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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

||| Sistema capitalista aplicado ao ensino

por josé simões, em 24.01.15

 

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Se uma pessoa paga por um serviço é para ser bem servida e ver resultados. Ponto final. Caso contrário muda de operador, de fornecedor, que a concorrência é boa e estimula a economia. Agora pagar caro no privado para obter os mesmos resultados que no público tendencialmente gratuito, onde é que já se viu? Que se privatizem os exames nacionais, de certeza que é uma hipótese a considerar. Até porque isto é sintoma de que há demasiado Estado nos exames e o mercado há-de acabar por se auto-regular se o deixarem funcionar.


«Dois investigadores do Centro de Investigação e Intervenção Educativas da Universidade do Porto chegaram à conclusão que “dois alunos com prestação idêntica nos exames nacionais facilmente podem ter discrepâncias de 2 (ou até 4) valores nas suas notas internas, consoante a escola escolhida”


A maioria são privadas no Norte do país”»


[Imagem]

 

 

 

 

|| Sensação de impotência e sentimento de revolta é o que me vai na alma; dá para passar no exame?

por josé simões, em 27.07.11

 

 

 

Mas, como diz o povo, a culpa também não é deles, é de quem os fez assim:

 

«se deveu ao facto de os alunos terem confundido sensações com sentimentos»

 

(Imagem de Romaric Tisserand)

 

 

 

 

 

 

 

|| Por causa da “ajuda” do Governo, mais de metade dos alunos… (*)

por josé simões, em 15.07.11

 

 

 

Bastou “um acréscimo de exigência” para se constatar que, pelos vistos, “os alunos estavam um bocado esquecidos”.

 

Como é que quem nunca soube, porque nunca lhe foi exigido que soubesse, pode esquecer? (Resta-lhes sempre o Novas Oportunidades…).

 

(*) Adaptação de uma notícia que fez manchete esta semana

 

(Imagem Love-Hate Graffiti, New Orleans, 1937 by John Gutmann)

 

 

 

 

 

 

|| E o senhor bastonário da Ordem dos Médicos não tem nada para dizer?

por josé simões, em 08.01.11

 

 

 

 

É prática corrente, quando as coisas não são do agrado ou não correm de maré, em todas as empresas e ramos de actividade, e não há cidadão que não conheça ou não tenha já tenha ouvido falar em casos semelhantes, com um sorriso cúmplice, ignorando (ou fingindo ignorar) que é a sua cumplicidade que paga a chico-espertice com o dinheiro dos seus impostos. Infelizmente só chega às primeiras páginas por portas travessas.

A notícia devia ser “Médicos continuam a passar atestados a pedido e sem justificação clínica”:

 

«Profs voltam a ‘adoecer’ nos exames»

 

(Imagem de autor desconhecido)

 

 

 

 

 

 

 

Nem tudo são más notícias na Educação

por josé simões, em 27.07.07

No dia 19 de Julho insurgi-me aqui, contra os erros sistemáticos nos enunciados das provas de exame. É já uma tradição. E perguntava eu:

 

«Senhora ministra da Educação: uma vez que, e segundo o director do Gave , «este é um trabalho de equipa», com os péssimos resultados por todos conhecidos, não será de aplicar aqui a lei do despedimento colectivo com justa causa?»

Hoje fiquei agradavelmente surpreendido ao ler no Diário de Notícias que: «Os autores dos exames nacionais em que o Ministério assumiu a existência de erros (...) não voltarão a ser convidados a participar na elaboração de provas. A garantia foi dada ao DN pelo secretário de Estado a Educação, Valter Lemos, (...) "Com certeza (que quem cometeu esses erros) não será convidado, como é evidente", disse o secretário de Estado, (...)»

 

Nem tudo são más notícias na educação. No entanto manda a prudência, aguardemos pela próxima época de exames. Até lá, o benefício da dúvida para o ministério, pelas intenção em resolver a coisa.