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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 19.10.22

 

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Erdogan diz que Europa pode comprar gás russo à Turquia após acordo com Putin

 

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Rewind/ Fast Forward

por josé simões, em 11.07.22

 

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Os donos da democracia

por josé simões, em 31.05.22

 

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Orbán, o homem de mão de Putin dentro da União Europeia, crescido e engordado pelo Partido Popular Europeu, da direita dona da democracia. Anos a fio com o comunismo, Cuba e a Venezuela, o esquerdismo e o 25 de Novembro, o totalitarismo comunista, rebéubéu pardais ao ninho, enquanto engordavam Orbán. Agora estamos reféns do Putin, pelas posições do camarada húngaro, e os donos da democracia nem um pio.

 

Anos a fio com a independência da magistratura, a separação dos poderes, o primado do direito e o respeito pelos direitos humanos, enquanto na Hungria, mesmo debaixo dos doutos e democráticos narizes, Orbán limpava o rabo a isso tudo e ainda à independência da comunicação social, para agora se ensaiar dentro de portas uma "via GOP" na tomada por dentro do Constitucional, com a indicação, pelos pares da direita dona da democracia, de um fanático que defende a punição do mensageiro - a comunicação social, no caso de fugas ao segredo de justiça, e cita como fonte científica experiências levadas a cabo pelos nazis em campos de concentração, tudo isto explicável e desculpável ao abrigo do princípio da "liberdade de expressão".

 

A direita, dona da democracia, tem um problema com a democracia.

 

 

 

 

Dia da Europa

por josé simões, em 09.05.22

 

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Dia da Europa

 

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A estratégia do medo

por josé simões, em 26.04.22

 

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Primeiro Putin insinuou a resposta nuclear caso a NATO fosse em socorro da Ucrânia, depois Peskov, porta-voz do Kremlin, apareceu a falar em devastação nunca vista no continente europeu em caso de interferência de terceiros no conflito, ontem o ministro dos Estrangeiros russo, Lavrov, vem com o perigo real de uma III Guerra Mundial. Depois de milhares de mortos e de milhões de refugiados na Ucrânia, da destruição do país - de escolas a hospitais, passando infantários, bairros habitacionais, fábricas, cidades inteiras arrasadas, mais os crimes de guerra contra civis e a violação como arma. No entretanto a imprensa russa vai preparando a opinião pública para uma nova frente, uma 5.ª Coluna na Gagaúzia invocada por um general moldavos e "a Roménia não poderá ajudar a Moldávia no momento certo, pois é um país da OTAN e sua participação em uma operação fora da aliança significará o início de uma terceira guerra mundial". Até quando Putin vai avançar na reconstrução do império soviético, escudado na estratégia do medo, perante a passividade da NATO e dos Estados Unidos, é a questão que se coloca.

 

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A diferença entre a América da acção no terreno e a Europa do parlapiê

por josé simões, em 27.08.21

 

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Daqui por uns anos vamos assistir a afegãos que chegaram em crianças à Europa, ou a descendentes de afegãos fugidos na retirada americana, envolvidos em atentados e acções terroristas e, aos mesmos afegãos e descendentes chegados aos States, integrados na sociedade e a trabalharem para departamentos de Estado com actividade na região. É a diferença entre ir para a América da acção no terreno e vir para a Europa do parlapiê.

 

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Ritchie Boys

 

 

 

 

Brand New Reality

por josé simões, em 01.07.21

 

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The pervasive effect of brands in the European migrant crisis.

 

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A bondade de Herr Schäuble

por josé simões, em 26.05.20

 

 

 

"If Europe wants to have any chance at all, it must now show solidarity and prove it is capable to act. Additional loans to the member states would have been stones instead of bread, because several are already heavily indebted, disse Herr Wolfgang Schäuble nos idos de Maio de 2020. E também disse "Germans have an overarching self-interest that Europe gets back on its feet.", mas esta parte não coube no tweet que só permite 240 caracteres.

 

 

 

 

Seria para rir caso não fosse trágico

por josé simões, em 05.03.20

 

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Contava o malogrado Jorge Palhas que chegado à Argélia por via terrestre não o tinham deixado entrar porque vinha de Marrocos com quem estavam de relações cortadas, por causa de guerras antigas e da Frente Polisario, e que regressado a Marrocos, pelo mesmo caminho e apenas alguns minutos depois, os mesmos guardas fronteiriços que havia pouco o tinham visto sair agora não o queriam deixar entrar porque vinha da Argélia com quem Marrocos estava de relações cortadas, por causa de guerras antigas e da Frente Polisario, tendo ele ali permanecido, em "terra de ninguém", um dia inteiro à conversa com os ditos fronteiriços e só conseguindo voltar a entrar depois da mudança da guarda e pelo seu conhecimento do Alcorão. E ria-se muito de todas as vezes que contava a história.

 

Hoje a Turquia envia reforços para a fronteira para impedir a Grécia de repelir migrantes mandados para a fronteira pela Turquia. Não há rendição da guarda nem Alcorão que os salve e seria para rir caso não fosse trágico.

 

[Na imagem o Nowhere Bus de Jamie Reid]

 

 

 

 

50 anos antes, 50 anos depois

por josé simões, em 03.03.20

 

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Em 1970 Walid Ebeid pintou The Immigrant, uma cena que viria a ser banal 50 anos depois nas praias do sul da Europa.

 

 

 

 

Land ho!

por josé simões, em 03.03.20

 

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Thousands of Migrants Attempt to Cross Into Europe From Turkey

 

 

 

 

"O coração das trevas" vs. a "aliança europeísta" de António Costa para derrotar a extrema-direita

por josé simões, em 02.07.19

 

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Mais uma vez a extrema-direita a cumprir a função para a qual foi criada: perpetuar no poder a direita do "sentido de Estado", com o voto da "aliança europeísta" constituída para derrotar a extrema-direita e salvar a Europa. Se o ridículo matasse...

 

[Imagem]

 

 

 

 

O que é que mudou desde 1982?

por josé simões, em 14.05.19

 

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               "Can you really cough it up loud and strong
               The immigrants
               They wanna sing all night long
               It could be anywhere
               Most likely could be any frontier
               Any hemisphere
               No man's land and there ain't no asylum here
               King solomon he never lived round here

               Go straight to hell boys"

 

 

O que é que realmente mudou na Europa, e no mundo, desde 14 de Maio de 1982, dia em que Straight To Hell saiu em formato vinil como sexto e último tema do Lado A de Combat Rock?

 

[Na imagem "Matteo Salvini and Viktor Orban view the Hungary-Serbia border from a watchtower near Roszke" © AP]

 

 

 

 

"Alors merde!"

por josé simões, em 16.09.18

 

 

 

En Luxemburgo, querido señor, tuvimos decenas de miles de italianos que vinieron a trabajar, como inmigrantes, porque en Italia no teníais dinero para vuestros hijos

 

 

 

 

O triunfo dos gordos

por josé simões, em 29.08.18

 

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Ainda sou do tempo em que os U2 eram magros e genuínos e que foi mais ou menos por entre 1980 com Boy e 1983 com o inaudível War, quem disser que o conseguiu ouvir de seguida da primeira à última faixa está a mentir, passando por 1981 com October, no tempo de tocarem para umas quantas centenas em Vilar de Mouros, que na sua grande maioria nem sequer lá tinham ido por eles, e no tempo em que não faziam "grandes músicas" para a RFM passar e as que eram realmente grandes iam parar ao Index.

Depois veio a cedência comercial The Unforgettable Fire, que a vidinha custa a todos, e é legitímo e cada um escolhe o caminho que quer trilhar e, fezada, logo no ano seguinte, na embalagem do sucesso global (Feed The World) Do they Know It's Christmas Time pela Band Aid, vem o Live Aid, que cai que nem ginjas numa juventude globalizada, a ressacar da new wave e do pop manhoso dos 80s, sem choque de gerações e órfã de grandes causas. Alimentou-se África e o 'Virgin Prune" frontman Bono, que já tinha perdido a virgindade e que de ameixa não tinha nada, rapidamente percebeu que quanto mais aparecesse e quanto mais desse a cara ao manifesto mais pingava. E foi um fartote. ONU, presidentes, ministros, governos, era ir a todas e até a Davos, Mandela, meter umas imagens fortes nos ecrãs dos concertos ao vivo e umas palavras do Dr. King, beija-mão papal, o Papa a beijar a mão a Bono, e era o "nosso" homem global, a "nossa" voz, o "nosso" líder a bater o pé às corporações, às marcas, aos donos do mundo Nem sei se não ganharam um Nobel qualquer, os U2 por interposta pessoa, o vocalista.

Alimentaram-se assim e engordaram os U2 e, como diz o pagode, "dinheiro puxa dinheiro" e como o dinheiro é sempre pouco e um músico não dura sempre, vai de retirar o dinheirinho da querida Irlanda e depositá-lo na Holanda, que isto é tudo Europa e a carga fiscal é mais baixa. E, como diz o pagode "dinheiro puxa dinheiro" e como o dinheiro é sempre pouco e um músico não dura sempre, vai de investir através de paraísos fiscais, que é tudo legal, não há aqui qualquer espécie de crime, não há aqui nada para ver, é circular, é circular.

Mas, como já são muitos anos a virar palcos e a fazer depósitos bancários e África saiu da agenda mediática e o mainstream não importuna nem políticos nem multinacionais, há que inventar uma bandeira para enfeitar os concertos, e o nacionalismo e o autoritarismo e o Steve Bannon e o Orbán e o Salvini estão mesmo aqui à mão, mesmo que se alimentem de apontar à opinião pública dos respectivos países os ricos e os poderosos que fogem a pagar os impostos nos países de origem e investem o pecúlio amealhado pelos labirintícos paraísos fiscais, de bandeira da união Europeia na mão e na lapela do casaco. 

 

Europe is a thought that needs to become a feeling

The word patriotism has been stolen from us by nationalists and extremists. Real patriots seek unity above homogeneity. Can we put our hearts into this struggle?

 

Ainda sou do tempo em que os U2 eram magros. E genuínos.