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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

"Resolver problemas concretos das pessoas"

por josé simões, em 12.03.24

 

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Caos no Serviço Nacional de Saúde, caos na escola pública, falta de profissionais - médicos, enfermeiros, professores, especialistas; greves dia sim dia sim, com os transportes à cabeça a tirarem do sério qualquer um; descontentamento nas polícias, bombeiros e forças armadas, não entrando no problema habitação que passou a ser problema desde que uma casa deixou de ser um bem de primeira necessidade para passar a activo financeiro; o caldo que potenciou a ascensão do partido do taberneiro nas urnas, o tal partido que "não tem capacidade de expor e resolver problemas concretos das pessoas [e que agora fica] com a capacidade de influenciar a agenda da direita moderada na próxima legislatura". O PS, com o senhor à cabeça enquanto ministro das Finanças, obviamente não tem nada a ver com isto. Obrigado Fernando Medina pela lucidez da análise.

 

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"Um esforçozinho"

por josé simões, em 04.06.23

 

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No dia a seguir ao Governo ter baixado o juro nos certificados de aforro para ver se o pagode fugia com as poupanças para a banca Marcelo pediu à banca "um esforçozinho" para um aumento das taxas de juro nos depósitos porque o pagode está a fugir para os certificados de aforro, quando toda a gente esperava que a caixa, o banco do Estado, aumentasse as taxas de juro sobre os depósitos e assim pressionar a banca privada.

Quatro dias levou o ministério de Medina, o ministro que só o é por ter perdido as autárquicas em Lisboa,  a responder ao pio do "homem da cadeira" do Banco CTT sobre os certificados de aforro e mais de seis meses de resposta a autorizar a compra de vacinas para o plano nacional. E quem disser isto e se atrever a fazer esta relação temporal é corrido de populista para cima.

 

"Um esforçozinho" para não sentir uma vergonha imensa pelo Presidente fala-barato que age como se fosse primeiro-ministro e como se todos os actos da governação de si dependenssem; "um esforçozinho" para não sentir uma vergonha imensa por um Governo alegadamente socialista mais rápido que a própria sombra a satisfazer desejos de banqueiros e uma eternidade perante a degradação do Serviço Nacional de Saúde e da saúde dos portugueses.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

O Pepe de Lampedusa

por josé simões, em 06.03.23

 

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Governo demite CEO e presidente da TAP. "Algo deve mudar para que tudo continue como está", já dizia o Pepe de Lampedusa. [E se gastou o carcanhol todo em Louboutines e vinho verde?]. Infelizmente entrámos num nível em que só a desconstrução pelo humor nos pode salvar.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

E ainda gozam com o pagode

por josé simões, em 28.12.22

 

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Como muito bem escreve o Pedro Amorim no Twitter, «"Período pessoalmente difícil" é aquele por que milhões de portugueses passam constantemente para viverem de forma digna e honesta, educar os filhos e pagar contas. E curriculum de enorme mérito é fazer tudo isto sem nunca ter recebido 500.000 duma indemnização indevida.»

 

Os saltitões de cartão do partido no bolso, de empresa em empresa com intervalos na política, vão acumulando currículo, é um facto indesmentível, um currículo não ao alcance, e na maioria dos casos vedado, a quem faz uma anónima carreira profissional, sem espírito trampolineiro, assim como indesmentível é a lata destes gajos, doutores gajos, apontados e nunca desmentidos à sucessão do líder. E foi precisa mais uma trampolinice para ficarmos todos a saber que em Portugal só há um partido que não é populista: o PS. PSD = populista; Chaga = populista; Bloco = populista; PCP = populista; PAN = populista; Livre = populista, assim como não populista é todo aquele que, fardado ou à paisana, veste a camisola do PS nas redes e passa o dia de pacote de OMO na mão na aldeia da roupa branca, tudo o resto é de populista para cima, eventualmente fascistas cheganos. Venham mais 500 k.

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

Honestidade na política e no debate político

por josé simões, em 27.10.22

 

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António Costa, e aquele que só é ministro das Finanças por ter perdido a câmara de Lisboa pelo voto popular, invocarem no Parlamento, e em todas as ocasiões com câmara de televisão por perto que lhes pareçam propicias, o acordo alcançado na câmara corporativa concertação social com a UGT para legitimar o Orçamento do Estado, pensam que atiram areia para os olhos do pagode mas acabam a fazer figura de impostores, por terem a perfeita noção de que o acordo não vale absolutamente nada, por a UGT ter zero implantação no terreno, no mundo laboral, como se o invocado acordo livrasse o país da contestação e da onda de greves que aí vem, como se tivesse comprado a paz social na administração pública.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Circo Medina

por josé simões, em 17.08.22

 

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Sérgio Figueiredo renunciou ao contrato de consultor no Ministério das Finanças. "Desisto. Ficou insuportável tanta agressividade e tamanha afronta, tantos insultos e insinuações. Vergo-me aos assassínios de carácter, atingido pela manada em fúria, ferido por um linchamento público e impiedoso". Dois anos depois de Luís Filipe Vieira ter retirado Fernando Medina, e António Costa, da comissão de honra da candidatura à presidência do Benfica. "É triste que, 46 anos depois do 25 de Abril, se tenha de censurar quem livremente decidiu manifestar-me o seu apoio, mas o populismo e a demagogia dos dias de hoje obrigam-me a fazê-lo de forma a terminar com uma polémica injustificada e profundamente hipócrita". Há quem se ponha a jeito e há quem tenha jeito.

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

O Pluto não é o filho da Pluta

por josé simões, em 14.08.22

 

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João Soares, na avença semanal na televisão pública, a meter as mãos no lume pela idoneidade, honestidade, e outras coisas terminadas em "ade", de Fernando Medina, porque conhece o pai e a mãe do dito cujo e isto é uma coisa da genética, quem sai aos seus não é de Genebra. O Pluto não é o filho da Pluta ou o grau zero do comentário político.

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

O aparelhismo parasita

por josé simões, em 11.08.22

 

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O que menos importa é a jiga-joga entre o Medina e o Figueiredo e o Figueiredo e o Medina, até porque esta veio tapar uma anterior e há-de haver uma próxima que virá tapar esta, que nem é exclusivo do PS e, na vertigem mediática e dos likes e indignações nas redes, daqui por meia-dúzia de semanas já ninguém se lembra disto e o Ventas do Chaga fez o barulho que tinha de fazer e também já vai noutra. O ponto é a montante, muito lá atrás, é o percurso político das nulidades carreiristas, tipo Medina, que invariável e inevitavelmente acabam secretários de Estado, ministros, lugares de decisão que implicam directamente com a qualidade de vida dos cidadãos. A isto chama-se o triunfo do aparelho partidário e fraca qualidade da democracia.

 

[Tom Byron na imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Tovarich Medina

por josé simões, em 10.06.21

 

Igor Palmin Tashkent, an underground transition, 1

 

Pedir desculpa e seguir em frente, procedimento válido para todos os cidadãos perante qualquer infração à lei.

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

Bonito, bonito

por josé simões, em 05.10.20

 

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Bonito, bonito não são as pirâmides do Egipto, que substituem os ditos cujos e o pito na versão educada. Bonito, bonito é ouvir Fernando Medina, presidente da Câmara de Lisboa, no 5 de Outubro a fazer um discurso encomendado por António Costa. "There Is No Alternative".

 

 

 

 

O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 17.07.20

 

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Pandemia pode ser oportunidade para resolver problemas no acesso à habitação em Lisboa.

Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa

 

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O país do Donaltim

por josé simões, em 30.06.20

 

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Marques Mendes aos domingos na SIC Notícias, Fernando Medina às segundas na TVI.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

A coerência fica-vos tão bem...

por josé simões, em 29.07.19

 

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Otelo Saraiva de Carvalho, que tem legalizada casa de construção clandestina com torre Walt Disney em pleno Parque Natural da Arrábida, assina manifesto contra os desmandos urbanísticos que descaracterizam a cidade de Lisboa. A coerência fica-vos tão bem...

 

Declaração de princípios: subscrevo na íntegra o manifesto e acho que a dupla Fernando Medina - Manuel Salgado a longo prazo vai ser mais perniciosa para a cidade que a de má memória Krus Abecasis - Tomás Taveira.

 

[A imagem é minha, assim como a bike]

 

 

 

 

Ora vamos lá a saber

por josé simões, em 05.09.18

 

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Fernando Medina, presidente da Câmara de Lisboa, sempre com a boca cheia do peso do transporte pessoal privado na cidade e nas emissões de carbono e do incentivo ao transporte público e nos passes sociais subsidiados pelo contribuinte seja ou não morador e/ ou trabalhador na cidade e na defesa do planeta e da qualidade de vida das cidades, utiliza que meio de transporte para chegar diariamente ao trabalho?

 

Jorge Sampaio, por exemplo, ia de autocarro e ainda devem haver por aí reportagens nos arquivos das televisões onde é visto a ir  a pé da Rua Padre António Vieira para a Praça do Município, e Boris Johnson, também por exemplo, imagem de marca de bike para a Mansion House em Walbrook.

 

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O senhor contribuinte roubado

por josé simões, em 04.09.18

 

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E depois, ao dia útil e à data em que escrevo, Sesimbra tem 27 ligações por autocarro a Lisboa [13 idas e 14 voltas] e Palmela tem 34 [17 idas e 17 voltas]. Fazendo as contas a uma média de 55 passageiros por bus e, partindo do princípio que vão todos cheios e atendendo a que Sesimbra não tem comboio [o resto do país também não mas isso é outro capítulo] e ao peso que esses passageiros têm no bolo global das dezenas de milhar de passageiros que se movimentam diariamente na Área Metropolitana de Lisboa, a gente percebe a "bondade" do valor a pagar pelos respectivos passes aparecer a abrir as notícias. Meter as pessoas de Sesimbra, Palmela e Pinhal Novo a subsidiar os transportes públicos de Lisboa em nome do valor do passe pago pelas pessoas de Sesimbra, Palmela e Pinhal Novo é uma ideia simplesmente genial.

 

Não lhes ocorreu avançar com o preço de um passe de autocarro entre Alcácer do Sal e Setúbal, ou entre Mértola e Beja, ou entre Montemor-o-Novo e Évora, que a "paisagem" não é para aqui chamada a estragar a imagem de Lisboa.

 

Mas se calhar há uma explicação lógica para tudo isto. Não passando pela cabeça de ninguém que a ideia não tenha sido previamente concertada entre António Costa e Fernando Medina, como a reacção foi adversa às reacções dos avençados de serviço às redes e que foram desde as auto-estradas, hospitais, escolas e universidades no resto do país pagas por Lisboa [juro, está no Twitter], até à solidariedade que é exigida aos países ricos do norte da Europa para com os pobres do sul e que não tem correspondência neste caso concreto que é o de meter os miseráveis do Alentejo a pagar o passe social aos ricos de Lisboa [juro, está no Twitter], até à Lisboa, criadora de 70% da riqueza produzida pelo país, mãos largas a distribuir por Setúbal, Aveiro, Braga, distritos onde as empresas desenvolvem a sua actividade económica e que, para o bem ou para o mal, arcam com as consequências ambientais e o desemprego provocado pelas sucessivas crises, económicas e sociais, o dinheiro que Lisboa arrecada por ser a cidade onde as empresas têm a sua sede fiscal [juro, está no Twitter], entrou em campo o ministro do Ambiente, magnânimo e abrangente.

 

E se fossem gozar com quem vos talhou as orelhas?

 

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