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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Estas coisas não se inventam, capítulo II

por josé simões, em 29.08.17

 

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Um secretário de estado de Pedro Passos Coelho resolve perorar sobre "mentira".

 

[Imagem]

 

Capítulo I

 

 

 

 

E agora ninguém se ri

por josé simões, em 11.07.17

 

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Um secretário de Estado do Governo da direita radical a fazer a apologia de um inimigo da cobrança excessiva de impostos e de um crítico do capitalismo e da ideologia do crescimento infinito. E agora ninguém se ri, Henry David Thoreau por Francisco José Viegas.

 

[Imagem]

 

 

 

 

|| O dia em que ficámos a saber que o ministro da Cultura do Reino Unido não é um qualquer Chico Viegas

por josé simões, em 13.08.13

 

 

 

|| Direita e Cultura

por josé simões, em 30.07.13

 

 

 

Interpretações cirúrgicas, e por medida, da Lei, mais uma questão ideológica, óbvia, que não se esconde, tudo pesado na balança do interesse público, com o fiel do interesse privado. Direita e cultura não rima. A menos que tilinte.

 

[Hanns Johst na imagem]

 

 

 

 

 

 

|| Nada de Cultura

por josé simões, em 05.06.13

 

 

 

Nos intervalos de escrever romances policiais e de insultar todos os que não gostam de azul, o senhor ex-secretário de Estado da Kultura teve um programa, na TVI de Miguel Pais do Amaral [ele há com cada coisa…], intitulado "Nada de Cultura", [ele há com cada coisa…], e foi paineleiro, também na TVI, do programa [ele há com cada coisa…] "A Torto e a Direito".

 

Nada de cultura, a torto e a direito, o 4.º Conde de Alferrarede agradece. Ele há com cada coisa…

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| Uma mão lava a outra

por josé simões, em 14.02.13

 

 

 

A gente começa a vê-los sair "por motivos de saúde".

 

[Imagem de Lisa Kereszi]

 

 

 

 

 

 

|| Um hooligan carregado de livros é um intelectual

por josé simões, em 08.01.13

 

 

 

Felizmente que os portugueses novos emigrantes não fogem da miséria como no passado, fogem só do final do mês e das contas para pagar e da comida que não há para pôr na mesa dos filhos e da escola e da educação que não lhes podem dar. Ou então nem sequer fogem, saem só porque lhes apeteceu, porque sim. Esses madraços. E como são todos fluentes em línguas, chegam a falar alemão, inglês ou francês aos países de destino e têm logo uma vida fácil nas terras do leite e do mel. Ah, e há o Erasmus… Os portugueses novos emigrantes saem para fazer o Erasmus, saem porque fizeram o Erasmus. Saem de Esrasmus debaixo do braço para a indústria hoteleira na Suíça, para a recolha do lixo na Alemanha, para a construção civil no Benelux e em França, e para mulheres-a-dias onde elas fazem falta. Tal como Miguel Relvas, em Abril do ano passado no programa "5 para a meia-noite", o escritor de romances policias Viegas também já ouviu falar do Erasmus, essa espécie de Interrail do saber e do conhecimento, uma Queima das Fitas em movimento por essa Europa fora. Se calhar foi o ministro da Propaganda que lhe falou da filha…

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| Da série "Coisas Verdadeiramente Surpreendentes"

por josé simões, em 24.10.12

 

 

 

Portugal tinha um secretário de Estado da Cultura.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

 

|| Cúmplices

por josé simões, em 19.09.12

 

 

|| Um ano depois

por josé simões, em 09.07.12

 

 

 

O escrutínio dos governantes e da governação é uma chatice. Era bem melhor, e mais fácil, quando "nós" o fazíamos aos "outros". Com ou sem vírgulas.

 

[Imagem Anthony Burrill]

 

 

 

 

 

 

|| Alerta “Rainha Má frente ao Espelho Mágico”

por josé simões, em 14.02.12

 

 

 

E porque é que fico com a sensação de que vai sobrar para o bolso dos 7 Anões, perdão, para o bolso do contribuinte e para salas com 5 Illuminati espe[c]tadores por sessão, fiéis leitores seguidores das Brancas de Neve que escrevem redacções sobre a 7.ª Arte na "imprensa de referência"?

 

«Plataforma do Cinema elogia projecto de lei da SEC»

 

Parafraseando João César Monteiro "quero que se fodam, pára há grafo, e assim sucessivamente".

 

[Na imagem, Quadrado Negro sobre Branco, Kazimir Malevitch, 1913, uma graaaaande obra de arte que serviu de inspiração a João César Monteiro para realizar uma não menos maaaaaior obra de arte do cinema português]

 

 

 

 

 

 

|| O achismo

por josé simões, em 30.10.11

 

 

 

"Acharam que vestiria a pele de estalinista" diz o senhor Francisco da Cultura. E podia vir com ponto de interrogação que ia dar no mesmo. Diz o senhor Nuno da Educação que "É necessário concentrar nas disciplinas essenciais". E podia vir com um "achamos que" antes do verbo ser que ia dar no mesmo. E quem é que achava o que era ou o que não era essencial? Obviamente o senhor José. Ou o senhor António.

 

Sejamos directos: vai vir merda grossa. Ler e contar e saber quem foi o primeiro rei de Portugal, e se calhar trabalhos manuais. A baixa qualificação tem de incluir o saber trabalhar com uma goiva e uma agulha para fazer sapatos em S. João da Madeira. A filosofia e as artes estimulam o espírito critico e ter gente, muita gente a pensar, muito nunca deu bom resultado. O princípio é o mesmo que se aplica à economia, não é trabalhar melhor, é trabalhar mais horas. Não é estudar melhor, é aumentar a carga horária.

 

E sempre fomos muito dados a deixar que os outros achassem por nós. E é o que vai valendo. E agora todos encarneirados de braços no ar e com o isqueiro acesso a cantar o "Ai Timor" do Luís Represas. É preciso unir o povo à roda de um grande desígnio nacional.

 

 

 

 

 

 

|| Juden

por josé simões, em 29.08.11

 

 

|| A secretaria de Estado dos prodígios

por josé simões, em 29.07.11

 

 

 

Cargo:  Motorista

Idade:  21 Anos

Vencimento mensal bruto:  1.866,73€

 

Um potencial espectador da Rede Nacional de Teatros e Cine-Teatros.

 

[Conferir as restantes nomeações]

 

(ImagemSeptember 25, 1923, Brigadier General William Mitchell inWashington, D.C. National Photo Co. Collection)

 

 

 

 

 

 

 

|| Não é bem assim, mas prontEs

por josé simões, em 26.07.11

 

 

 

 

E basta ver de cada vez que toca [na avenida, no largo, na romaria] uma banda rock, uma orquestra filarmónica, um cantor pimba, umas marchas populares, um festival de teatro, or else, que o povo acorre. Em massa. É de graça, um pormenor. Ninguém gasta dinheiro em cultura e/ ou espectáculos se não lhe sobra das contas do mês.

 

E depois há o gang sindicato do subsídio, outro pormenor. Receber dinheiro público para produzir espectáculos aos quais o público não adere. Malgré as barragens massivas de bajulação críticas de excelência nos jornais e revistas, mais ou menos da especialidade. O povo não tem dinheiro para ler jornais, mais outro pormenor.

 

O povo é inculto porque sempre consumiu a rasquice que lhe põem na gamela, dizem. O mesmo povo que dá e tira maiorias parlamentares a quem dá e tira subsídios à cultura.

 

(Imagem Karlheinz Stockhausen, via AP)