"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
Se o naïf senhor Alves dispensar 3 minutos da sua vida à leitura da Fernanda, hoje no Diário de Notícias, talvez encontre umas pistas sobre o que na realidade sucedeu ao seu currículo. É só uma dica, escusa de agradecer.
Depois de ver o ministro Álvaro na audição da Comissão de Segurança Social e Trabalho perguntar à deputada do Bloco de Esquerda, Mariana Aiveca, se Trotski tinha sido culpado pelos crimes de Estaline, imagino o ministro, no recato de um gabinete na Rua da Horta Seca, com aquele característico olhar alucinado, a perguntar ao senhor Franquelim 'MRPP' Alves, "Mao foi culpado pelos crimes de Estaline ou Estaline foi culpado pelos crimes de Mao?"
Adenda: Jornalismo de qualidade, trabalho jornalístico bem feito era o Expresso publicar as respectivas cartas comprovativas, assim soa a mais um "O FMI já não vem" ou a outro "António Costa candidata-se a secretário-geral para unir o PS"
[Imagem "Annual Clowns Gathering", Felix Clay]
Post-scriptum: Algum tempo depois de ter publicado o post o Expresso alterou as notícia e, as cartas que tinham sido escritas por Franquelim Alves passaram a ser subescritas por Franquelim Alves. Como diz o anúncio, "Expresso, há 100 anos a fazer opinião".
"Quem escolheu (Franquelim Alves) não foi o CDS nem o PSD. Fui eu e o ministro da Economia. Espero que esse assunto morra depressa porque não tem nenhuma razão de ser"
Lá diz o povo na sua imensa sabedoria que "tão ladrão é o que vai à horta como o que fica à porta", o senhor Alves não roubou nada a ninguém mas reconheceu em tribunal [audição parlamentar] que não avisou a polícia [Banco de Portugal] de que os ladrões andavam às couves [a desfalcar o BPN].
O senhor Pereira rejeita as diversas insinuações e suspeitas lançadas sobre o senhor Alves, em quem deposita total confiança [um empreendedor e um inovador?], porque já basta de baixa política. Faz sentido.
O PS de António José Seguro, que se assume «como alternativa a primeiro-ministro», cortou a meta em 3.º lugar, atrás do Bloco de Esquerda e do PCP, na "corrida" Franquelim Alves.