"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
Hundreds of women marched through Mexico's capital Monday to demand nationwide legalization of abortion, leading to clashes with police who blocked their way.
Uma perfeita imbecil escreve um "artigo de opinião" a defender a "suspensão temporária do poder de voto dos homens brancos", mas tal tem de ser lido no princípio da liberdade de expressão e de pontos de vista diferentes, da democracia interna da organização, nunca vinculativo às outras associadas, que feminismo não é isto. A democracia de retirar um direito democrático a outrem com base no sexo e na cor da pele, contrário à Constituição da República, que manteve o artigo online, só retirado por acusação de plágio, mais forte do que o fascismo de retirar o voto e o racismo da cor da pele.
Uma apresentadora, membro de uma associação feminista, é pivô de um reality show num canal generalista em horário nobre onde uma catrefa de mulheres se dispõe a casar com um macho man, coitadinhas vitímas do machismo, ali obrigadas ainda que indirectamente pela cultura e educação do patriarcado onde cresceram desde pequeninas ao lado das mães, desencadeando a ira de uma outra escriba da associação e um ror de considerações, mas tal tem de ser lido no princípio da liberdade de expressão e de pontos de vista diferentes, da democracia interna da organização [e do ganhar a vidinha que custa a todas], nunca vinculativo às outras associadas, que feminismo não é isto.
Ninguém vincula ninguém, ninguém obriga ninguém, não há uma linha editorial, é o chamado feminismo em modo franchising e time-sharing onde cada cabeça escreve o que lhe dá na pancada. Nem numa claque de futebol.
"O potencial matrimonial reside, precisamente, no amparo e na necessidade de segurança. A mulher gosta de se sentir útil, de ser a retaguarda e de criar a estabilidade familiar, para que o marido possa ser profissionalmente bem sucedido. Esse sucesso é também o seu sucesso! Por norma, não se incomoda em ter menos rendimentos que o marido, até pelo contrário. Gosta, sim, que seja este a obtê-los, sendo para si um motivo de orgulho. Porquê? Porque lhe confere a sensação de protecção e de segurança. Demonstra-lhe que, apesar poder ter uma carreira mais condicionada, pelo facto de assumir o papel de esposa e mãe, a mulher conta com esse suporte e apoio do marido, para que nada falte. Por outro lado, aprecia a ideia de “ter casado bem”, como se fosse este também um ponto de honra."