"Derrubar monumentos"
"Andou a derrubar monumentos de quem combateu o nazismo", mais rápido que a própria sombra foi o responso dos minions, do partido que não é putinista, de plantão às redes assim que se soube que Kaja Kallas tinha sido nomeada chefe da diplomacia Europeia.
Kaja Kallas não andou a derrubar monumentos a soldados da União Soviética, a potência invasora e ocupante em 1940 de um país independente da Rússia desde 1918, após o pacto Ribbentrop-Molotov, em 1939 a dividir a Europa em esferas de influência entre a URSS e a Alemanha, a tal dos nazis.
Kaja Kallas não andou a derrubar monumentos a soldados da potência ocupante que entre 1940 e 1941 assassinou e deportou os líderes políticos do país para o Gulag em regiões remotas da União Soviética, assim como milhares de cidadãos anónimos cujo único pecado foi querem a independência do seu país.
Kaja Kallas não andou a derrubar monumentos a soldados da potência ocupante que integrou à força no Exército Vermelho milhares de jovens estonianos, assim como Kaja Kallas não andou andou a derrubar monumentos a soldados da potência ocupante que pelas mãos da polícia política - NKVD, depois KGB, executou sumariamente os presos políticos do país.
Não, Kaja Kallas "andou a derrubar monumentos de quem combateu o nazismo" o que em pecepêz significa que Kaja Kallas é no mínimo nazi. Pior que isto só os azoves na Ucrânia que, quais salazarinhos, querem Goa independente da Índia.
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