"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
Nas declarações do novo ministro da Educação do Brasil à revista Valor Econômico os mesmo princípios e a mesma argumentação usada pela direita radical com Nuno Crato na Educação: os chumbos a eito e a urgência em desviar alunos, ainda que precocemente, para o ensino profissional e para o mercado de trabalho, deixando a universidade à elite como nos idos de Salazar e Caetano. Nunca tiveram foi a coragem para o dizer com todas as letras.
O PREC da Direita no poder [Processo de Recuperação em Curso], passa agora por ressuscitar e recuperar os principais mitos do Estado Novo de Salazar.
O mito do recomeço e da regeneração do Estado e da Pátria, colocando um ponto final à decadência iniciada com a revolução de Abril, e o mito da ruralidade, característica e virtude onde se bebem as verdadeiras qualidades da raça e se tempera o cidadão, a terra como a principal fonte da riqueza, da ordem e da harmonia social.