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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

"Aversão ao lucro", dizem eles

por josé simões, em 05.05.22

 

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Se a esquerda, como alega a direita, não tivesse "aversão ao lucro", não estávamos agora a protestar por o preço dos combustíveis não ter descido na bomba na exacta proporção que desceu em imposto cobrado pelo Estado, enquanto vamos lendo que  "a Galp multiplicou por seis os lucros no trimestre" e que os "Shell profits nearly triple as oil prices surge".

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

||| O princípio do fim de uma narrativa

por josé simões, em 29.10.15

 

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Quando já era dado adquirido que não havia dinheiro para nada, nem para pagar a funcionários públicos nem para pensões nem para reformas, por causa da irresponsabilidade do despesismo socialista, e do viver acima das nossas possibilidades, que os mercados não dormem, antes pelo contrário, e são extremamente racionais na avaliação do risco, aconselhados pelas extremamente racionais, isentas e avaliadoras de risco agências de notação financeira.


"Com esta finalidade publicou vários artigos em blogs, sendo um deles associado a um jornal de referência mundial, no período compreendido entre Fevereiro e Abril de 2010. Os artigos de opinião tiveram impacto nas yields da dívida pública portuguesa, influenciaram os investidores, até porque o arguido era um académico prestigiado, doutorado em economia pela universidade de Harvard e os artigos foram publicados em contexto de grande instabilidade financeira, de receio de contágio com a dívida grega, estando os mercados em situação de elevada susceptibilidade".


"DIAP acusa académico de Harvard de manipulação de mercado com dívida portuguesa".

 

 

 

 

|| Aquela coisa do poder económico submetido ao poder político e do poder político submetido ao poder económico

por josé simões, em 06.07.11

 

 

 

Na véspera de Portugal voltar ao mercado com uma emissão de  Bilhetes do Tesouro a três meses e nas vésperas de um anunciado pacote de privatizações. Não há autoridade da concorrência que investigue a cartelização das três majors do rating. Não há políticos. Não há Governos. Não há Europa. Paz à sua alma.

 

 

 

 

 

 

Construção escondida com o rabo de fora

por josé simões, em 14.03.07

“O Governo alterou o decreto-lei que proibia a construção em áreas florestais ardidas não classificadas como solos urbanos e atribui carácter excepcional aos empreendimentos de interesse público e ainda às obras de relevante interesse geral. O diploma alterado foi promulgado há cerca de 15 anos no âmbito de medidas preventivas dos fogos florestais, devido a suspeitas de que muitos incêndios visavam abrir caminho a loteamentos e à especulação imobiliária.”

 

Público, hoje.

 

Se a memória não me falha, há 15 anos atrás era o actual Presidente da República, Primeiro-ministro. Mais uma faceta da cooperação estratégica? Ou outra faceta da não menos célebre cooperação estratégica, autarquias geridas pelo PS / construtores civis?

Alguém já se indagou do porquê, que cada vez que o PS ganha uma Câmara, automaticamente se assiste a um boom no concelho ao nível da construção civil?

 

Pode ser que muito me engane, mas vamos ter mais um verão tórrido de incêndios.