"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
Para não nos tomarem a todos por parvos, explicavam-nos, por A + B, relação causa-efeito, com números e gráficos, pode ser mesmo em economês, como é que as 'reformas' levadas a cabo pelo Governo da direita radical tiveram como consequência o crescimento económico e o aumento das exportações, e a gente até faz o favor de esquecer que as 'reformas' levadas a cabo pelo Governo da direita radical foram revogadas, 'deitadas abaixo' pelo 'Governo das esquerdas', segundo a narrativa da direita radical apeada do Governo.
Entre 2011 e 2015 o mérito do Governo da direita radical [PSD/ CDS] em conseguir o crescimento do PIB na base do aumento das exportações e na aposta no turismo. De 2015 até ontem é um crescimento com pés de barro e de risco porque assente nas exportações e no turismo.
E as pessoas continuam a ser enganadas pelas operadores da televisão por cabo com a oferta de cento e não sei quantos canais pela "módica quantia de ___", quando só vêm 4 e todos reproduzem o mesmo discurso sem diferença entre si que não seja no logótipo.
«São "o porta-aviões da recuperação do nosso país", disse. Escusou-se a falar de outro tema.». Compreende-se. Haja alguém que pague a história trágico-marítima que dá título ao post.
Independentemente de dois terços do aumento das exportações serem por conta da nova unidade de refinação da Galp, independentemente deste aumento das exportações não ser acompanhado por um estudo que o reflicta na criação de riqueza e emprego, sublinhar emprego, a menos que seja, e é, para efeitos de propaganda governamental, como é que para o "cabaz das exportações" entra algo que Portugal não produz, os derivados do petróleo, petróleo importado por Portugal, logo saída de divisas [+ exportações = + importações]?