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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

||| 4 anos que abalaram Portugal

por josé simões, em 15.04.15

 

 

 

Nem os bolcheviques sem saber ler nem escrever em 1917 no ministério das finanças russo foram tão incompetentes como o douto partido do contribuinte à frente da Secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais portuguesa em 2015.


[A imagem é minha]

 

 

 

 

||| Paulo Núncio, secretário de Estado do CDS, o partido do contribuinte

por josé simões, em 11.04.15

 

Vaselina.jpg

 

 

Contribuintes VIP, habilitados ao sorteio de um carro topo de gama.


«Fisco quer obrigar clientes a pagar dívidas de restaurantes»


[Imagem]

 

 

 

 

||| Neoliberalismo

por josé simões, em 24.11.14

 

Season’s Greetings From Big Brother.jpeg

 

 

 

Do Estado mau e totalitário, pago com o dinheiro dos cidadãos e a "pesar na economia", para o Estado bom e liberal, ao serviço do privado pago com o dinheiro do contribuinte, opressor do cidadão para benefício de meia dúzia de famílias.

 

“Mais de 2000 funcionários do fisco na cobrança das portagens”

 

“[...] do universo de funcionários afectos à justiça tributária [onde caem as cobranças coercivas], 90% está a tratar dos processos relativos às dívidas e contra-ordenações relacionadas com taxas de portagem

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

 

|| Um idiota útil

por josé simões, em 26.05.13

 

 

 

Os "olhos baixos do Presidente da República" é por causa da "neblina dos tempos que correm", já as comendas, as medalhas e as Ordens que, de vez em quando [mais as vezes que o quando], lhe "penduram ao peito", é pela entrega e empenho acéfalo que dedicou à causa desde os primórdios.

 

Não sei quantos anos, muitos, de carreira, a desempenhar com profissionalismo exemplar o papel de idiota útil, para mostrar ao auditório que a direita também tem gente na área da kultura [não é gralha] para, ao descer do pano, levar uma monumental vaia, da plateia ao balcão, e um pontapé no traseiro pelo dono da companhia. Há papéis vidas assim.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| Guerrilha urbana

por josé simões, em 22.02.13

 

 

 

«Em teoria, Passos Coelho pode até ser investigado pelas Finanças, por ter gasto um valor superior aos seus rendimentos. Vários serviços do Fisco […] admitiram a possibilidade de o primeiro-ministro poder vir a ser alvo de uma investigação das Finanças, uma vez que existem "mecanismos de fiscalização automáticos que disparam quando um contribuinte gasta em facturas mais do que aquilo que declara como rendimento"

 

[Imagem "Homes y muyeres de les J. S. U. faciendo la instrucción pa dir al frente", Xixón, 29. 03. 1937, autor desconhecido]

 

 

 

 

 

 

|| Tudo tão previsível

por josé simões, em 03.05.12

 

 

 

O novo argumentário dos situacionistas para dar a volta ao texto das políticas implementadas pelo Governo, que estão a levar as empresas à falência e consequente destruição de emprego, aumento da miséria e do fosso que separa os mais ricos dos mais pobres, é perguntar se as pessoas continuam a achar que é o Governo que cria empregos.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| Revelador

por josé simões, em 20.03.12

 

 

 

Mentirosos compulsivos que fazem toda uma pré-campanha e uma campanha eleitoral com a promessa de libertar o cidadão, as famílias, as empresas, da carga fiscal excessiva, como forma de potenciar o crescimento da economia, quando se alcandoram na cadeira do poder, além de não cumprirem o prometido, uma das primeiras medidas que tomam seja criminalizar a mentira na declaração de impostos.

 

E, antes da entrega, juramos sobre a Bíblia que tudo o que ali consta corresponde à verdade e nada mais que a verdade, assim Deus nos ajude?

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

 

 

|| Emagrecer o Estado

por josé simões, em 07.06.11

 

 

|| Lebensraum

por josé simões, em 02.06.11

 

 

 

Quem diz das Finanças podia ter dito do Trabalho e da Segurança Social, assim soa demasiado a update das declarações de frau Merkel:

 

«Trichet e Constâncio a favor de um Ministério das Finanças europeu»

 

(Imagem)

 

 

 

 

 

|| O Estado “socialista”

por josé simões, em 11.02.11

 

 

 

 

 

A Direita, sempre tão ciosa dos valores e da família, da família “verdadeira”, virou a cara para o lado e desatou a apontar os dedos todos da mão ao Estado. Ao Estado socialista, dizem. Ora deixa-me cá fazer contas e ver quem é que eram os socialistas que estavam na administração do Estado quando a penhora foi decidida…

 

 

 

 

 

 

 

|| Tempos que correm (O Estado Família)

por josé simões, em 10.02.11

 

 

 

 

 

O Estado que deu pela dívida por liquidar foi o mesmo Estado que não deu pelas pensões por levantar. Durante 9 anos. Nada de novo, é a função do Estado-contabilista que parimos dar pelo Deve e ignorar o Haver. O Estado é uma família moderna, desgraçado de quem tem uma. E a senhora tinha.

 

Ainda sou do tempo em que parava uma rua inteira para acudir a alguém que caía na calçada. Mas nesse tempo fugia-se mais aos impostos, dizem.

 

(Imagem Andy Warhol “Still-Life Polaroids”)

 

Adenda: «Um homem tem irmãos, um homem tem filhos, um homem constrói casas. Um homem “nos tempos de hoje” quando acorda está morto há dois anos em França.»

 

 

 

 

 

 

|| Qual foi a parte que eu não percebi?!

por josé simões, em 03.05.10

 

 

 

O Presidente da República recebe na residência oficial uma embaixada de ex-culpados pelo estado calamitoso a que chegaram as finanças públicas ex-responsáveis pela pasta das Finanças para «partilhar a sua preocupação pelo actual rumo económico do país».

 

Adenda: o nome de Miguel Cadilhe não consta na embaixada ao Presidente… Não é impunemente que se chama “pai do monstro” ao senhor Silva…

 

 

|| ¡Não Digas Cinco!

por josé simões, em 24.08.09

 

 

 

Ou fisco em formato Twitter, onde «o sistema informático dos serviços instaura processos de execução fiscal de forma automática», à imagem e semelhança daqueles que têm a “pouca sorte” de escrever “cinco” no microblog – por número ou por extenso –, e levam poucos segundos passados com uma reply em cima: «¿cinco? ... ¡Pues por el culo te la hinco!»

 

¿Cêntimos? E deixo à criatividade de cada um a rima adequada.

 

 

 

 

 

|| Message in the Bottle

por josé simões, em 09.04.09

 

Por exclusão de partes sobra a TMN. O que é nacional é bom, lá diz o spot publicitário. Apesar do crescimento de «10,8 por cento na comparação com o ano anterior», um bónus estatal em tempos de crise não é de menosprezar. Ora deixa lá ver, 500 mil contribuintes vezes…

 

Ao menos que os pontos acumulados serviam para renovar as frotas de telemóveis dos ministros e secretários de Estado.

 

(Banda sonora do dia)

 

Dá-me música que eu estou a gostar de ouvir!

por josé simões, em 23.11.07

 

Não podia estar mais de acordo com o que Manuel Carvalho assina hoje em editorial no Público:
 
“A inspecção da Provedoria de Justiça. Cujo diagnóstico arrasa a imagem de eficiência e produtividade da máquina fiscal e denuncia várias ilegalidades lesivas do Estado de Direito, não prescinde da intervenção do poder político ou de um inquérito judicial. Os apelos de Paulo Portas, que se insurge contra o “fanatismo fiscal” e reclama o respeito pela lei e pelas garantias dos contribuintes, têm de ser levados em conta.” (Negrito meu)
 
O que dá que pensar é o timming e a forma (abaixo-assinado), que Portas escolheu para introduzir o tema na ordem de trabalhos. Não foi Portas ministro de dois Governos, primeiro com Durão Barroso e depois com Santana Lopes, sendo que neste último a pasta das Finanças pertencia ao seu partido (Bagão Félix)? Não era Paulo Macedo responsável máximo pelo fisco durante esses dois Governos? Que fez Portas para inverter a situação? Nada!
 
Assim cheira-me a líder, de um partido político que não existe, desfragmentado por lutas intestinas promovidas por si próprio, candidato a líder e depois líder eleito; com a reputação e a idoneidade pelas horas da morte, e que busca assim a legitimidade que em consciência sabe não ter aos olhos dos eleitores. E nestas eu não embarco.
 
(Foto via Interfoto Agentur)