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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Preocupações

por josé simões, em 28.03.25

 

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Temos uma vara de porcos neo-fascista no Parlamento guardada por um taberneiro mas a preocupação deste gajo, doutor gajo, é a alegada destruição por dento da "direita democrática" pela, também alegada, "extrema-esquerda".

A extrema-direita enobrece, eleva e engrandece a direita, quiçá até robustece a democracia, Tony Blair, a terceira via, Gerhard Schröder, nunca existiram, o Bloco de Esquerda não está hoje no lugar onde os partidos socialistas estavam nos 70s.

Que gentinha desonesta e mal-formada, benza-os Deus.

 

[Primeira página do Diário de Notícias]

 

 

 

 

Os idiotas úteis na esquerda

por josé simões, em 10.02.25

 

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A direita, cada vez mais extrema, desde o Ronald até ao Donald, com uma passagem pelo Tea Party, assume o poder e o controlo e contagia a Europa, a esquerda não pode encostar à esquerda porque o eleitorado vota ao centro. E encontram idiotas úteis, na liderança de partidos alegadamente de esquerda, dispostos a repetir o mantra.

 

[A imagem não é IA, é mesmo real. Clicar na imagem]

 

 

 

 

Somos bué revolucionários, democratas, acima de tudo antifascistas

por josé simões, em 01.01.25

 

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Somos [são] bué revolucionários, democratas, acima de tudo antifascista, e alguns somos donos até fizemos [fizeram] o 25 de Abril, mas pagamos [pagam] 21 paus de mês para, em vez dos 280 caracteres no X, usarmos [usarem] 4000 em postas contra o imperialismo, o capitalismo, o fascismo, e outra coisas terminadas em ismo como NATO e União Europeia, para depois o Musk agarrar no dinheirinho e financiar tudo o que é organização e partido fascista no planeta, enquanto manipula o algoritmo para dar visibilidade ao ódio da extrema-direita. É esta a qualidade do alegado antifascismo do teclado militante tuga.

 

[Imagem]

 

 

 

 

Dar mau nome à esquerda

por josé simões, em 01.10.24

 

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Uma organização terrorista com exército, um Estado dentro do Estado, um sindicato do crime internacional que trafica droga, branqueia capitais, negoceia em armas - Hezbollah; uma teocracia com delito de opinião punido com pena de morte, que maltrata as mulheres, que enforca os homossexuais em gruas nas praças públicas, que financia e arma organizações terroristas - Irão. É pá, menos. Ser de esquerda não é isto, ser de esquerda não é vibrar com uma ditadura teocratica e com o fundamentalismo religioso, isso é dar mau nome à esquerda.

 

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O diluente

por josé simões, em 13.03.24

 

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Surpreendendo exactamente zero pessoas o PCP mostrou--se disponível para aceitar o repto do Bloco de Esquerda para uma convergência na oposição à direita, salvaguardando que o faz desde que isso não implique a diluição do partido, porque, como é por todos sabido, desde Outubro 1917 que diluições, "amigáveis" ou por OPA hostil, só as dos socialistas, social-democratas, socialistas revolucionários, ou anarquistas, nos partidos bolcheviques. 

 

 

 

 

As figuras de certa alegada esquerda nas redes sociais

por josé simões, em 13.10.23

 

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Alívio. Afinal parece que os terroristas do Hamas não decapitaram as crianças, só fizeram delas sacos de balas, não são tão maus quanto os pintam. É como a diferença entre os islâmicos moderados e os radicais: os primeiros enforcam os gays, os segundos matam-nos à pedrada. Ainda há esperança na humanidade. Tivessem os piratas da Somália a subtileza de arranjar uma bandeira, um manifesto qualquer contra "a escalada belicista dos Estados Unidos, da NATO e da União Europeia", mais o imperialismo à mistura e o caralho, e agora tinham metade de uma alegada esquerda a dar o corpo às balas por eles. Dar o corpo entre aspas, que está gente é toda pela paZ.

 

[Link na imagem "Empty munitions shells are seen on the ground following a mass infiltration by Hamas gunmen from the Gaza Strip, in Kibbutz Beeri in southern Israel, October 11". Reuters/ Violeta Santos Moura]

 

 

 

 

E ninguém pára para pensar

por josé simões, em 23.03.23

 

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"Macron está a fazer um belíssimo trabalho a Le Pen" é o mantra por estes dias nas redes sociais no tugão. Independentemente do subjacente "devíamos ficar todos quietinhos e caladinhos, não protestar nem reivindicar, para a extrema-direita não ganhar expressão", curiosamente o mesmo argumento usado por Cavácuo no auge da escalada dos juros da dívida, evitar o "ruído" para não acordar os "mercados, isto devia envergonhar-v[n]os profundamente, uma vez que a questão devia ser "porque é que é a Le Pen a capitalizar com o Macron e não a esquerda?".

 

Fazendo o câmbio de francos para escudos, "este Governo PS está a fazer um belíssimo trabalho para o Ventas". E uma vez que o PCP anda perdido por Moscovo enquanto tem os minions nas redes com o discurso radicalizado de que o Livre não é de esquerda nem conta para uma governação à esquerda, porque é que é o Chaga a capitalizar e não o Bloco ou o Livre?

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

Exactamente no mesmo sítio, sem mexer um milímetro

por josé simões, em 22.03.23

 

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Mais que o Pacto Germano-Soviético, também conhecido por Pacto Molotov-Ribbentrop, houve dois momentos definidores na trajectória da esquerda no séc. XX: Hungria em 1956 e Checoslováquia em 1968. A história repete-se no séc. XXI com a invasão da Ucrânia. E os que antes estavam em Moscovo continuam exactamente no mesmo sítio.

 

[Link na imagem "Warsaw Pact troops invasion. Prague, Czechoslovakia. August, 1968", Josef Koudelka]

 

 

 

 

"Qué flô?" ou a falta de noção

por josé simões, em 25.10.22

 

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Pessoas de partidos com forte implantação autárquica, por exemplo na margem sul do Tejo, e por exemplo também em Miratejo, Quinta de Santo Amaro, Laranjeiro, Quinta do Brasileiro, Quinta da Varejeira, Feijó, etc. , zonas multiculturais por excelência, com fortes comunidades ciganas, indianas, paquistanesas, africanas PALOP's e "África francesa", a grande maioria muçulmana [há uma mesquita na Quinta do Rato, mesmo ao lado da Igreja da Sagrada Família...], sítios onde na mesma rua encontramos talhos e churrasqueiras halal, portas meias com supermercados africanos, barbeiros do Sri Lanka e lojas do chinês, onde um branco europeu na dá nas vistas pelo inusitado da situação, e que nas listas autárquicas não conseguem apresentar um, só que seja, candidato com ligação a uma dessas comunidades, e que hoje tiraram o dia para vir para as "redes" arengar o Sunak, que só chegou onde chegou, dentro do partido e no Reino Unido, porque é milionário, tem dinheiro a dar com um pau. Isto é o chamado complexo "Qué flô?" também conhecido por falta de noção.

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

Burn, baby, burn

por josé simões, em 25.01.22

 

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No day after às eleições vamos estar todos nos media e nas redes a concluir que António Costa passou tempo demais a falar de Rui Rio na campanha eleitoral?

Mais de 40 anos passados sobre as primeiras eleições livres e democráticas e continuam sem perceber que o eleitorado castiga campanhas feitas pela negativa.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

O que tem de ser tem muita força

por josé simões, em 27.10.21

 

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Porque há-de ser a esquerda e não o PS penalizado nas urnas por não viabilizar o Orçamento de Estado? Porque os comentadeiros vitalícios assim o decidiram e já estão a trabalhar para isso. Como diz o povo, o que tem de ser tem muita força.

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

Jornalismo de qualidade é outra loiça

por josé simões, em 01.03.21

 

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O dia em que ficámos todos a saber que o PS, com 37,6% nas intenções de voto, é ultrapassado pela direita "graças ao fôlego dos liberais", com uns estratosféricos 5,7%. Mas como é que possível a alguém que circula a 6 à hora ultrapassar outrem que vai a 40, seja pela direita ou seja pela esquerda? É que "a soma dos partidos à direita volta a ser superior à projecção eleitoral dos socialistas", apesar da soma dos partidos à esquerda - PS + BE + PCP + Livre, ser 52,4%, contra os 39,5% da direita - PSD + CDS + Iniciativa liberal + Chega. Maioria absolutíssima de esquerda [o PAN, por não ser carne nem peixe, sem piadismo, não foi considerado nesta soma].

 

Não se desse o caso de em Portugal cada vez menos gente ler jornais e ainda muito menos o Diário de Notícias e dos que lêem, quer à esquerda quer à direita, saberem fazer contas, isto era mais uma acção de propaganda manhosa para a maioria dos antigamente informados pela leitura das gordas.

 

 

 

 

O fascismo ao colo da direita dos negócios

por josé simões, em 17.08.20

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Os resultados dão o PS a subir, com 39.6% das intenções de voto e 113 deputados eleitos, o PSD a descer,  com 24.8% traduzidos em 67 assentos no Parlamento, o BE com 8.5%  e 16, deputados, a descer nas intenções de voto, a CDU, com 6.1% e 10 deputados eleitos também desce, à direita da direita do PSD todos a sobem, o CHEGA com 7.9% - 13 deputados, o CDS com 4.4% - 5 deputados, a IL com 2.8% - 3 deputados, e por fim o PAN, também a descer, com 3.2% e 3 deputados [aqui].

 

Mas os títulos são "Direita volta a alcançar PS nas intenções de voto", a subtileza da "[direita apanhar] o PS nas sondagens à boleia do Chega" e nunca que o PSD perde terreno para o PS e vê o eleitorado fugir para a direita, quando qualquer conta de merceeiro, com a 4.ª Classe feita e sem necessitar de grandes estudos, constata que a soma dos deputados da 'Geringonça' - PS + BE + CDU, dá 139 cadeiras no Parlamento, contra a soma do bloco de direita, com 88 deputados, sem sequer incluir as intenções de voto no PAN em qualquer dos lados - esquerda/ direita, maioria absolutíssima de esquerda.

 

E porque é que os títulos não são "Esquerda com maioria absoluta nas intenções de voto" ou "PS sozinho tem mais deputados que a direita em conjunto", o acento tónico é colocado entre a direita como um todo, contra o PS e ignorando os outros dois partidos de esquerda ou, no caso do Eco, se aposta na normalização do Chaga, depois da normalização levada a cabo por Rui Rio e Miguel Albuquerque? Agora pençem... [não é gralha, é como os minions do Ventas do Chaga escrevem nas redes].  

 

 

 

 

Rewind

por josé simões, em 16.01.19

 

 

 

Francisco Balsemão no 1.o congresso do PPD define o partido como "de esquerda".

 

[Daqui]

 

 

 

 

O futebol é que induca

por josé simões, em 07.03.17

 

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Gastar páginas inteiras de jornais e horas intermináveis em programas de opinião nas televisões por causa dos pintelhos [sic] do Catroga e fazer de conta que o bardamerda do querido líder não existiu.

 

O hooliganismo e o discurso do ódio legitimado nas urnas com o aval de pessoas ditas de esquerda. MA-RA-VI-LHO-SO.

 

["O futebol é que induca e o fado é que enstrói", dixote usado pelas gentes "do reviralho" para caracterizar a política educativa do senhor na foto]