Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

|| 92 090 km²

por josé simões, em 16.07.12

 

 

 

Num território com uma área total de 92 090 km² foram escolher precisamente uma Reserva Natural e zona de Zona de Protecção Especial para construir um mega centro comercial.

 

E não podíamos processar quem espoliou o património natural e ambiental, comum a todos, para benefício de meia dúzia, por isso mesmo, pela espoliação? Poder podíamos, mas não era a mesma coisa.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| Beirão honesto

por josé simões, em 07.08.10

 

 

 

“Beirão” é substantivo ou adjectivo?

 

 

 

 

 

 

 

|| O problema (se assim lhe podemos chamar)

por josé simões, em 04.08.10

 

.
.
.

Fosse um sindicato da CGTP, um sindicato fato-macaco, e há já muito que o “problema” estava assinalado nos media através duma orquestrada campanha massiva de descredibilização, independentemente da(s) razão(ões) que lhe pudessem assistir. O “problema” (se assim lhe podemos chamar), é ser um sindicato fato e gravata, do “arco do poder”, com muuuuuito “sentido de Estado” e sem agenda escondida. Vamos lá chamar os boys pelos nomes.

 

(Imagem via Associated Press)

 

 

 

 

 

|| Os tempos que correm

por josé simões, em 04.08.10

 

 

 

 

 

|| De Estado de Direito a Estado de formados em Direito

por josé simões, em 03.08.10

 

 

Irresponsabilidade é usar os sindicatos e manipular as massas para conseguir, através da agitação social nas ruas e nas empresas, aquilo que não se conseguiu nas urnas, vulgo usar “com fins políticos”.

 

Responsabilidade (e sentido de Estado) é a originalidade de inventar um sindicato para um orgão de soberania e usá-lo para pressionar e condicionar a acção do Governo através da Justiça de través, vulgo conseguir pela “Lei” e o que não se conseguiu pela Grei.

 

(Imagem de autor desconhecido)

 

 

 

 

|| Pior a emenda que o soneto (Capítulo II)

por josé simões, em 03.08.10

 

 

 

A rainha de Inglaterra quando ascendeu ao trono de rainha de Inglaterra não sabia que era para ia ser a rainha de Inglaterra.

 

(Capítulo I)

 

 

 

 

|| Pior a emenda que o soneto

por josé simões, em 03.08.10

 

 

 

E quem é que lhe escreve o discurso? (perguntamos nós).

 

 

 

 

 

|| Back to the basics

por josé simões, em 27.07.10

 

 

 

Por que cargas de água é que num rectângulo com 92 090 km² se foi escolher precisamente uma Zona de Protecção Especial numa Reserva Natural do estuário de um rio para construir um centro comercial?

 

Se esta explicação simples tivesse alguma vez sido dada aos cidadãos talvez o resto não tivesse vindo por acrescémio.

 

(Imagem de Damien Hirst)

 

 

 

 

 

 

 

|| O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 19.07.10

 

 

 

 

 

«(…) justificando essa sua decisão com a "pressão humana" que tal equipamento iria gerar numa zona ambientalmente sensível.»

 

O mesmo instituto que proíbe a pesca e a caça desportiva no mesmo Parque Natural onde autoriza cimenteiras e pedreiras.

 

(Imagem Cirk Orgy by Joko Collages)

 

 

 

 

|| A Voz do Povo

por josé simões, em 06.09.09

 

 

 

“A culpa disto tudo é da avó do Sócrates! Se tivesse tido só um filho…”

 

Ouvido ontem num café.

 

 

 

|| Manual da Civilidade (*)

por josé simões, em 12.08.09

 

 

 

Ontem, e a propósito dos arguidos em branco e arguidos em Preto e fazendo uma distinção entre arguidos “bons” e arguidos “maus”, Dona Manela deixou cair que espera que a polémica em torno da constituição das listras do PSD não seja «um pretexto para esquecer os problemas nacionais", como o caso do Eurojust, que envolve o procurador Lopes da Mota». O PSD, que já por várias vezes e pela boca de vários dirigentes, deixou claro que não tem candidatos Vitais, e não vai andar para aí a badalar “roubalheiras”, não fala no Freeport e em José Sócrates, mas vai falando no Eurojust e em Lopes da Mota fazendo figas na máxima popular de que “para bom entendedor meia palavra basta”, e deixando indicações de que o que aí vem é uma campanha slogan BES: “Já falaste com o teu Banco? Não falei com o teu”.

 

Também ontem, o mandatário da candidatura do PS à Câmara de Lisboa manifestou o desejo de que a campanha autárquica seja «civilizada, do século XXI». Autárquicas são autárquicas e legislativas outra coisa distinta, mas, e se não for pedir muito, façam um favor ao povo: calem-se de uma vez por todas e discutam o país, as cidades, a política, ou  deixem-se de mariquices e abram definitivamente a boca e deitem cá para fora toda a manha e trafulhice de um quartel de Democracia, para, no mínimo, (re)começarmos do “ground zero”.

 

(*) - «Entre os principais verbos da segunda conjugação é inútil que citeis "foder" (eu fodo, eu fodia, eu foderei, que eu fodesse, fodendo, fodido.) A conjugação é interessante, mas sereis mais repreendida por a conhecerdes do que por a ignorardes.»

 

(Imagem Edward Miller/ Keystone via Getty Images)

 

 

|| Vertigo

por josé simões, em 27.06.09

 

 

 

Em 48 horas: uma trapalhada, duas trapalhadas, três trapalhadas. Na ressaca de uma derrota eleitoral e a 3 meses de Verão das Legislativas.

 

Socorrendo-me da teoria das letras usada pelos economistas para diagnosticar / explicar a crise, a vertigem da descida deste Governo deste PS, vai ser em U em V ou em L? Com 3 – três – 3 meses de Verão pelo meio.

 

«E, num instante, parece que estamos de volta ao desastroso Governo de Santana Lopes»

 

(Imagem fanada no Le Soir)

 

 

 

|| Para bom entendedor, meia palavra basta

por josé simões, em 20.05.09

 

Se isto não é a total falta de confiança nos serviços do senhor…

Agora só já falta fazer um desenho. Com uma porta.

 

|| Ground Zero

por josé simões, em 29.04.09

 

Totalmente de acordo. No entanto voltamos à “estaca zero”: por que razão(ões) num país com uma área total de 92.391 km² se escolhe para edificar um mega centro comercial uma área de paisagem protegida?

 

E com ou sem Joker, este é um esclarecimento que o Batman nunca deu.

E depois lá diz o povo, quem se põe a jeito…

 

|| O Câncer Man existe?

por josé simões, em 05.04.09

 

Desculpem a minha insistência, «o que eu menos quero pensar é que o primeiro-ministro do Governo do meu país, seja ele quem for, seja ele de que partido político for, possa ser um corrupto. Não quero pensar nem quero ficar com a mais pequena dúvida sobre isso. E também acho que o primeiro-ministro do meu país, seja ele quem for, não quer que nós pensemos isso sobre a sua pessoa, nem que reste no nosso imaginário a mais pequena dúvida sobre a sua idoneidade».

 

Mas a velocidade vertiginosa com que novos dados vão surgindo, as sucessivas declarações dos intervenientes, e o surgimento de sucessivos novos intervenientes, ou começam a causar rombos na minha convicção ou empurram-me para uma alternativa/ resposta ainda mais grave e mais temível: o Câncer Man existe. E o que eu quero ainda menos pensar é que o estado do Governo e do Estado é decidido na sombra. Na sombra negra.

 

Faço minhas as palavras de Henrique Monteiro no Expresso: «É intolerável os cidadãos permitirem o arquivamento do caso. Por favor, não o façam!»