"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
Quando já era dado adquirido que não havia dinheiro para nada, nem para pagar a funcionários públicos nem para pensões nem para reformas, por causa da irresponsabilidade do despesismo socialista, e do viver acima das nossas possibilidades, que os mercados não dormem, antes pelo contrário, e são extremamente racionais na avaliação do risco, aconselhados pelas extremamente racionais, isentas e avaliadoras de risco agências de notação financeira.
"Com esta finalidade publicou vários artigos em blogs, sendo um deles associado a um jornal de referência mundial, no período compreendido entre Fevereiro e Abril de 2010. Os artigos de opinião tiveram impacto nas yields da dívida pública portuguesa, influenciaram os investidores, até porque o arguido era um académico prestigiado, doutorado em economia pela universidade de Harvard e os artigos foram publicados em contexto de grande instabilidade financeira, de receio de contágio com a dívida grega, estando os mercados em situação de elevada susceptibilidade".
“O Governo alterou o decreto-lei que proibia a construção em áreas florestais ardidas não classificadas como solos urbanos e atribui carácter excepcional aos empreendimentos de interesse público e ainda às obras de relevante interesse geral. O diploma alterado foi promulgado há cerca de 15 anos no âmbito de medidas preventivas dos fogos florestais, devido a suspeitas de que muitos incêndios visavam abrir caminho a loteamentos e à especulação imobiliária.”
Público, hoje.
Se a memória não me falha, há 15 anos atrás era o actual Presidente da República, Primeiro-ministro. Mais uma faceta da cooperação estratégica? Ou outra faceta da não menos célebre cooperação estratégica, autarquias geridas pelo PS / construtores civis?
Alguém já se indagou do porquê, que cada vez que o PS ganha uma Câmara, automaticamente se assiste a um boom no concelho ao nível da construção civil?
Pode ser que muito me engane, mas vamos ter mais um verão tórrido de incêndios.