"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
A primeira conclusão a tirar desta produção de baixa qualidade que responde pelo nome de Tapgate é que há quem leve a sério, e até tenha medo, da anedota internacional que é a secreta tuga, também conhecida por Serviço de Informações de Segurança.
Independentemente dos resultados e das conclusões a que chegue esta Comissão Parlamentar de Inquérito aos Malucos das Máquinas Voadoras, também conhecida por Albergue TAP, não é normal ir a meio, aquilo que viria a ser cinco horas de inquirição a Frederico Pinheiro, e já haver deputados, comentadeiros, jornalistas, avençados e cartilheiros nas redes, anónimos e bots no Twitter, a darem por verdade absoluta o depoimento do ex-adjunto e a pedirem a cabeça do ministro Galamba, o irascível, o cóboi do teclado, o Sócras 2.0, que só vai depor no dia seguinte, amanhã. Já está julgado e condenado e ainda nem sequer abriu a boca perante o juiz e os jurados. Nada disto é normal.