Não ter a puta da vergonha na cara é isto
Semanas a fio com "os socialistas" e "os secretários de Estado socialistas" e "os ministros socialistas" e "a promiscuidade do partido socialista" na boca. A boca toda cheia.
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Semanas a fio com "os socialistas" e "os secretários de Estado socialistas" e "os ministros socialistas" e "a promiscuidade do partido socialista" na boca. A boca toda cheia.
O espécime, que se a sociedade estiver preparada passa a ser a favor da adopção gay, é o espécime que depois, e só depois, de ter visto as notícias é que deu por a justificação não ter cabimento. Groucho Marx é que os topava à distância, "those are my principles, and if you don't like them... well, I have others."
es.pé.ci.me
[latim specimen, -inis, prova, indício, marca, modelo, ideal, exemplo, amostra]
substantivo masculino
1. Unidade que pode representar ou exemplificar um conjunto de unidades = Amostra, Modelo
2. Cada uma das unidades de uma série ou colecção = Exemplar
3. [Biologia, Medicina] Indivíduo de uma espécie ou variedade = Exemplar
A menos que venha aí uma gataria escondida com o rabo de fora estas demissões dos secretários de Estado fazem tanto sentido coma esta primeira de A Bola um ano depois.
Temos assim três – 3 – três secretários de Estado que por ausência de coluna vertebral não se demitem nem são demitidos por falta de autoridade do primeiro-ministro, inibidos ou condicionados nas suas funções governativas, amnistiados da sua parolice e irresponsabilidade por um código de conduta a aprovar em Setembro. É uma alegria.
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Não é o líder da JSD de Braga vir a terreiro criticar Hugo Soares, Luís Montenegro e Luís Campos Ferreira por terem terem viajado para ver o campeonato europeu de futebol a convite de Joaquim Oliveira [Olivedesportos], quando o PSD critica o pagamento de viagens do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Rocha Andrade, pela Galp, com um lapidar "não podemos apregoar um caminho e os nossos representantes fazerem o contrário. Não podemos pedir explicações ao secretário de Estado dos Assuntos Fiscais que vai ao Europeu a convite da Galp e ser surpreendidos pela intimidade do líder parlamentar [Luís Montenegro] e do seu primeiro vice-presidente, Hugo Soares, com interesses empresariais. Não podemos condenar politicamente o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, quando o nosso líder parlamentar e o seu primeiro vice-presidente Hugo Soares aceitam participar em viagens de amigos, não dignificando e honrando as funções que exercem. Este caso é uma verdadeira pouca vergonha que não podemos aceitar de modo algum", não.
O que é absolutamente maravilhoso é, pelo meio da rabecada dada, Firmino Vila Verde Costa ter metido o primeiro-ministro no exílio ao barulho com um "o país espera mais do PSD e o líder do partido, Passos Coelho, não merece, pelo esforço que fez pelo país, este tipo de demonstrações", confirmando os zum-zuns que dão conta da crescente divisão dentro do partido, das margens cada vez mais apertadas para Passos Coelho, enquanto a bancada para lamentar [não é gralha] lhe vai minando o caminho.
[Imagem]
[Twitter]
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Da música de Pedro Abrunhosa, morte-lenta a embalar os adeptos e o futebol da Selecção, já ninguém se lembra. Nunca ninguém se lembrou. Apesar da insistência com o tema, nos écrans dos estádios em karaoke, antes, depois e em todos os intervalos possíveis dos jogos e com o próprio, em tournée de playback, aos saltos pelo relvado da Luz num amigável de goleada. Isso agora também não interessa nada, os milhares de euros metidos pela Federação Portuguesa de Futebol no bolso do homem que fala sobre músicas já lá estão. "Vamos lá cambada, todos à molhada", isto é business total, a vidinha custa a todos e os últimos discos têm sido um flop de vendas. Ter amigos é isto.
[A imagem é a primeira página do diário i]
Podem as primeiras páginas de um jornal explicar um país?
O futebol são onze contra onze e no fim o Benfica engana os alemães do Bayern. Alguém ainda se lembra?
O médio Renato Sanches, lançado a jogo ao intervalo, foi o melhor em campo no duelo com a Croácia, segundo revelou a UEFA pouco depois do apito final da partida realizada em Lens.
[Eddy Grant na imagem que era o que havia disponível no Google mais parecido com o 'musgas']
Ainda sou do tempo da "liberdade de expressão" invocada pelo Correio da Manha para poder escrever nas páginas do jornal o que lhe ia na alma [isto para não ser insultuoso], até às vezes para reproduzir os "boatos, calúnias e mentiras" que as "redes sociais" propagavam.
Lies are being spread on social media about CM and CMTV
Mensonges sur les réseaux sociaux contre CM et CMTV
Mentiras en las redes sociales contra el CM y CMTV
Esqueceram-se do alemão e do mandarim.
[Imagem]
No cachecol é possível ler "não" e "milhões". Será em homenagem a Maria Luís Albuquerque, ex-ministra das Finanças e ex-colega de governo no Governo da direita radical, que se notabilizou por esconder o Banif debaixo do tapete para não estragar a saída limpa e o relógio de Paulo Portas em marcha à ré e por ter fingido que não sabia nada de nada da Caixa Geral de Depósitos, que interessava/ interessa escavacar para dar de mão beijada a interesses privados com o nome de privatização?
[Via]
[Via]
É o nosso capitão [Ró-nàldo, como dizem nas televisões], queremos muito ajudá-lo.
João Mário, na flash interview a seguir ao Hungria 3 – Portugal 3, a explicar a mentalidade de merda que se reflecte no futebol de merda e nas prestações sofríveis da selecção nacional de futebol desde o primeiro jogo da fase de apuramento para o Euro 2016.
Logo a seguir na flash interview falou Rebelo de Sousa, Marcelo, Presidente da República de Portugal, ainda antes de Fernando Santos, seleccionador. A sério.
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O curioso nisto dos futebóis fora de portas de quatro em quatro anos é que no intimo, mesmo lá no íntimo dos íntimos, e perguntem a qualquer emigrante, of the record, o que os emigrantes mais desejam nos dias de espera à porta do centro de estágio a gritar "Portugal!" é ver acontecer, step by step, as vitórias da selecção nacional que a hão-de levar até à vitória final, na final contra a França, para poderem atirar em cara aos colegas de trabalho, ao patrão, ao empregador, ao país que os acolheu, a superioridade de um país, o seu, que os desprezou, e isto é qualquer coisa do campo do realismo mágico protagonizado pelos deserdados do neo-realismo.
[Imagem “Immigrés portugais à Hendaye en transit pour Paris, Mars 1965”, Gérald Bloncourt]
É a diferença entre o futebol da selecção de Fernando Santos e o futebol da selecção de Paulo Bento.
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