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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Bushy – Sarkozy – Hollandy, a mesma luta

por josé simões, em 03.01.17

 

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Hollande foi ao Iraque dizer às tropas que estão ali porque são pagas para ali estarem, ou noutro sítio qualquer desde que lhes paguem, que afinal estão ali para prevenir o terrorismo em França, mais ou menos a mesma razão invocada por Sarkozy para bombardear a Líbia de Kadafi, criar um mar de mortos no Mediterrâneo a todos os dias da semana e a todos os meses do ano, desestabilizar toda uma região e inventar terrorismo onde ele não existia.


O mesmo argumento usado por W. para bombardear e invadir o Iraque, com as tropas americanas que são pagas para isso e com o trabalho sujo, que nem as tropas americanas que são pagas para fazer o que lhes mandam fazer aceitam fazer, entregue aos mercenários fora-da-lei da Blackwater, acrescentando ao argumento o piedoso neoliberal devaneio do "efeito dominó" de espalhar a democracia a toda à volta depois da queda do ditador Saddam, na realidade e na prática mais um mar de mortos no Mediterrâneo, um mar de mortos em terra, no Iraque, com bombas e ataques suicidas a todos os dias da semana e a todos os meses do ano, e a invenção do ISIS, que em franciu se diz Daesh, e que é a razão para os franceses estarem onde estão, segundo Hollande.


[Depois Paulo Portas foi o primeiro governante ocidental a aterrar em Tripoli, a capital da nova Líbia democrática para negociar um manancial de contratos para as empresas e as exportações portuguesas, o El Dorado no norte de África depois da conquista de Ceuta por D. João I, mas isso são outros quinhentos.]


[Na imagem a primeira página do neo-franquista ABC]

 

 

 

 

Mais um prego no caixão

por josé simões, em 03.11.16

 

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Mais um prego no caixão chamado União Europeia.


um livro sobre o Presidente francês, François Hollande, que revela a existência de um "pacto" entre a Comissão Europeia e as autoridades francesas, que permitiu a França escapar a sanções por défice excessivo nos últimos anos, através de uma "maquilhagem" das contas públicas divulgadas


[Imagem]

 

 

 

 

O medo, o Estado Islâmico, o medo do Estado Islâmico e um palerma como presidente da França

por josé simões, em 17.07.16

 

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O mote foi dado por François Hollande logo na hora e a sangue quente: é um atentado terrorista do Daech [em árabe]. Estava dito, está dito. O medo não é só amigo dos terroristas, islâmicos ou outros, também aproveita à máquina do Estado ainda democrático, apesar de mesmo que administrada por partidos de esquerda e ditos do socialismo democrático.


Pressionado por todos os lados pelo discurso da Frente Nacional, Hollande responde à la Frente Nacional, como a Frente Nacional gosta de ouvir, Hollande enterra-se ainda mais, dá mais força à Frente Nacional e dá trunfos ao medo do 'Mal', que reivindica a acção 48 – quarenta e oito – 48 horas depois [!] Passa assim oficialmente a atentado, by appointment do Estado Islâmico, depois de oficiosamente indicado para tal pelo Estado francês. O medo.


Estava dito, está dito. E agora Hollande vai ter de explicar como é que um fundamentalista islâmico "comia carne de porco, bebia álcool e consumia drogas" como dizem as televisões todas. É uma radicalização rápida, instantânea como as tendas de campismo do Decathlon. O medo é amigo e há que levar a narrativa a bom porto. O mesmo porto das dezenas de detidos de células terroristas em Molenbeek logo a seguir ao atentado de Bruxelas: libertados e nunca mais ninguém ouviu falar deles.


Se fosse hoje o desequilibrado da Germanwings também era um terrorista islâmico. E tinha sido muito mais fácil.


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||| Diz que é um governo socialista

por josé simões, em 05.04.16

 

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«Un policier m'a dit que ça lui faisait plaisir de nous matraquer»


[Mais imagens]

 

 

 

 

||| Depois da "vanguarda da classe operária"

por josé simões, em 20.07.15

 

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A "vanguarda da zona euro":


«[n]o nascimento de uma "vanguarda" na zona euro "com os países que o decidirão"»


[Na imagem postal comemoratido da Revolução de Outubro]

 

 

 

 

||| De menos mal em menos mal até ao descalabro total e final

por josé simões, em 23.03.15

 

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Hoje é o dia em que os socialistas descentes Gerhard Fritz Kurt Schröder e Anthony Charles Lynton Blair festejam a derrota da Frente Nacional de Marine Le Pen com um menos mal que ganhou a direita responsável e do "sentido de Estado", a direita de Nicolas Paul Stéphane Sarközy a quem Manuel Valls ainda não conseguiu roubar bandeiras suficientes que lhe permitam ganhar eleições.

 

 

 

 

||| Fizemos um figurão

por josé simões, em 04.03.15

 

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Como alternativa para os países do leste da Europa "excessivamente dependentes do gás da Rússia" disse o gajo que tem o fornecimento de gás ao país à mercê do ISIS, dos talibans e outros fundamentalismos, de "primaveras" várias e de ditadores amigos. Fizemos um figurão. Siga.


[Imagem de Henri Bureau]

 

 

 

 

||| Adivinhem quem ganhou

por josé simões, em 13.02.15

 

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Algumas horas depois de ter tido a minha conta no 'tuita' em destaque no telejornal da TVI 24, também pelo 'tuita' encontro a imagem que podia muito bem ilustrar o que tinha escrito. Coitados dos ucranianos, anónimos, o povo, que só quer ter uma vida descansada.

 

 

 

 

 

||| E no fim ganha a Marina, Le Pen

por josé simões, em 01.09.14

 

 

||| "Um socialista de direita"

por josé simões, em 01.04.14

 

 

 

Ou a maneira como as coisas são ditas. E feitas. Como resposta aos fascistas da Frente Nacional, um fascista do Partido Socialista. A direita a marcar a agenda da esquerda. A esquerda? Qual esquerda? O que é a esquerda? Benito Mussolini também teve formação marxista e tertúlia com socialistas e anarquistas, com o próprio Vladimir Ilyitch Ulianov, durante o exílio na Suíça, e idolatrava Bakunin e Sorel. Ainda vamos a tempo de ver a República Social Francesa. Cem anos depois assitimos, um pouco por toda a Europa, à reposição do filme como se de um ciclo de cinema se tratasse. Dizem eles, os da austeridade, que é um desperdício, e um desperdício de dinheiros públicos, o ensino das ciências sociais, humanidades. Avante camaradas.

 

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||| "Mal comportados"

por josé simões, em 13.02.14

 

 

 

«Alguns jornalistas franceses que acompanham o presidente François Hollande na visita aos Estados Unidos tiveram que ser chamados à atenção pelos serviços da Casa Branca por comportamento inadequado. Em plena Sala Oval os jornalistas mostraram-se mais preocupados em tirar fotografias a si próprios do que em acompanhar os dois chefes de Estado». Yes, we can.

 

 

 

 

 

 

||| Da série "Grandes Primeiras Páginas"

por josé simões, em 29.01.14

 

 

 [Roubado aqui]

 

 

 

 

 

 

||| A ex futura next big thing da esquerda europeia

por josé simões, em 15.01.14

 

 

 

Começa assim o grande salto em frente da França em direcção à rigidez patronal, depois do Governo da direita radical em Portugal, sublinhe-se:

 

«redução de encargos das empresas de 35 mil milhões até 2017 contra a promessa de criação de empregos e de abertura à concertação social»

 

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||| Da série "Grandes Primeiras Páginas"

por josé simões, em 17.11.13

 

 

 

A capa da Zeit Magazine

 

 

 

 

 

 

|| "A Questão Cigana"

por josé simões, em 20.10.13

 

 

 

E quando a extrema-direita aparecer a falar n' "A Questão Cigana" a esquerda vai acompanhar o tom para fazer face às intenções de voto dos eleitores, e aos votos expressos nas urnas, na pessoa de uma qualquer "estrela em ascensão"?

 

«93% dos franceses, revelam as sondagens, consideram que os ciganos não se integram e não se esforçam por o fazer»

 

A única estrela em ascensão aqui é a estrela cosida na banda do casaco, da França colaboracionista de Vichy sobre a França resistente do Bureau central de renseignements et d'action. Quase 70 anos depois.

 

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