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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Fascismos, lengalengas, palas nos olhos e há fascismos mais fascismos que os fascismos

por josé simões, em 26.09.22

 

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Com a vitória de Giorgia Meloni em Itália assistimos ao regresso da lengalenga de 1922, que "o fascismo é o capitalismo em decadência", balelas ouvidas da boca do controleiro nas reuniões de célula do partido ou lidas à quinta-feira n' "a verdade a que temos direito", sem terem aprendido, nem querem aprender, que o fascismo é a esquerda em decadência, é quando a esquerda se demite, e fazendo de conta que os milhares  de socialistas revolucionários, anarquistas, comunistas, anarco-sindicalistas, etc, que passaram directamente para a Falange em Espanha, os Fasci di Combattimento em Itália, ou a Action Française de Charles Maurras nunca existiram, tivemos ontem Marques Mendes, o conselheiro de Estado militante do PSD, na televisão do militante n.º 1 muito preocupado, diria mesmo bué preocupado, com a ascensão da extrema-direita em Portugal e passando completamente ao lado da normalização da extrema-direita em Portugal pela acção de Luís Montenegro, o líder do seu partido, o PSD. É que há fascismos, lengalengas, palas nos olhos e há fascismos mais fascismos que os fascismos.  Diz que o militante n.º 1 está furioso com os resultados das audiências. Se calhar é pela honestidade de quem lhe faz o prime time, de Bernardos Ferrões a Zés Gomes Ferreiras e Nunos Rogeiros passando pelos Marques Mendes desta vida.

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

Rewind

por josé simões, em 16.01.19

 

 

 

Francisco Balsemão no 1.o congresso do PPD define o partido como "de esquerda".

 

[Daqui]

 

 

 

 

||| A televisão do militante n.º 1

por josé simões, em 11.12.15

 

 

 

«Passos cede lugar a Balsemão no Conselho de Estado»

 

 

 

 

||| Festas bunga-bunga

por josé simões, em 30.09.15

 

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Francisco Pinto Balsemão desce a Cascais no último dia de campanha em apoio da coligação PSD/ CDS, depois de pagar a avença semanal a Luís Marques Mendes, que subiu ao palanque da coligação de direita na quarta-feira em Coimbra, para comentar a campanha eleitoral na televisão do militante n.º 1, aos sábados e em horário nobre, "com a independência que me é reconhecida" [sic].


[Imagem]

 

 

 

 

||| Bilderberg

por josé simões, em 01.07.15

 

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Ou a diferença entre um espectáculo circense e um espectáculo de marionetas:


«Marcelo Rebelo de Sousa defende que é "mau para a coligação" PSD/CDS-PP a apresentação imediata de um candidato presidencial e, por isso, discorda do momento em que Francisco Pinto Balsemão declarou apoio a Rui Rio.»


[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

||| "E depois do barco virado grandes urros e gritos na salvação dos aflitos"

por josé simões, em 07.05.14

 

 

 

Uma alegoria: na proa duma embarcação, que faz mais ondas ao deslocar-se do que as ondas elas próprias, à distância comandada por outrem, na segurança de um carril e com a segurança de um guarda-costas. Já não é 1640 no Terreiro do Paço, é Diogo Cão no Cabo da Cruz em 1485. É o Buffalo Bill's Wild West Circus assim alguém se lembre de recuperar a memória de Geraldo 'Sem Pavor' Geraldes.

 

 "Aquilo é uma tempestade medonha, aquilo vai p'ra lá do que é eterno, aquilo era o retrato do inferno, vai ao fundo, vai ao fundo, e vai ao fundo sim senhor"

 

 

 

 

 

 

||| Para quem [ainda] tinha ilusões

por josé simões, em 07.05.14

 

 

Por que o CDS deve ser reduzido a mínimos históricos nas próximas eleições legislativas

por josé simões, em 04.06.13

 

 

 

 

Clube de Bilderberg + António José Seguro das "abstenções violentas" e do Partido Socialista envergonhado do seu passado recente + Paulo Portas, o líder político há mais tempo no activo, do CDS da luta contra o Rendimento Mínimo Garantido, do CDS do fim do salário mínimo e da progressividade do sistema fiscal, do CDS da redução, do valor e no tempo, do subsídio de desemprego, do CDS da retirada de competências às funções sociais do Estado e entrega aos privados e à Igreja Católica, do CDS contra a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, do CDS contra a educação sexual nas escolas, do CDS contra a procriação medicamente assistida, do CDS contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, do CDS da ameaça do envio do diploma da co-adopção para o Tribunal Constitucional.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| «O leitor pode descobrir as reportagens, as entrevistas, as fotografias, as notícias, as opiniões e até as palavras cruzadas e os cartoons que, até à Revolução dos Cravos, o crivo do "lápis azul" não deixou serem publicados» [*]

por josé simões, em 18.11.12

 

 

 

«Os cidadãos "que defendem a liberdade de expressão" poderão ser levados a exigir que "sejam colocados limites a essa desinformação"»

 

Lá diz o povo que de boas intenções está o Inferno cheio e estas coisas, as batalhas pela liberdade de expressão e pela liberdade individual de decidir, são tão inconcebíveis de reequacionar no início do sec. XXI que apetece dizer, senhor Balsemão, arranje um furo de duas horas na sua agenda e vá ver o filme de Milos Forman "The People vs. Larry Flynt", vá, não é de pornografia que se trata, é algo mais profundo, e preste especial atenção aquela parte onde Edward Norton, no papel do advogado Alan Isaacman, explica o que na realidade está em causa, são só 2 minutos e 12 segundos, vá.

 

[*]

 

 

 

 

 

 

|| As coisas que a gente aprende com as reuniões do Conselho de Estado

por josé simões, em 22.09.12

 

 

 

Horas antes do final da reunião do Conselho de Estado o Expresso conseguiu fechar a edição com… as conclusões da reunião do Conselho de Estado. É fazer as contas, que é como quem diz, encaixar as pessoas nos seus lugares. Comparado com isto, as fugas de informação em segredo de justiça para as primeiras páginas do Correio da Manhã, é limpar o cu a meninos.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| Dói, dói? Trim, trim!

por josé simões, em 30.05.12

 

 

 

Vassourada. Mas só nos serviços secretos, também não é preciso exagerar. O saque organizado ao Estado, pela mesma rede de compadrio, cumplicidade e amiguismo político-partidário, desde que não entre no campo da coscuvilhice e da calhandrice e, mais importante, desde que o povéu não tenha conhecimento, pode continuar. Alegremente.

 

[Imagem fanada aqui]

 

 

 

 

 

 

|| Mudança da hora

por josé simões, em 26.03.11

 

 

 

 

 

Ou quando a única novidade é remetida para o cantinho inferior esquerdo da primeira página. Jornalismo arejado, diz ele.

 

(Imagem de Mary M. Crawford fanada na Wired)

 

 

 

 

 

 

 

|| A múmia

por josé simões, em 09.01.10

 

 

 

Olhando para a composição da actual direcção do Partido e fazendo aqui um trocadilho manhoso com o nome de quem proferiu a declaração, diria antes que o PSD está embalsamado.

 

(Na imagem Greek murder, July 1920. Two victims of a bloody altercation involving a hatchet and revolver that left three people dead in a rooming house at 809 Ninth Street in Washington, National Photo Company via Shorpy)

 

 

A Voz do Dono

por josé simões, em 22.12.08

 


Faz três dias, repito 3 – três – 3 dias consecutivos que na SIC e na SIC Notícias passa uma peça em que a tag é “Dezenas de clientes acusam o Banco Popular (sic) Português de burla”.

 

São algumas dezenas de sardinhas-aforradoras que foram ao engano no meio de um mar de tubarões-brancos. As suas poupanças, nalguns casos fruto de anos de trabalho duro na imigração, são uma gota de água no tsunami das fortunas dos outros; dos grandes depositantes, e que são a imensa maioria.

 

Quer-me parecer que a SIC e a SIC N são os bandeirantes que vão à frente com a missão de preparar a opinião pública para a aceitação da intervenção do Estado no banco com o dinheiro dos contribuintes, que vai salvar o carcanhol do dono: Francisco Pinto Balsemão. His Master Voice.

 

São enganados usados vezes dois. Da primeira vez quando o banco captou as suas poupanças para ganhar uma imagem de banco “democrático” e aberto. Da segunda como argumento para a salvação.