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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

"Quem sabe faz, quem não sabe ensina"

por josé simões, em 10.09.24

 

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"Quem sabe faz, quem não sabe ensina" e quem não sabe ensinar vai para professor de Educação Física. Durante o PREC havia oficiais do exército nas aulas de 'ginástica' e formados em Direito nas de Português, por exemplo. E o PREC só já voltava nas efemérides.

 

Concurso para professores será aberto a quem não tem formação em ensino

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

"O meu passado chama-se Nuno Crato"

por josé simões, em 29.09.23

 

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O ex-líder da bancada parlamentar de suporte ao Governo do ministro Nuno Crato visitou uma escola em Lisboa, sem manifs Fenprof nem STOP's na porta de entrada [quem é amigo, quem é?], para dizer que a culpa da falta de professores é de António Costa e que está muito preocupado com os seis anos, seis meses e vinte e três dias dos stores. Se ele ganha votos entre a classe, porque precisa dos profs, é o que as sondagens não dizem acerca da fraca memória.

 

 

 

 

O regresso do circo à cidade

por josé simões, em 16.06.23

 

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Chega meados de Junho e com ele regressa o circo do ranking das escolas. Comparar escolas onde não há dinheiro para nada com colégios onde há dinheiro para tudo. Comparar notas inflacionadas pelos docentes e pela direcção da escola com notas vítimas da inflação e da falta de poder aquisitivo da família. Comparar estabilidade do corpo docente e do calendário escolar com ensino a soluços dependente dos humores do ministério e das reivindicações sindicais. Comparar oito horas dentro da escola e pausas preenchidas com actividades educativas e disciplinas complementares à escolha do freguês com meio-dia de aulas, a outra metade em casa frente ao computador ou ao telemóvel, com um bocado de sorte um apoio ao estudo no final do dia, com muito sacrifício para a família. O ranking que não é feito é o do percurso no ensino superior depois da saída dos colégios e das escolas públicas. Se calhar as surpresas iam ser mais que muitas.

 

[Link na imagem] 

 

 

 

 

Como diz a direita radical, "socialismo"

por josé simões, em 08.07.22

 

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Como diz a direita radical, "socialismo".

 

 

 

 

Paixão: Educação

por josé simões, em 21.12.21

 

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Rui Rio, no palanque de Santa Maria da Feira, longos minutos a perorar sobre educação e professores, todas as desgraças e todos os males do mundo, mais parecia estar a desancar o ministro do Governo da troika, Nuno Crato, inchado de paixão pela educação, como dizem os 'amaricanos', since 2019:

 

"Temos professores a mais, infelizmente". Rio defende o “redimensionar” da administração pública

 

[Nuno Crato, militante da UDP, na imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

"O ranking das escolas é liiiiindoooo!"

por josé simões, em 09.07.21

 

The Use of Books, Matthias Hübner and Brad Downey

 

 

O Expresso, que todos os anos faz grandes parangonas com o "ranking das escolas" e a excelência do ensino privado, replicado durante dias pela SIC e SIC Notícias com o "ranking das escolas, segundo o Expresso", é o Expresso que dá a notícia da suspensão da directora do 24.º classificado em 2020, o Externato Ribadouro no Porto, por inflação de notas, e que o "Ministério determina fecho do colégio do Porto por um ano lectivo, mas a pena é suspensa por dois". "O ranking das escolas é liiiiindoooo!" [pregão].

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

Sign O' The Times, CLIX

por josé simões, em 15.04.21

 

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Teachers teach classes to a students of the Felix Rodriguez de la Fuente school, as part of a project known as 'Aire Limpio' (Fresh Air) at the Playa de los Nietos (The Grandchildren's Beach), which aims to use better air quality for children during the coronavirus disease (COVID-19) pandemic, near Cartagena.

 

[Link nas imagens]

 

Sign O' The Times, Capítulo CLVIII

 

 

 

 

A sério?

por josé simões, em 20.01.21

 

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Ouvir a geração que nos governa, do secundário/ faculdade nos anos de rebaldaria 1974/ 75/ 76/ 77, passagens administrativas, greves a eito, colocação de professores a meio do ano lectivo, currículos truncados, matérias de raspão, etc, etc, invocar dois meios anos perdidos e os danos irrecuperáveis no percurso dos alunos como justificação para o não encerramento das escolas. A sério?

 

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O fabuloso governo de Pedro Passos Coelho

por josé simões, em 19.10.20

 

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O fabuloso governo de Pedro Passos Coelho, do não há dinheiro para nada, nem para a saúde, pública, nem para a educação, pública; do "fazer mais com menos", do "aliviar o peso do Estado na economia"; da "liberdade de escolha" das famílias, traduzida na liberdade de escolha das escolas; da excelência do privado, traduzida na retirada de competências ao Estado para as entregar ao sector privado, subsidiadas pelo Estado; da duplicação de serviços pelos privados, subsidiados pelo Estado em áreas onde o Estado já existia; da "gordura do Estado" traduzida no emagrecimento do rendimento mensal das famílias para ainda assim "baixar os custos do trabalho foi a reforma que ficou por fazer".

 

"Ex-ministro da Educação vai depor a favor dos colégios contra os cortes nos contratos de associação na batalha judicial que se avizinha. Aos tribunais podem chegar “dezenas de acções” nos próximos dias."

 

Nuno Crato é testemunha dos colégios privados contra o ministério

 

 

"Foi uma derrota em toda a linha a sofrida pelos colégios com contratos de associação na guerra jurídica que, em 2016, desencadearam contra o Ministério da Educação (ME): 55 processos judiciais concluídos, 55 decisões favoráveis às posições do ME que levaram a restrições no financiamento do Estado àqueles estabelecimentos de ensino particular."

 

Ministério da Educação, 55 – Colégios, 0. Eis o balanço da guerra nos tribunais

 

 

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Sign O' The Times, LVI

por josé simões, em 29.07.20

 

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In Kashmir, the hills are alive with the sound of schooling.

Tauseef Mustafa, AFP Photo, Instagram

 

Sign O' The Times, Capítulo LV

 

 

 

 

Há dados estatísticos sobre as retenções/ chumbos no ensino privado?

por josé simões, em 05.11.19

 

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Governo quer fim dos "chumbos" no ensino básico

 

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Sífisio, ano lectivo 2019 - 2020

por josé simões, em 15.09.19

 

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Começa amanhã mais um ano lectivo e mais um ano em que nenhum Governo, ne-nhum Go-ver-no, se deu ao trabalho de arranjar uma solução para as mochilas Sífiso que todos os dias milhares de crianças e adolescentes carregam a caminho da escola.

 

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A bolsonorização do PSD

por josé simões, em 22.08.19

 

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Rui Rio, o dos timings que ele próprio marca, aquele que só reage quando acha que deve reagir, que não fala quando as televisões acham que deve falar e que que quando as televisões acham que deve falar fala em alemão, o que fica no Porto para responder dias depois a Lisboa; Rui Rio aparece na hora, qual Procissão Cristas de antes das eleições europeias, a surfar a onda histérica do trogloditismo cavernoso da direita radical que lhe tomou o partido por dentro nos idos de Passos Coelho e Miguel Relvas, agora chefiada por Miguel Morgado no "cinco para as sete"; Rui Rio a fingir que não leu o excelente trabalho de João Francisco Gomes no órgão oficial da direita radical, "Polémica sobre a identidade de género nas escolas. Afinal, o que diz a lei e o que pensam pais e directores?", subitamente remetido para os cus de Judas no online; o estranho caso de Rui Rio, o das posições "progressistas" no caso da interrupção voluntária da gravidez e do casamento entre pessoas do mesmo sexo; Rui Rio o desamarrado do poder e que não responde perante clientela nenhuma...

 

Em Agosto, a um mês do começo das aulas, o Governo faz um despacho de perfil bloquista, semeando a confusão nas escolas e nos pais. Um coisa feita da forma mais insensata que se pode imaginar. Tratam com a maior leviandade um assunto sério e revelam pouco respeito pelas crianças.

 

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"O CDS quer"

por josé simões, em 30.07.19

 

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O CDS, do cheque-ensino, dos contratos de associação, da excelência do ensino privado, o CDS da exigência e da "meritocracia" em todas as áreas da vida, quer que os filhos dos ricos, vá-se lá saber porquê, possam entrar na universidade pública só porque os pais podem pagar.

 

Até às eleições o CDS, das PPP, dos seguros de saúde, vai querer que quem possa pagar passe à frente na lista de espera para as cirurgias que os hospitais privados não asseguram, ou nos serviços que são exclusivo, porque dispendiosos, do Serviço Nacional de Saúde.

 

Depois de partido do contribuinte, da lavoura, dos combatentes, dos pensionistas, dos reformados, era só o que ao CDS, oficialmente, faltava ser: o partido dos ricos.

 

Pelo meio, e a dois meses e pouco das eleições legislativas, à socapa e como quem não quer a coisa, o CDS introduz no discurso político o ódio ao estrangeiro que vem para a nossa terra passar à nossa frente, a fobia ao outro, ao que vem de fora, fazendo de conta que não existem protocolos estabelecidos e assinados entre estados e países soberanos para intercâmbio nas áreas da educação e da saúde, para o caso.

 

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Portugueses de primeira

por josé simões, em 03.01.19

 

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Diz o constitucionalista que, por serem três regimes diferentes consoante as regiões do país: um na Madeira, outro nos Açores e um terceiro no continente, não haver dúvidas sobre a inconstitucionalidade do regime de reposição salarial dos professores ou, como resumiu Marques Mendes na avença semanal, não pode haver professores de primeira e professores de segunda. E portugueses de primeira e de segunda, pode? Portugueses que nunca verão reposta a sua vida suspensa ou desfeita desde os anos de José Sócrates primeiro-ministro até aos anos do fim do Governo da troika, pode? Portugueses de todos os sectores da economia vs. portugueses da administração pública, pode? Portugueses que vão continuar a pagar do esforço do seu trabalho, via impostos, até ao próximo descalabro onde invariavelmente verão a vida outra vez suspensa e desfeita, pode? E recomeçar tudo outra vez, as reclamações e os protestos dos injustiçados da sociedade, todos lhes devem, incluindo as badges no peito com o número de anos, meses e dias em dívida, pode?

 

[Imagem de autor desconhecido]