"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
Um deputado absolvido do crime de prestar falsas declarações em tribunal por não se encontrar sob juramento "Juro, por minha honra, dizer toda a verdade e só a verdade" e assim ter toda a liberdade para mentir ao juiz com quantos dentes tem na boca, sem perigo de meter em causa a sua honra nem de comprometer a investigação.
A justiça a gozar com gostar dela própria. O último que feche a porta e atire a chave ao rio.
Ministério Público arquiva processo contra deputado do Chega
Bruno Nunes, deputado eleito pelo partido que agora passa o pano das calças nas cadeiras onde antes se sentavam os doutores do CDS, inventou um esquema de legalização de paquistaneses em Setúbal, com a cumplicidade do ministério que tutela as polícias, sublinhou;
Rui Paulo Sousa, deputado eleito para ficar atrás do chefe no Parlamento a dizer "muito bem!" e "apoiado!", sentado nas cadeiras onde antes se sentavam os doutores do CDS, enquanto o ungido perora sobre todos os temas, é contra a imigração mas tem imigrantes indianos a trabalhar por conta, todos legais, não como aqueles na noite da passagem de ano no Terreiro do Paço, pela cara deles vê-se logo que entraram à socapa;
Pedro Frazão e Filipe Melo, deputados eleitos para passarem o pano das calças nas cadeiras onde antes se sentavam os doutores do CDS, dizerem "muito bem!" e "apoiado!" enquanto o chefe se desdobra a discorrer sobre todos os assuntos do dia, e para assinarem pedidos de presença de governantes em de audições urgentes e de interesse público fazem gazeta às audições pedidas. Apareceste tu? Apareceram eles.
É aqui que Luís Montenegro se propõe beber um copo de 3 caso no próximo 10 de Março a contagem dos votos não lhe chegue par se chegar ao poder.