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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa, mas a tradição ainda é o que era

por josé simões, em 12.09.24

 

Ernst_Thälmann_1932.jpg

 

 

"Bei der Auslösung von Streiks in den Betrieben […] sei die Hereinnahme von Nazis in die Streikkomitees […] absolut notwendig und erwünscht."

"Quando são desencadeadas greves nas empresas […] a inclusão dos nazis nos comités de greve […] é absolutamente necessária e desejável."

 

Ernst Thälmann, dirigente do Partido Comunista Alemão [KPD], fiel a Estaline, assassinado em 1944 em Buchenwald por ordem directa de Hitler.

 

Quando o inimigo era a social-democracia, rebaptizada social-fascismo por ordem de Moscovo, valeu tudo, até aliança com os nazis do NSDAP para piquetes de greve na Berliner Verkehrsgesellschaft, empresa de transportes de Berlim. Agora, quando o fascismo está aí outra vez em força e é cada vez mais urgente uma unidade e convergência entre forças democráticas e progressistas, há quem faça depender a participação numa manifestação anti-racista, no mesmo dia dia em que os fascistas organizam um desfile "contra a imigração", do suposto apoio à NATO, a força militar mais multicultural, multiétnica e multinacional da história, e um alegado silenciamento sobre as acções de Israel na Palestina. "Política unitária não é isto", política unitária é deixar o cérebro em casa e obedecer aos ditames do Comité Central.

 

Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa, mas a tradição ainda é o que era.

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

Obrigada, Pedro Passos Coelho

por josé simões, em 09.10.17

 

 

 

Tenho lido nos últimos dias vários elogios a Passos Coelho. É normal. Compreensível que os adeptos e amigos lamentem a sua saída da liderança do PSD e mais compreensível ainda que queiram consolá-lo na derrota. Já mais difícil é aceitar o conteúdo de tais odes.

Dizem por exemplo que "tem uma ideia para o país" e que quis fazer reformas "necessárias", como a da segurança social e da saúde. Devo ter andado distraída porque só vi cortes e mais cortes, na maioria apresentados como "transitórios". Não dei por qualquer proposta de reforma. E não se invoque como desculpa a obstaculização pelo Tribunal Constitucional porque quando este em agosto de 2014 chumbou a denominada "contribuição de sustentabilidade", apresentada em substituição da transitória CES (contribuição extraordinária de solidariedade), e que diminuía definitivamente as pensões de mais de mil euros, reconheceu a necessidade de uma reforma do sistema que assegurasse a "justiça intergeracional" enquanto verberava o executivo por só propor cortes cegos. Recorde-se aliás que o governo Passos nomeou pelo menos dois grupos de "sábios" para estudar um projeto de reforma da SS -- e nada. O "pensamento" de Passos nesta área merece pois tanto respeito como aqueles papéis da "reforma do Estado" que encomendou a Portas e que ainda hoje nos fazem rir.

E quanto a ideia para o país, a tal que nos asseveram que tem? Conto variadíssimas, enjorcadas e contraditórias. Será a que traduziu nos ataques que fez em 2009 a Ferreira Leite, defendendo o governo Sócrates e a sua aposta no investimento público? Ou a de 2010 e da revisão ultra liberal da Constituição que meteu ao bolso mal mergulhou a pique nas sondagens - na mesma época em que se dizia pela legalização do aborto, pelo casamento das pessoas do mesmo sexo, pela adoção por casais homossexuais e pela "legalização de todas as drogas" (modernices que abjurou a partir de 2011, votando contra a adoção por casais homossexuais e a legalização da canábis e tendo imposto "aconselhamento psicológico" compulsivo às mulheres que quisessem abortar e pagamento de taxa moderadora)? Será a da justificação do chumbo do célebre PEC IV por "atacar a despesa social (...), recorrendo aos aumentos de impostos e cortes cegos na despesa (...)" apesar de estar perfeitamente ciente de que ao falhanço daquele plano se seguiria irremediavelmente o pedido de resgate e medidas muito mais gravosas? Quiçá está plasmada no programa eleitoral do PSD, que já com o memorando da troika assinado ainda garantia que num governo chefiado por Passos "após PEC 1, 2 e 3, que impuseram sacrifícios a funcionários públicos, pensionistas e contribuintes em geral" a austeridade iria "incidir sobre as estruturas do Setor Público Administrativo, do Setor Empresarial do Estado e do "Novo Estado Paralelo", bem como através da reavaliação e reestruturação dos compromissos assumidos com as PPP"? Ou na campanha, quando jurava que nunca mexeria no subsídio de Natal? Ou, ao invés, encontramo-la na efetiva governação PSD e nos cortes sobre cortes a salários de funcionários públicos e pensões, no aumento de impostos que até o seu ministro das Finanças assumiu ser sem precedentes e na proclamação sanguinária de "ir além da troika"?

Não sabemos, nem quem o elogia nos satisfaz a curiosidade sobre de qual dos Passos fala. Só nos garante que se trata de "uma pessoa séria e lisa". Percebe-se a tentação de, por contraste, passar certificados de seriedade a quem não esteja indiciado de corrupção, mas mantenhamos os critérios: poderá ser sério quem assim muda de discurso? Pode ser séria a pessoa que em 2015 garantiu não ter entre 1999 e 2004 -- período em que, após sair do parlamento, trabalhou a recibos verdes para a Tecnoforma -- pagado contribuições à SS porque "não sabia que tinha de o fazer"? Que deputado e empresário seria este que não conhecia a legislação nem as obrigações fiscais básicas dos cidadãos? E que raio de lisura é a de quem mantém o apoio a um candidato autárquico que faz declarações racistas, acusando quem o critica por isso de "populismo e demagogia"? Ou a de quem aceitou apresentar um livro de "segredos de políticos" e manteve a intenção após saber-se dos nojos que lá constavam?

Não, não há aqui espaço para recordar todas as "lisuras" de Passos cidadão, político e governante; falemos então da coragem que lhe atribuem, a "de impor sacrifícios para salvar o país". Como é que compaginam isso com a alegação tantas vezes repetida de que todas as malfeitorias estavam inscritas no memorando assinado com a troika? É que das duas uma: ou teve a coragem de impor algo a que não era obrigado ou só fez o que era obrigatório fazer por via de um programa negociado por outros. Sendo que, como é sabido, o PSD participou ativamente na negociação entre Portugal e a troika (e por várias vias: António Borges era à época o chefe do FMI-Europa, posição em que ainda estava quando recomendou Vitor Gaspar para ministro das Finanças, e de onde saiu diretamente para estratega-mor das privatizações).

Lamento: não tenho prazer em zurzir em quem está de saída, mas o que é demais é demais. Há porém um inestimável serviço ao país pelo qual Passos ficará na história -- uniu a esquerda. E isso sim, é obra.

 

[Imagem]

 

 

 

 

||| Lembra-me aquela canção do Zeca

por josé simões, em 29.11.13

 

 

 

«No comboio descendente, Vinha tudo à gargalhada, Uns por verem rir os outros, E os outros sem ser por nada»

 

Uns porque é o partido irmão, E os outros porque são irmãos do partido, la-la-la.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

|| Que comigo vais levar, A cada canto, a cada lar (*)

por josé simões, em 22.10.10

 

 

 

«(…) para a matilha brejnev saltar, o pior (ou o melhor...) que lhe podes fazer é transcrever o "Avante". Eles conhecem a insanidade sectária e aventureira da linguagem de ódio que usam no íntimo e na intimidade (que tapam sobre política interna e destapam nas "relações internacionais"). E por isso sabem que se for exposta, tornada pública, não há mais poderoso veneno anticomunista. Não é preciso comentar nem criticar, basta transcrever o "Avante", o mais poderoso jornal anticomunista editado entre nós.» Na caixa de comentários.

 

(Via)

 

(*)

 

(Imagem El Martillo y La Hoz, Campesino extremeño en el verano de 1936, Martín Santos Yubero)

 

 

 

 

 

|| Ele sabe que nós sabemos do que é que ele está a falar

por josé simões, em 23.09.10

 

 

 

O “nós” são os que lêem (religiosamente) o Avante! , não os militantes do PCP que compram (religiosamente) o Avante! Há uma (graaaaande) diferença.

 

(Vale sobretudo pelos (excelentes) parágrafos de auto-critica sobre a liberdade de expressão e a independência dos órgãos de comunicação e a manipulação da informação e a voz do dono. Nas páginas do Avante! , muito bom. Upa, upa!)

 

 

 

 

 

|| Circus PIN

por josé simões, em 18.09.09

 

 

 

Eu também acho que "não pode ser o Governo a decidir que empresas salva".

 

Agarra-se aí nuns terrenos anteriormente vedados à construção por serem Reserva Ecológica Nacional ou Rede Natura 2000 ou Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina ou Parque Natural do Douro Internacional ou Barragem do Alqueva, de preferência e porque o Allgarve já secou, vendem-se ao preço da uva mijona porque neles não se pode sequer montar uma tenda de campismo selvagem quanto mais urbanizar, e depois o “empresário”-comprador, que invariavelmente se movimenta bem no backstage do poder, apresenta ao senhor Basílio Horta mais a sua API um plano de urbanização na área do turismo, bem sustentado localmente, criador de milhares de postos de trabalho, com zonas verdes a perder de vista e que são invariavelmente campos de golfe, e com um estudo de impacte ambiental inatacável não fora ter sido feito pela mesma entidade que apresenta o empreendimento. PIN aprovado pelo ministério da Economia.

 

Entram em acção as grandes construtoras que vão erguer o empreendimento, que concedem umas empreitadas a médias empresas, que concedem umas sub-empreitas a piquenas empresas, que concedem umas sub-sub-empreitas a outras ainda mais piquenas, e pelo meio os milhares de postos de trabalho afinal são para uns desgraçados ilegais que são pagos pela metade do que o contrato de trabalho estipula, sem contrato de trabalho, sem segurança social, sem quaisquer direitos e garantias e até mesmo sem a garantia de virem a receber no final do mês. Se isto não é o Governo a engordar, perdão, a salvar empresas, e mais grave, a destruir o património natural e ambiental que é de todos nós…

 

(Na imagem Circus Aerialist Bella Attardi, hanging on rope practicing aerial ballet for Ringling Bros)

 

 

|| Respeito

por josé simões, em 28.03.09

 

Não sei o que é mais lamentável, se a falta de respeito de José Sócrates pelos restantes espectadores, sabendo de antemão que o seu atraso iria atrasar o início da ópera; se a falta de respeito da organização pelo público pagante, ao atrasar o início do espectáculo por causa do primeiro-ministro.

 

De uma forma ou de outra o desconsiderado foi o suspeito do costume: o público, o cidadão anónimo, o que paga um serviço do seu bolso.

 

Mas nem tudo é mau, nem tudo é “lamentável”, recorrendo ao léxico usado por José Sócrates em situações mais ou menos recentes em que foi alvo de vaias e apupos. Talvez perceba agora que as pessoas não gostam de ser desconsideradas e desrespeitadas, e percebe-o logo numa situação em que não pode fazer uso do discurso do costume do “esses manifestantes eu conheço-os bem. São militantes e simpatizantes do PCP e os seus métodos são sobejamente conhecidos.

 

Banda sonora do dia.

 

(Imagem de Ray Harryhausen via Time)

 

 

Homofobia e Campanhas Negras explicadas a toda a gente por Alegoria

por josé simões, em 21.02.09

 

O Sampler é um equipamento que através de uma memória digital armazena sons para posteriormente os reproduzir. Foi um dos maiores responsáveis pela revolução da música electrónica e da música de dança. Com o Sampler, e recorrendo a loops, passou a ser possível manipular sons para criar novas e muito mais complexas melodias que as originalmente sampladas.

 

«A remix is an alternative version of a song, different from the original version. A remixer uses audio mixing to compose an alternate master recording of a song, adding or subtracting elements, or simply changing the equalization, dynamics, pitch, tempo, playing time, or almost any other aspect of the various musical components. Some remixes involve substantial changes to the arrangement of a recorded work, but many are subtle, such as creating a "vocal up" version of an album cut that emphasizes the lead singer's voice. A song may be remixed to give a song that was not popular a second chance at radio and club play, or to alter a song to suit a specific music genre or radio format. Remixes should not be confused with edits, which usually involve shortening a final stereo master for marketing purposes.»

(Link)

 

«Dark Side of the Rainbow (em português, O Lado Sombrio do Arco-íris) é o nome dado ao efeito criado ao tocar o álbum conceptual dos Pink Floyd The Dark Side of The Moon simultaneamente com o filme o Feiticeiro de Oz.»

(Link)

 

Este blogue não tem uma casa em Lisboa

por josé simões, em 03.10.08

 

Na Quadratura do Circulo, qualquer que fosse o tema em cima da mesa, qualquer que fosse o visado, desde o simples varredor das ruas ao Papa, era sabido que Jorge Coelho-comentador começava a sua intervenção com “é uma pessoa que eu conheço e que tenho em grande estima e simpatia e que aproveito para daqui lhe mandar um abraço”. Com o affairpatrimónio disponível, na imprensa e nos blogues, aqueles que condenam e criticam começam sempre com o “enfeite Jorge Coelho”: “conheço Baptista Bastos e Ana Sara Brito (…)”, como que a dizer “sou teu amigo, mas desta vez foste longe demais”. É o factor amiguismo e cumplicidade necessário ao processo criativo do artista.

 

Agora exigem que António Costa publique a lista com os beneficiários do “património disponível”. Só se for para se poder dizer “está aqui, preto no branco!”, porque para se saber quem é quem, basta fazer uma ronda aqui pela coluna da direita na secção blogues e ler o que foi escrito e, principalmente, o que não foi.

 

Mas atenção que a partir de hoje a legião dos críticos vai aumentar substancialmente. É que Fernanda Câncio escreveu sobre o “affair. E condenou. Agora já podem falar. Agora já têm opinião.

 

 

 

Abaixo de cão

por josé simões, em 18.04.08

 

 

“Abaixo de cão” foi este o termo usado por Marcelo Rebelo de Sousa para classificar o ataque do PSD à jornalista Fernanda Câncio, e que, conseguiu o pleno das criticas à liderança de Luís Filipe Menezes; jornalistas e respectivo sindicato incluído.
 
Hoje, a propósito da estreia de António Costa como comentador do programa A Quadratura do Círculo, lê-se no Diário de Notícias em artigo assinado por João Pedro Henriques (negrito meu):
 
“Um erro e uma omissão. Assim se estreou ontem António Costa (…) a omissão: discutia-se o acordo sobre a avaliação dos professores recentemente celebrado entre a Plataforma Sindical e o Governo. Todos os participantes o celebraram como positivo. Mas ninguém – por esquecimento ou talvez não – fez questão de recordar a Costa que a sua própria mulher tinha participado na "marcha da indignação" que em 8 de Março reuniu em Lisboa mais de cem mil professores contra o Governo.
 
Apraz-me dizer o seguinte: e se a mulher de António Costa fosse jornalista? O Sindicato dos Jornalistas vai tomar posição sobre o que escreve João Pedro Henriques, à semelhança do que fez sobre as barbaridades proferidas por Rui Gomes da Silva em relação a Fernanda Câncio? E irrelevante (para o sindicato e para o jornalista) a presumível relação da jornalista com o primeiro-ministro; mas a relação do presidente da Câmara de Lisboa com a sua esposa já nem por isso?
 
Era bom que estas coisas fossem de vez esclarecidas. Para não ficarmos todos com a ideia de “A Corporação no seu melhor!”.
 
(Foto de Madjid Aoudia)
 
 

A FERNANDA CÂNCIO É PRÉ-SOCRÁTICA

por josé simões, em 13.04.08
 
“Foi na sede do PSD a conferência de imprensa. E foi o vice-presidente Rui Gomes da Silva a falar. Ontem, ele disse que a RTP não devia contratar a jornalista Fernanda Câncio porque esta tem "um relacionamento com o primeiro-ministro". E concluiu: "Em política o que parece é." Aquela conferência de imprensa pareceu-me tola. E, como mais política não podia ser (na sede do PSD e com o vice-presidente), parecendo tola, foi.

E tendo sido tola porque sendo política o parecia, foi tola também porque os argumentos de Rui Gomes da Silva foram tolos. Pequenez sobre a qual eu era capaz de generosamente deitar um manto, não fosse ela também uma pulhice.
 
(…)
 
Pois a mim mais natural me parece que se contrate Fernanda Câncio como repórter do que Rui Gomes da Silva para dizer coisas em nome de um partido. Leio o que ainda esta semana Fernanda Câncio escreveu no DN, leio a conferência de imprensa de Rui Gomes da Silva, e se há que suspeitar de alguém por andar às cavalitas de alguma cunha, não é na jornalista que penso.

Fernanda Câncio tem "um relacionamento com o primeiro-ministro". Tem? Pois aí está outro mérito: conhecem fotos dela com o primeiro-ministro? Há-as, mas só tiradas à socapa. Conheço mais fotos de Rui Gomes da Silva com ex-primeiros-ministros. Num país de apêndices militantes, gente que se baba por frequentar os poderosos - e faz gala de o mostrar -, haja alguém como a Câncio que, se anda com o primeiro-ministro, não aparece. Essa é que era a frase, Rui Gomes da Silva: se não aparece, é. A Fernanda Câncio é.”
 
Ferreira Fernandes hoje no Diário de Notícias
 
 

SENHOR DOUTOR, DÁ LICENÇA QUE O CORPO SEJA MEU?

por josé simões, em 16.11.07
Fernanda Câncio no Diário de Notícias:
 
Imagine que, sendo mulher, deseja laquear as trompas. Ou que, sendo homem, quer fazer uma vasectomia. Lá terá as suas razões, sejam elas quais forem, e dirige-se a um médico competente para a dita operação. Não se surpreenda, no entanto, se este lhe fizer saber que para proceder à cirurgia tem de lhe fazer prova da autorização do seu cônjuge. Acha estranho? Acha inaceitável? Inconstitucional? Ilegítimo? Ridículo? Antiético? Pois este requisito está claramente plasmado no número 3 do artigo 54.º do Código Deontológico dos médicos portugueses: "A esterilização reversível é permitida perante situações que objectivamente a justifiquem, e precedendo sempre o consentimento expresso do esterilizado e do respectivo cônjuge, quando casado." (Continuar a ler aqui)