"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
Mas depois a gente vai ler a pergunta colocada e vê uma manipulação grotesca das conclusões para compor o título da propaganda governamental "notícia". Não vai ser preciso muito engenho à Pitagórica para concluir que 50 e tal por cento dos funcionários públicos concordam com os cortes propostos pelo FMI para a Função Pública ou que mais de 50% dos utentes dos hospitais apoiam um aumento substancial das taxas moderadoras.
Se a ideia era limpar a imagem de Nuno Crato e ressuscita-lo como um defensor da escola pública, parabéns à central de informação do Governo, mas como este Governo não tem ideia nenhuma para nada que não seja a ideia de destruir tudo para construir de novo à medida da religião ideologia que professa, Pedro Passos Coelho faz figura de mentiroso e vem dizer que não disse aquilo que na realidade disse, e faz figura de ignorante e impreparado ao dizer que o ensino secundário é financiado directamente pelos utilizadores, ao mesmo tempo que declara o desaparecimento do ensino secundário pela sua obrigatoriedade até ao 12.º ano de escolaridade.