Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

O diluente

por josé simões, em 13.03.24

 

El-Pais.JPG

 

 

Surpreendendo exactamente zero pessoas o PCP mostrou--se disponível para aceitar o repto do Bloco de Esquerda para uma convergência na oposição à direita, salvaguardando que o faz desde que isso não implique a diluição do partido, porque, como é por todos sabido, desde Outubro 1917 que diluições, "amigáveis" ou por OPA hostil, só as dos socialistas, social-democratas, socialistas revolucionários, ou anarquistas, nos partidos bolcheviques. 

 

 

 

 

As figuras de certa alegada esquerda nas redes sociais

por josé simões, em 13.10.23

 

reuters (26).jpg

 

 

Alívio. Afinal parece que os terroristas do Hamas não decapitaram as crianças, só fizeram delas sacos de balas, não são tão maus quanto os pintam. É como a diferença entre os islâmicos moderados e os radicais: os primeiros enforcam os gays, os segundos matam-nos à pedrada. Ainda há esperança na humanidade. Tivessem os piratas da Somália a subtileza de arranjar uma bandeira, um manifesto qualquer contra "a escalada belicista dos Estados Unidos, da NATO e da União Europeia", mais o imperialismo à mistura e o caralho, e agora tinham metade de uma alegada esquerda a dar o corpo às balas por eles. Dar o corpo entre aspas, que está gente é toda pela paZ.

 

[Link na imagem "Empty munitions shells are seen on the ground following a mass infiltration by Hamas gunmen from the Gaza Strip, in Kibbutz Beeri in southern Israel, October 11". Reuters/ Violeta Santos Moura]

 

 

 

 

E ninguém pára para pensar

por josé simões, em 23.03.23

 

x.jpg

 

 

"Macron está a fazer um belíssimo trabalho a Le Pen" é o mantra por estes dias nas redes sociais no tugão. Independentemente do subjacente "devíamos ficar todos quietinhos e caladinhos, não protestar nem reivindicar, para a extrema-direita não ganhar expressão", curiosamente o mesmo argumento usado por Cavácuo no auge da escalada dos juros da dívida, evitar o "ruído" para não acordar os "mercados, isto devia envergonhar-v[n]os profundamente, uma vez que a questão devia ser "porque é que é a Le Pen a capitalizar com o Macron e não a esquerda?".

 

Fazendo o câmbio de francos para escudos, "este Governo PS está a fazer um belíssimo trabalho para o Ventas". E uma vez que o PCP anda perdido por Moscovo enquanto tem os minions nas redes com o discurso radicalizado de que o Livre não é de esquerda nem conta para uma governação à esquerda, porque é que é o Chaga a capitalizar e não o Bloco ou o Livre?

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

Exactamente no mesmo sítio, sem mexer um milímetro

por josé simões, em 22.03.23

 

koudelka.jpg

 

 

Mais que o Pacto Germano-Soviético, também conhecido por Pacto Molotov-Ribbentrop, houve dois momentos definidores na trajectória da esquerda no séc. XX: Hungria em 1956 e Checoslováquia em 1968. A história repete-se no séc. XXI com a invasão da Ucrânia. E os que antes estavam em Moscovo continuam exactamente no mesmo sítio.

 

[Link na imagem "Warsaw Pact troops invasion. Prague, Czechoslovakia. August, 1968", Josef Koudelka]

 

 

 

 

"Qué flô?" ou a falta de noção

por josé simões, em 25.10.22

 

AshokSingh.jpg

 

 

Pessoas de partidos com forte implantação autárquica, por exemplo na margem sul do Tejo, e por exemplo também em Miratejo, Quinta de Santo Amaro, Laranjeiro, Quinta do Brasileiro, Quinta da Varejeira, Feijó, etc. , zonas multiculturais por excelência, com fortes comunidades ciganas, indianas, paquistanesas, africanas PALOP's e "África francesa", a grande maioria muçulmana [há uma mesquita na Quinta do Rato, mesmo ao lado da Igreja da Sagrada Família...], sítios onde na mesma rua encontramos talhos e churrasqueiras halal, portas meias com supermercados africanos, barbeiros do Sri Lanka e lojas do chinês, onde um branco europeu na dá nas vistas pelo inusitado da situação, e que nas listas autárquicas não conseguem apresentar um, só que seja, candidato com ligação a uma dessas comunidades, e que hoje tiraram o dia para vir para as "redes" arengar o Sunak, que só chegou onde chegou, dentro do partido e no Reino Unido, porque é milionário, tem dinheiro a dar com um pau. Isto é o chamado complexo "Qué flô?" também conhecido por falta de noção.

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

Burn, baby, burn

por josé simões, em 25.01.22

 

in flames.png

 

 

No day after às eleições vamos estar todos nos media e nas redes a concluir que António Costa passou tempo demais a falar de Rui Rio na campanha eleitoral?

Mais de 40 anos passados sobre as primeiras eleições livres e democráticas e continuam sem perceber que o eleitorado castiga campanhas feitas pela negativa.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

O que tem de ser tem muita força

por josé simões, em 27.10.21

 

terror.png

 

 

Porque há-de ser a esquerda e não o PS penalizado nas urnas por não viabilizar o Orçamento de Estado? Porque os comentadeiros vitalícios assim o decidiram e já estão a trabalhar para isso. Como diz o povo, o que tem de ser tem muita força.

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

Jornalismo de qualidade é outra loiça

por josé simões, em 01.03.21

 

DN.jpg

 

 

O dia em que ficámos todos a saber que o PS, com 37,6% nas intenções de voto, é ultrapassado pela direita "graças ao fôlego dos liberais", com uns estratosféricos 5,7%. Mas como é que possível a alguém que circula a 6 à hora ultrapassar outrem que vai a 40, seja pela direita ou seja pela esquerda? É que "a soma dos partidos à direita volta a ser superior à projecção eleitoral dos socialistas", apesar da soma dos partidos à esquerda - PS + BE + PCP + Livre, ser 52,4%, contra os 39,5% da direita - PSD + CDS + Iniciativa liberal + Chega. Maioria absolutíssima de esquerda [o PAN, por não ser carne nem peixe, sem piadismo, não foi considerado nesta soma].

 

Não se desse o caso de em Portugal cada vez menos gente ler jornais e ainda muito menos o Diário de Notícias e dos que lêem, quer à esquerda quer à direita, saberem fazer contas, isto era mais uma acção de propaganda manhosa para a maioria dos antigamente informados pela leitura das gordas.

 

 

 

 

O fascismo ao colo da direita dos negócios

por josé simões, em 17.08.20

1.jpg

 

 

Os resultados dão o PS a subir, com 39.6% das intenções de voto e 113 deputados eleitos, o PSD a descer,  com 24.8% traduzidos em 67 assentos no Parlamento, o BE com 8.5%  e 16, deputados, a descer nas intenções de voto, a CDU, com 6.1% e 10 deputados eleitos também desce, à direita da direita do PSD todos a sobem, o CHEGA com 7.9% - 13 deputados, o CDS com 4.4% - 5 deputados, a IL com 2.8% - 3 deputados, e por fim o PAN, também a descer, com 3.2% e 3 deputados [aqui].

 

Mas os títulos são "Direita volta a alcançar PS nas intenções de voto", a subtileza da "[direita apanhar] o PS nas sondagens à boleia do Chega" e nunca que o PSD perde terreno para o PS e vê o eleitorado fugir para a direita, quando qualquer conta de merceeiro, com a 4.ª Classe feita e sem necessitar de grandes estudos, constata que a soma dos deputados da 'Geringonça' - PS + BE + CDU, dá 139 cadeiras no Parlamento, contra a soma do bloco de direita, com 88 deputados, sem sequer incluir as intenções de voto no PAN em qualquer dos lados - esquerda/ direita, maioria absolutíssima de esquerda.

 

E porque é que os títulos não são "Esquerda com maioria absoluta nas intenções de voto" ou "PS sozinho tem mais deputados que a direita em conjunto", o acento tónico é colocado entre a direita como um todo, contra o PS e ignorando os outros dois partidos de esquerda ou, no caso do Eco, se aposta na normalização do Chaga, depois da normalização levada a cabo por Rui Rio e Miguel Albuquerque? Agora pençem... [não é gralha, é como os minions do Ventas do Chaga escrevem nas redes].  

 

 

 

 

Rewind

por josé simões, em 16.01.19

 

 

 

Francisco Balsemão no 1.o congresso do PPD define o partido como "de esquerda".

 

[Daqui]

 

 

 

 

O futebol é que induca

por josé simões, em 07.03.17

 

Salazar.jpg

 

 

Gastar páginas inteiras de jornais e horas intermináveis em programas de opinião nas televisões por causa dos pintelhos [sic] do Catroga e fazer de conta que o bardamerda do querido líder não existiu.

 

O hooliganismo e o discurso do ódio legitimado nas urnas com o aval de pessoas ditas de esquerda. MA-RA-VI-LHO-SO.

 

["O futebol é que induca e o fado é que enstrói", dixote usado pelas gentes "do reviralho" para caracterizar a política educativa do senhor na foto]

 

 

 

 

 

Só 3 coisinhas

por josé simões, em 10.11.16

 

the sun.jpg

 

 

Só 3 coisinhas a propósito do alarido que Trump causou numa Europa a tomar balanço para um Geert Wilders e uma Marine Le Pen, com Viktor Orbán devidamente integrado, um Farage por agora retirado já que Theresa May dá conta do recado sozinha, e um Grillo a esfregar as mãos em Itália.


- "Há que ter cuidado e estar atento ao populismo e aos populistas", insistem nisto depois de quase 20 anos de Paulo Portas à frente do CDS e duas vezes ministro em governos de coligação com o PSD.


- "Há que ter cuidado e estar atento aos radicais e ao radicalismo", insistem nisto depois de quase 5 anos de Passos Coelho primeiro-ministro, com Vítor Gaspar e Maria Luís Albuquerque a meias na pasta das Finanças.


- "Há que ocupar o abandonado centro político como resposta aos radicalismo e aos extremismos", continuam com esta conversa depois do renascimento dos radicalismos e extremismos exactamente pela indiferenciação esqueda-direitra-esquerda depois da rendição da esquerda às políticas da direita, iniciada com Gerhard Schröder na Alemanha e com o apogeu na Terceira Via de Tony Blair.


Podem ir pondo as barbas de molho, vox pop, que com o mal dos outros posso eu bem, vox pop também, e porque a mulher dos outros é sempre melhor que a nossa, ainda vox pop.


[Na imagem a primeira página do populista The Sun]

 

 

 

 

Guardar

||| Tenham medo, muito medooo...

por josé simões, em 16.05.16

 

The_Scream.jpg

 

 

Diz a direita que, salvo raríssimas excepções, tem os espaços de comentário e opinião nas rádios e nas televisões todos ocupados em modo 'lugar cativo à sombra' e que, nas raríssimas  que cabem à esquerda, a grande maioria é esquerda no nome que no conteúdo podia muito bem integrar um qualquer Governo 'bloco central' ajudado pelo CDS;
diz a direita que orienta a linha editorial do Diário de Notícias, Correio da Manha [sem til], SIC Notícias, Jornal i, Jornal de Negócios, TVI 24, Diário Económico, Expresso, Correio da Manha TV [sem til], semanário Sol, que me perdoem os que ficaram esquecidos, e ainda passou o blogue O Insurgente a jornal digital O Observador;
diz a direita que a esquerda tem um blogue para "proteger o Governo" – a Geringonça, que pode muito bem vir a ocupar o lugar deixado em aberto pelo Câmara Corporativa que foi de 'licença sem vencimento' Agora é que vão ser elas.. Tenham medo, muito medooo...


[Imagem]

 

 

 

 

||| O palmómetro

por josé simões, em 11.03.16

 

 

 

O palmómetro – medidor do tempo de duração das palmas e da intensidade com que as mesmas são batidas, outrora detido pelos partidos comunistas para lá do Muro de Berlim, é agora propriedade da direita portuguesa.


A eleição da segunda figura do Estado – o presidente da Assembleia da República, aquele que exerce as funções presidenciais por ausência do Presidente ou pelo seu impedimento temporário, pelos deputados como manda a Constituição e não pelos directórios partidários em simpatia para com o partido com maior número de assentos parlamentares, não mereceu palmas das bancadas da direita e foi até tratada de um modo a roçar o insultuoso pelos líderes dos grupos parlamentares do PSD e do CDS.


Um primeiro-ministro de um Governo com mandato da casa da democracia – o Parlamento, para Governar, é um "primeiro-ministro vírgula", em tom insultuoso e várias vezes repetido, mostrando um total desrespeito pelo voto dos cidadãos e, na maioria dos casos, uma absoluta ignorância sobre o funcionamento do sistema parlamentar constitucional português pelos deputados eleitos pelo PSD e CDS.


Manter-se em silêncio e não aplaudir de pé o discurso da tomada de posse do Presidente oriundo do espaço político da direita, antes achincalhado pela direita e pela direita à direita da direita, com direito a alínea e tudo [!] na moção que a actual liderança do PSD levou a congresso, como exemplo do Presidente que, em caso algum devia ser Presidente, é crime de traição à Pátria no palmómetro partidário da direita ex-liberal-actual-social-democracia-sempre-e-Estado-social, e no spin dos paineleiros-comentadeiros televisivos arregimentados. Sim senhor.

 

 

 

 

||| O esquerdalho que antes de ser cata-vento foi do reviralho

por josé simões, em 11.01.16

 

cinto mocidade portuguesa.jpg

 

 

Por causa stôra de esquerda que o doutrinou e o livrou de andar com um S de Salazar como fivela de cinto nuns calções de caqui e que, decisivamente, contribuiu para que mais tarde o filho do ministro do Ultramar de Salazar e afilhado do Comissário Nacional da Mocidade Portuguesa se recusasse a combater na Guerra Colonial – Guerra do Ultramar [riscar o que não interessar] engrossando o número dos então refractários do reviralho traidores à Pátria, só absolvidos com a revolução de Abril de 1974.


«Marcelo assume-se candidato da "esquerda da direita"»


[Imagem]