"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
"Dois anos à espera [?] e agora o Costa demitiu-se e fica tudo fuuudido outra vez...", "É pá, porque é que o Costa se demitiu?", "Por causa lá daquela corja dele...", "Mano, nuuunca em tempo algum um ministro do MPLA se demitiu por causa dele quanto mais por causa de outros!".
No Fertagus de Setúbal para Roma-Areeiro à minha frente uma gaja de t-shirt preta, estampada com aquela famosa foto do Che tirada pelo Korda, ao lado, um gajo de t-shirt vermelha com uma cruz do pescoço ao umbigo e "Jesus Cristo" garrafal em Times New Roman branco. E isto deve querer dizer alguma coisa já que vou a terminar um livro há muito tempo adiado, O Pêndulo de Foucault do Umberto Eco.
É que para além do serviço prestado pela Fertagus, em termos de qualidade, conforto e segurança, ser infinitamente melhor que o prestado pela CP, os €62 de diferença no preço do título de transporte pagamos nós, contribuintes, quer sejamos ou não utentes do serviço, e que se calhar, bem feitas as contas, acabam por nos sair a nós, taxpayers (em inglês tem mais a ver com a realidade) por 100 ou mais euros porque, querer comparar a eficiência de uma empresa com a da outra, ao nível da produtividade versus numero de empregados e/ou gestores, é o mesmo que comparar o cu das calças com a Feira de Castro. Conversa da treta.