"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
Mil milhões de euros do dinheiro dos contribuintes para financiar um Estado paralelo ao Estado que, com "muito amor, carinho e fé em Deus", faz negócio e cria emprego com a miséria alheia, fomentada por quem administra temporariamente o Estado, na pessoa do Governo que inventa um "programa de emergência social", pago com mil milhões de euros do dinheiro dos contribuintes. É a isto que se chama andar à nora, no sentido de andar em círculos e sem sair do mesmo sítio.
Alguém me sabe dizer, s. f. f., quem era o primeiro-ministro de Portugal; quem eram os seus ministros; quem era o líder do grupo parlamentar do PSD, nos anos 80 do século XX, quando, na exacta proporção em que choviam fundos de Bruxelas, encerravam fábricas e empresas no distrito de Setúbal; as manifestações com bandeiras negras enchiam as ruas da cidade; D. Manuel Martins “O Bispo”, desmultipicava-se e desmultiplicava a igreja em acções de socorro aos carenciados; comia jaquinzinhos fritos em S. Bento a convite do Presidente do Conselho e, last but not the least, as auto-estradas floresciam que nem cogumelos e rasgavam o país de lés-a-lés?