nos a não desperdiçarmos o acicate dos fundos que nos podem ajudar evitando deles fazer em pequeno e por curtos anos o que fizemos tantas vezes na nossa história [...] mais perto de nós com alguns dos dinheiros comunitários [...]

 

 

 

 

Um azar do carvalho

por josé simões, em 22.08.17

 

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Suponhamos, não digo que um cego começasse a ver ou um paralítico a andar que isso são coisas dos evangelhos, mas que uma criança fosse salva do coma por devoção dos pais a Nossa Senhora do Monte no Funchal, era milagre, intervenção divina, motivo para peregrinações várias e promessas diversas, um culto sem fim. Como 13 pessoas morreram e 49 ficaram feridas no largo da igreja numa romaria ao Monte da Sé o mesmo princípio dos milagres já aqui não se aplica, não foi intervenção/ castigo divino, foi um azar do carvalho, Alvarinho. É a hipocrisia e a desonestidade da Igreja Católica a surfar a crendice e a ignorância.

 

[Imagem de autort desconhecido]

 

 

 

 

O triunfo da imbecilidade

por josé simões, em 28.03.17

 

 

 

Melhor que o aeroporto do Funchal ter o nome de Cristiano Ró-náldo é a família do Cristiano Ró-náldo, a todas as horas certas nos canais noticiosos do cabo, que sim senhor, que acham muito bem que o aeroporto do Funchal se chame aeroporto Cristiano Ró-náldo.

 

 

 

 

|| O cão de Pavlov

por josé simões, em 07.11.13

 

 

Porque é que esta notícia não me surpreende? Porque é que esta notícia não é uma notícia?

por josé simões, em 13.02.08

 

“O PCP propôs a candidatura da cidade do Funchal a Património da Humanidade e todos os partidos com assento na Assembleia Legislativa Regional apoiaram, com excepção do PSD. Claro, a proposta foi rejeitada, pois os sociais-democratas governam com maioria absoluta na Madeira. A justificação: entre outras, a do processo moroso que "até poderia impedir o desenvolvimento do Funchal".”
(…)
“Mas neste caso não parece haver vontade de tirar protagonismo ao PCP e apresentar a mesma proposta já sob a sua sigla. O que parece haver é uma desconfiança bizarra em relação à UNESCO, e isso, claro, leva a muitas especulações: uma cidade Património da Humanidade é uma urbe onde as regras de preservação são muito rígidas e se isso agrada a muitos, assusta outros”
(Link)
 
Gosto particularmente desta parte: “as regras de preservação são muito rígidas e se isso agrada a muitos, assusta outros”.
 
Assusta aqueles empresários de sucesso ligados ao ramo da construção civil. Empresários muito liberais; mais liberais até que os liberais; mas isso – o liberalismo – agora não interessa nada. Interessa é ter o Estado ali à mão para se ir fazendo umas construções aqui, umas estradas acolá.
 
Agrada ao Estado, que neste caso concreto significa PSD, mas poderia perfeitamente significar PS. As campanhas eleitorais custam dinheiro. E depois quando o Estado já não formos nós (eles, salvo seja!), onde é que vamos (vão, salvo seja outra vez!) arranjar emprego?
 
Mas isto agora também não interessa nada. Aliás, não é nada que não tenha sido escrito e falado mais que não sei quantas vezes. Assim de repente lembrei-me das palavras do bastonário Marinho Pinto
 
Numa concepção muito portuguesa de urbanismo, os três pilares base são: construir, construir, construir. No léxico do Estado-Pato-Bravismo-Lusitano o: Preservar, recuperar, restaurar, não consta. As razões são óbvias. E quando as razões batem na costa, quem se lixa é o Funchal; para o caso.
 
Recordo aqui uma conversa que uma vez ouvi no autocarro a uma velhinha, mas mesmo velhinha velhinha. Dizia a senhora que não sabia como é que a Terra aguentava com tanto peso da tanta casa em cima; isto em pleno reinado de Mata Cáceres / PS à frente dos destinos da cidade de Setúbal, em que os mamarrachos floresciam como dejectos de cão nos passeios públicos, por tudo o que era espaço livre na cidade e arredores.
 
Terá aquela ilha arcaboiço para aguentar o peso de tanta maldade feita, e das maldades que por aí vêm?
 
(Foto vai Le Soir)