Já chegámos à Madeira?
"No 'O Diabo' desta semana, Alberto João Jardim observava: "Se fosse na Madeira, o que não seria! ..." Falava do caso do professor suspenso por uma funcionária zelosa, socialista e justiceira, que não admite aos que dependem dela que tenham má opinião do primeiro-ministro. E que se ponham com comentários impróprios, mesmo na privacidade do seu gabinete. Jardim tem razão. Se o caso ocorresse na Madeira, o que não seria!... Os socialistas não deixariam de gritar uma vez mais contra o défice democrático. E mais alto gritariam se um director-geral se lembrasse de abrir uma base de dados com fichas individuais de grevistas. Ou se o tribunal de Contas - uma força de bloqueio, visto do Funchal - detectasse 700 milhões de euros de despesas públicas irregulares. Será que, depois de tudo o que se disse sobre Jardim, a sua prática fez escola? Será que já chegámos à Madeira?"
Fernando Madrinha no Expresso de hoje.