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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Fascismo nunca mais!

por josé simões, em 14.01.19

 

alvaro de campos.jpg

 

 

[A imagem é minha]

 

 

 

 

As Descobertas

por josé simões, em 25.05.18

 

 

 

Achei por bem carregar esta delícia de João Villaret para a minha conta no Sapo antes que o politicamente correcto desate a rasgar páginas de Fernando Pessoa e a queimar o arquivo de imagens da RTP. [minuto 16:45]

 

               «Aqui ao leme sou mais do que eu:
               Sou um povo que quer o mar que é teu;
               E mais que o mostrengo, que me a alma teme
               E roda nas trevas do fim do mundo,
               Manda a vontade, que me ata ao leme,
               De El-Rei D. João Segundo!»

 

 

 

 

|| Eu hoje acordei assim

por josé simões, em 07.02.12

 

 

 

 

 

 

 

|| 13 de Junho de 1888

por josé simões, em 13.06.11

 

 

 

 

 

 

 

|| Lisboa, 13 de Junho de 1888 — Lisboa, 30 de Novembro de 1935

por josé simões, em 30.11.10

 

 

 

 

 

«Tenho náusea física da humanidade vulgar, que é, aliás, a única que há. E capricho, às vezes, em aprofundar essa náusea, como se pode provocar um vómito para aliviar a vontade de vomitar.»

 

O Livro do Desassossego, Bernardo Soares

 

 

 

 

 

 

Heterónimos

por josé simões, em 25.01.09

 

«Deves ter feito poucas aldrabices, deves; para andares sempre a mudar de nome…»

 

Nuno Lopes a falar com a estátua do Fernando Pessoa, n’ Os Contemporâneos.

 

Retratos da Galiza VI (Pessoa)

por josé simões, em 17.09.07

 

Dena.

Dena é uma aldeia no meio de nada e com pouco mais de 1 000 habitantes.

Mas tem uma razoável papelaria / livraria, cujo dono conhece e gosta de Fernando Pessoa. Cousas de Portugal e da literatura portuguesa na Galiza.

Fumar um charro

por josé simões, em 20.07.07

 Fernando Pessoa escreveu que não conhecia ninguém que tivesse levado porrada. Eu não conheço ninguém que nunca tenha fumado um charro; uma ganza; uma joint; uma broca; um porro – e fico-me por aqui, que não tenho um dicionário à mão. Aliás, não conheço é ninguém que se tenha ficado só por um! Até a espécie humana mais estúpida que alguma vez conheci, e que eram os bétinhos da JC no Liceu de Setúbal nos anos 80, o faziam. Bill Clinton é um caso à parte; diz que fumou mas não travou o fumo. Pois…

A polémica de fachada voltou à ordem de trabalhos, com quase metade do executivo de Gordon Brown a admitir ter fumado uns charritos. Convenientemente na juventude, que já foi há muito tempo, e é sobejamente sabido e por tudo e por nada dito que “em pequenino não conta”. Fachada, porque neste caso específico de fumar umas ganzitas, há sempre uma diferença entre aquilo que se diz em público e aquilo que se pensa na esfera privada; e a esfera privada não é tão privada como isso – inclui os amigos, que por sua vez têm outros amigos, que têm outros amigos, e ouros amigos que. Prontes! Toda a gente sabe, mas ninguém sabe de nada. Assim, se (quase) toda a gente já fumou um charro em privado, a única explicação plausível para a dificuldade de o admitir em público, prende-se com o facto de haverem “meia-dúzia” de pseudo moralistas que se movimentam na penumbra, e, conseguem mexer com os cordelinhos da sociedade. Quando a classe política perceber que ao admitir sem complexos, subterfúgios vários, ou jogos de palavras, que ter fumado ou fumar erva lhe pode granjear simpatias convertidas em votos, talvez as hipocrisias acabem e as surpresas vão ser mais que muitas.

Fumar ganzas!? Big deal!..