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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

||| Parafraseando Passos Coelho, "malabarice"

por josé simões, em 08.04.15

 

 

 

Agora sem mãos: Governo limpa mais 13 000 desempregados das listas. «Governo lança formação para 13 mil desempregados pouco qualificados». Vai fazer um brilharete nas instancias internacionais e deixar o senhor do FMI mais uma vez a falar sozinho. "penso que ninguém ainda percebeu muito bem como é que a taxa de desemprego está a baixar". "estamos muito satisfeitos com a evolução, mas precisamos de perceber o que está a acontecer para que possamos tirar lições".

 

 

 

 

||| Administrador Plenipotenciário ainda não há

por josé simões, em 04.11.14

 

Heinrich_Himmler.jpg

 

 

Mas ainda assim há uma passagem de nível, agora more polite, de "Lebensraum" e "Untermenschen" para "Portugal e Espanha" e "jovens desempregados".


«Chanceler alemã indica que a formação profissional deve ser o caminho para baixar o desemprego jovem em Portugal e Espanha, "que têm demasiados licenciados"»


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|| A coerência fica-vos tão bem

por josé simões, em 08.10.12

 

 

 

A gente vai fazer de conta que não percebe que quem fez, na pré-campanha e campanha eleitoral, cavalo de batalha contra as empresas que vivem à sombra do Estado, avessas ao risco e ao empreendedorismo, que quem, durante uma ano e meio de Governo, todos os dias aparece a  falar da necessidade das empresas se libertarem do guarda-chuva do Estado e arriscarem, não lhe tenha ocorrido melhor ideia que criar uma empresa para viver… a custas do financiamento do Estado.

 

É a mesma face, da mesma moeda, da campanha cerrada contra o processo de certificação de competências Novas Oportunidades e a certificação das "competências" licenciatura do ministro da Propaganda, Miguel Relvas.

 

Isto, dê-se-lhe as voltas que se lhe quiser dar, anda sempre tudo ligado: Pedro Passos Coelho – Miguel Relvas, Miguel Relvas – Pedro Passos Coelho.

 

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|| "Um absurdo"

por josé simões, em 07.10.12

 

 

 

É esta gentinha, que se esquece do que fez e de como governou a vidinha, que vêm dizer, a quem toda a vida trabalhou para educar os filhos, pagar as contas, e tirar duas semanas de férias em Agosto, que vive acima das suas possibilidades e que é necessária uma cura de empobrecimento, sofrer nesta vida terrena portuguesa, para ganhar o céu dos mercados. Como nos filmes da Chicago a preto-e-branco, "um absurdo".

 

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|| Falta sopeira e mulher-a-dias

por josé simões, em 29.08.12

 

 

 

E dar graças ao dono da oficina por nos aceitar os filhos sem remuneração, e ao mestre pelo tempo que perde a ministrar-lhes conhecimento:

 

«eletricista, talhante, agricultor ou canalizador»

 

 

 

 

 

 

|| Da série "Títulos Verdadeiramente Estúpidos"

por josé simões, em 21.07.12

 

 

 

«Anúncios de emprego oferecem mais dinheiro a serralheiros que a engenheiros»

 

Se calhar é por haver engenheiros a metro e advogados às resmas e arquitectos às grossas, e que para se ser um bom soldador, canalizador, ou torneiro mecânico, seja necessário perceber mesmo da horta, muito estudo e aplicação, e ter muitos anos de experiência e dispensar licenciatura on-demand numa universidade privada manhosa, ou pós-graduação e doutoramento na universidade do cartão do partido. Se calhar, digo eu.

 

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|| À vara larga

por josé simões, em 02.07.12

 

 

 

Da mesma Comissão Europeia [os nomes são diferentes mas as pessoas são as mesmas] que durante anos a fio esbanjou o dinheiro dos contribuintes europeus a atirá-lo, literalmente, para cima de empresas ligadas à elite político-partidária dos dois maiores grupos políticos com acento [não é gralha] no Parlamento Europeu - e nos parlamentos nacionais - para que fizessem fortuna a ministrar cursos de formação profissional de tudo e mais alguma coisa e com saída profissional para nada:

 

«Cursos profissionais não podem ignorar exigências do mercado de trabalho»

 

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|| Miséria!

por josé simões, em 18.02.10

 

 

 

“Vais trabalhar que é para te fazeres um homenzinho e saberes o que custa a ganhar a vida”. Iam trabalhar como aprendizes para as oficinas e de borla, porque o patrão fazia um grande favor aos pais por “insinar” um oficio aos filhos.

 

Ouvi muitas histórias destas à mesa das refeições em casa dos meus pais, andava eu na escola primária, pedagogicamente contadas como forma de marcar a diferença e de valorizar o esforço familiar feito na educação dos filhos. The Times They Are a-Changin' já tinha sido anunciado em 1964, e por cá fazia pouco tempo que Salazar tinha morrido.

 

Trinta e cinco anos depois do 25 de Abril o trabalho ainda “induca”?

 

(Imagem de autor desconhecido)

 

 

 

 

|| Alegria no trabalho

por josé simões, em 26.01.10

 

 

 

A receita para trabalhadores felizes assenta na «sinceridade e formação»; dizem. Nada mais falso. A sinceridade de uma discussão no Facebook teve como consequência um curso de formação profissional que arrisca acabar em conflito de trabalho.