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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

A doutrina social dos que se benzem antes de pisarem o relvado

por josé simões, em 05.10.22

 

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A Federação Portuguesa de Futebol, entidade com estatuto de utilidade pública desportiva atribuída pelo Estado, urdiu um esquema com o seleccionador nacional para lesar o Estado, por via da fuga aos impostos, e continua tudo como se nada se tivesse passado. O seleccionador continua a seleccionar, o presidente do futebol continua a presidir ao futebol, o outro que fala sobre tudo e que chega à flash interview primeiro que os jogadores nunca ouviu falar no assunto, no fim acertam as contas com o fisco, e lá vamos cantando e rindo. É a doutrina social dos que se benzem antes de entrarem no relvado, vão perorar sobre a fé que muda vidas a plateias de devotos carentes de exemplo depois de terem ouvido o Papa pedir justiça fiscal e exortar ao pagamento de impostos. Amém.

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

Da indigência

por josé simões, em 14.10.19

 

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Depois de uma magistral derrota frente à Ucrânia o melhor que ocorreu à única Selecção do mundo onde os melhores não jogam, vítimas dos medos de um seleccionador a que os comentadeiros e analistas chamam de conservadorismo, foi uma exaltação no Twitter do capitão e dos objectivos e metas a que se propôs. Não explica tudo mas ajuda a perceber a lusitana cultura e crença no homem providencial, o D. Sebastião que numa jogada genial do sistema de jogo de 9 para 1, nos vai guiar à glória só ao alcance das selecções nacionais que teimam em jogar num colectivo de 11.

 

 

 

 

E andamos nisto há 2 mil anos...

por josé simões, em 25.06.18

 

Seminario de Madrid, Ramon Masats, 1960.jpg

 

 

"Graças a Deus passámos", Fernando Santos na flash interview.

 

Os outros, como não estão nas graças de Deus, não passaram. E andamos nisto há 2 mil anos...

 

[Imagem "Seminario de Madrid 1960", Ramon Masats]

 

 

 

 

A minha zona de conforto é o futebolês

por josé simões, em 13.06.16

 

Fernando Santos.jpeg

 

 

Quando a grande maioria das intervenções dos ouvintes/ espectadores nos directos de opinião nas rádios e televisões [Antena Aberta na Antena 1, Opinião Pública na SIC Notícias ou o Fórum na TSF, por exemplo] na análise ao trabalho da selecção nacional de futebol e ao trabalho de Fernando Santos começam ou terminam com um "é uma pessoa que sabe falar" está explicado porque é que em Portugal é tão fácil eleger personagens da estirpe de Cavaco, Barroso, Coelho, Portas e ilhas adjacentes. E se usar gravata e não for guedelhudo tanto melhor.


[Imagem]