"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
100 anos separam estas duas fotos. Em 1923 Estaline apagava Trotsky da foto com Lenine no palanque, em 2024 os Estalininhos de trazer por casa, Montenegro & Melo, apagam Freitas do Amaral do acto da criação da Aliança Democrática. A foto é manipulada pelo Volksvargas, mas o princípio é o mesmo. Agora imaginemos que esta gente se alça ao poder.
O Público, um jornal da imprensa dita "de referência", publica na coluna "Opinião" um esclarecimento de um dos denominados "senadores do regime" a pedido do Banco de Portugal. A pedido do Banco de Portugal.
Ainda assim não consigo ver grande diferença entre o modus operandi dos tempos da ditadura, para os tempos daqueles que se advogam de terem «contribuído para a consolidar (a democracia), em Portugal»
Uma amiga, portuguesa do Barreiro, descendência daqueles que há 100 anos comeram o pão que o diabo amassou debaixo das ordens de um capataz de apelido Estaline, para construir um império chamado CUF, foi-se para a Alemanha ainda nos tempos em que Feitas & Sá Carneiro eram o Governo AD. Por lá ficou, por lá casou com um boche, e por lá teve filhos do dito boche, que até nem é mau tipo se descontarmos o facto de gostar de Rammstein. Coisa rara nos imigrantes portugueses, desligou completamente e ficou alemã, se descontarmos o facto de ainda gostar de bacalhau.
Quis o destino que o regresso para férias fosse por alturas em que Freitas era ministro de Sócrates. E diz-me ela assim ao jantar enquanto colocavamos a escrita em dia: “No vosso país (N. da R. – a subtileza de “vosso”) as coisas mudam rápido. Quando saí o Freitas do Amaral era o Seitas do Mal no jornal O Diário; regresso e já é quase comunista na boca do Portas”.
"O Diogo era devoto de Salazar, amigo do presidente Tomás, de quem um tio era ajudante, ao ponto de ir preparar os seus exames para o Palácio de Belém! A revolução dos cravos foi sobretudo a derrocada do carácter dos portugueses. Que homem!"