||| O Verdadeiro Artista
«[...] a decisão de descongelar as promoções nas forças armadas foi tomada em 2011 pelo atual Governo»
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«[...] a decisão de descongelar as promoções nas forças armadas foi tomada em 2011 pelo atual Governo»
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Nos idos de Sócrates era a "deslealdade institucional" e a "magistratura de influência" desconsiderada. Ele ou uma mosca é quase a mesma coisa, que a mosca ainda incomoda. O "provedor do povo", o "supremo magistrado da Nação", o "comandante supremo" das Forças Armadas e o supremo lol.
«Presidente ficou a saber pela imprensa que se preparava uma missão militar no estrangeiro ainda não aprovada«
«Cavaco desconhecia envio de caças para a Roménia»
É a única interpretação possível, governamentalizar as Forças Armadas, "homem prevenido vale por dois" e "quem vai para o mar avia-se em terra", vox pop também. Foi assim na Grécia num passado recente, não, a troika e o receio pelas medidas de austeridade implementadas não tiveram nada a ver com isto, foi renovação das cúpulas e tal. Foi assim num passado recente na Turquia do islamofascista, o nosso islamofascista, Erdogan, com receio do exército de Ataturk, e uma conspiração inventada e mesmo por medida. Isto só assim de repente.
À parte os generais "pára-quedistas" que vão começar a pousar com a mesma cadência que pousam assessores, técnicos e especialistas, nos ministérios e gabinetes, "quem não é bom soldado, não será bom capitão", idem vox pop, isto tem um senão com peso histórico. É que os generais nem sonhavam e o 25 de Abril foi feito pelos capitães, está bem que milicianos, mas o que é um cidadão que escolhe a carreira militar, não por vocação mas por falta de emprego na vida civil, senão um miliciano? "O bom soldado, tira-o do arado", ibidem. E tem uma lacuna grave, ao não prever que o grosso da tropa, os soldados, os cabos, os furriéis, os aspirantes e os alferes, seja por nomeação ministerial, e deixar a "conspiração" e o "golpismo" aí em cada esquina. Além de ser injusto para os que ainda se quedam desempregados na jota e nos poucos blogues Passistas activos.
E depois "nem todos os que vão à guerra são soldados". O povo sabe muito.
[Imagem de autor desconhecido]
Otelo "foi" à Islândia ver a revolução e veio cheio de vontade de meter os Pê Pê Dês e os Cê Dê Ésses, e a grande maioria dos Pê Ésses, agora no Pavilhão Atlântico. E rápido, enquanto ainda é propriedade do Estado. Não lhe disseram foi que os filhos do povo já não vão para a tropa, porque a isso não são obrigados, e que Che Guevara é marca de tabaco e que ¡Ya basta! é editora de música.
Vamos lá a ver se eu percebi bem.
Se, por exemplo, o meu filho tiver necessidade de colocar um aparelho nos dentes, vou com ele ao dentista, pago uma pipa de massa saída inteirinha da minha carteira e guardo os recebidos para deduzir no IRS.
Se, por exemplo, o filho de um militar, de qualquer patente de qualquer ramo das forças armadas, tiver necessidade de colocar um aparelho nos dentes, o pai vai com ele ao dentista que eu e os outros portugueses pagamos uma pipa de massa saída inteirinha dos nossos impostos e não guardamos o recibo para deduzir no IRS.
E bico calado não vá haver para aí alguma revolução ou um golpe de Estado ou coisa que o valha.
Adenda: ver estes gráficos.