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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

|| Pata Agonia

por josé simões, em 08.06.12

 

 

 

Depois de um cromo, que por acaso era escritor, ou que era escritor por acaso, tanto faz para a qualidade da matéria e paz à sua alma, ter proposto, antes do tempo, a mudança da letra de A Portuguesa, era agora de retomar a ideia e, de caminho, já que estamos com as mãos na massa, mudar também o nome do país. Pata Agonia parece-me bem. Porque um povo que se deixa governar por Perestrellos, aprendizes de uma coisa qualquer que hão-de ser num futuro não muito distante, merece um nome a condizer.

 

Depois de ganhar curriculum a encorajar marinheiros [não é agora moda as empresas pregarem com os quadros superiores uma semana na recruta, junto com as tropas especiais, para fortalecer o espiríto de equipa e o caralho?} foi aplicar os conhecimentos a prestar serviços de consultoria e participações financeiras. Atente-se ao peru menor: «infelizmente a empresa nunca fez qualquer negócio com o Estado português». Lindo.

 

[Imagem The Rubber Duck Project  by Florentijn Hofman]

 

 

 

 

 

 

|| São todos doutores

por josé simões, em 30.05.12

 

 

 

E voltamos ao princípio. Ou antes, voltamos a de onde nunca saímos. Qual é a possibilidade do cidadão anónimo, ou, alargando o leque, do cidadão sem ligações aos partidos do "arco da governação" - PS, PSD, CDS/ PP -, qual é a possibilidade que esse cidadão tem de estar numa festa de aniversário com alguém ligado a um grande "grupo empresarial"? Miguel Relvas deixa cair na audição que esteve numa festa de aniversário em que também estava Silva Carvalho, o doutor Silva Carvalho. Silva Carvalho esteve na festa como "doutor"? Não sabemos. O que sabemos é que as pessoas votam nas pessoas, que formam e integram os partidos, para que lhes resolvam os problemas do dia-a-dia, para a boa governação, para a defesa da cousa pública e, as pessoas eleitas, eleitas pelos partidos, tratam de governar em família, de repartir o Estado entre si, ignorando o "resto", a paisagem. Os Donos de Portugal.

 

[Imagem]