The Hunger Games
Zakariya al-Majdoub, an 11-month-old baby born in Khan Yunis during Israeli attacks on Gaza, faces life-threatening malnutrition in Gaza. Khames Alrefi/ Anadolu
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Zakariya al-Majdoub, an 11-month-old baby born in Khan Yunis during Israeli attacks on Gaza, faces life-threatening malnutrition in Gaza. Khames Alrefi/ Anadolu
[* Título do post]
Palestinian children struggle to get food at a community kitchen in Khan Younis. Abdel Kareem Hana/ AP Photo
Minions de plantão às redes sociais que afirmam sem pestanejar ser o Holodomor uma invenção dos nazis ucranianos e que a fome programada e usada como arma por Estaline é uma efabulação anti-comunista são os minions de plantão às redes sociais que afirmam sem pestanejar ter Israel em curso um genocídio programado contra a população de Gaza.
Palestinian children wait to receive food cooked by a charity kitchen amid shortages of food supplies, as the ongoing conflict between Israel and the Palestinian Islamist group Hamas continues, in Rafah, in the southern Gaza Strip, February 13, 2024. Reuters/ Ibraheem Abu Mustafa
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Curioso que num partido que não era chinês, isso era coisa dos eme erres pê pês e dos eme-eles, avulso ou atacado, o novel secretário-geral recorrer do mesmo argumento que a direita radical e liberal recorre para elogiar a globalização capitalista, "a globalização capitalista veio tirar milhões da miséria", falso, meteu os miseráveis globalizados ao nível dos miseráveis globalizadores, versus "a China acabou com a fome", também depois dos milhões de vítimas do Grande Salto em Frente era o que mais faltava, logo a supressão do direito à greve e do sindicalismo livre é um mal menor e até aceitável. "És liberal e não sabias" ou, como dizem os 'amaricanos', what a time to be alive, os liberais que andam em polvorosa nas redes a espalhar o clip, "estão a ver? é mais do mesmo, um ditadorzeco em potência" sem se darem conta de que a base argumentativa é a mesma.
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Depois de Bernardino com a democracia na Coreia, da Rato com o desconhecimento do Gulag, o operário Raimundo com o Grande Espalhanço em Frente.
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"The coming food catastrophe" na capa do The Economist.
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Estava a jantar com a televisão na SIC Noticias e cai uma reportagem sobre os milhares de crianças a morrer à fome no Iémen, por causa de uma guerra estúpida [há guerras inteligentes?] a partir de Riade e com a cumplicidade, industrial e potenciadora das exportações, europeia e 'amaricana'.
Faço zapping e caio na RTP 1 com um directo da Gala Michelin no Pavilhão Carlos Lopes em Lisboa e as estrelas atribuídas a restaurantes com menus ao alcance das bolsas dos industriais, banqueiros e empresários exportadores.
Barriguinha cheia ocidental é outra loiça.
"Um dos principais alimentos para animais que as pessoas consomem é o arroz [para galinhas], por ser mais económico e render mais, mas a este produto adiciona-se salsichas para cães"
ONG denuncia que venezuelanos estão a consumir alimentos para cães
[Imagem "Poverty, prostitutes and the long, slow death of the Soviet Union"]
Lembrei-me do debate Prós e Contras da passada segunda-feira na RTP1 subordinado ao tema "proposta de lei n° 246/XII, da Cópia Privada", de uma plateia composta por autores, criadores, cantores, cantautores, escritores, e sanguesugas-chupistas-chulos, destes últimos e do contribuinte, curiosamente nenhum deles vivo, quer os terminados em "ores" quer as rémoras destes, e de a páginas tantas ouvir-se argumentar que "neste momento já há músicos a passar fome". Lembrei-me, prontes...
«Meio milhão de portugueses precisa de ajuda alimentar
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E a Igreja tem o discurso da ambiguidade. Se, por um lado, há vozes que se levantam para criticar a política dos cortes cegos nas funções sociais do Estado e da austeridade do custe o que custar e do "ai aguenta, aguenta!", por outro há a igreja que rejubila com a ascensão da denominada economia social e das transferências de meios e competências do Estado para as IPSS, por si ou por interpostas pessoas por si controladas, com o argumento da proximidade e do conhecimento das pessoas e do terreno, e exige mais de modo a poder responder à política dos cortes cegos nas funções sociais do Estado e da austeridade do custe o que custar e do "ai aguenta, aguenta!", promovida pelo Governo das transferências do Orçamento do Estado para as IPSS e da delegação de comptetências que antes eram do Estado, do Estado social.
A escola pública que, em 40 anos de democracia, garantiu o acesso ao ensino e à educação, a todos sem excepção, independentemente da condição social e do poder económico, e que formou a esmagadora maioria dos cérebros, técnicos competentíssimos nas suas áreas, que agora demandam outros países em busca do que o seu país lhes nega; a escola pública que também formou a geração que, uma vez chegada ao poder, tem urgência em a desmantelar em favor do ensino privado e da livre escolha e da livre iniciativa e de um ensino liberto de ideologias e do cheque-ensino e do caralho, é a escola pública que agora se preocupa com o aproveitamento escolar dos filhos do cada vez mais lumpemproletariado, em espiral progressiva na sociedade em apenas dois anos de governação Cavaco Silva/ Passos Coelho/ Paulo Portas, e fá-lo pela mão de dois escolhidos de Paulo Portas - João Casanova de Almeida, secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, e Pedro Mota Soares, ministro Solidariedade e Segurança Social, depois de uma pré-campanha e campanha eleitoral a acenar ao povo com os amanhãs que cantam do "elevador social". Panorâmico para alguns, a caminho da sub-cave para outros. Cada um no seu andar, no lugar que lhe é devido.
[Imagem de autor desconhecido]