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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

A chico-espertice

por josé simões, em 26.08.19

 

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A gente lê e não acredita: António Costa, que desde sempre, e um dia havemos de saber porquê, quer ver Pedro Marques comissário europeu com o pelouro dos fundos estruturais, como se a partir do momento da investidura qualquer comissário passasse a ser o comissário do país e a beneficiar o pais de origem em relação aos outros, avançou com a candidatura de Elisa Ferreira para a pasta da Economia e Finanças, sabendo antecipadamente das diminutas possibilidades do nome ser aceite, por causa da presidência de Mário Centeno no Eurogrupo e da "improbabilidade de a nova presidente da Comissão colocar dois portugueses como interlocutores directos em matérias estruturantes da União, como a economia e as finanças", conseguindo assim que o objectivo primeiro - Pedro Marques nos fundos estruturais, seja alcançado. E Elisa Ferreira prestou-se ao papel de ser bisca lambida num jogo de cartas na "gamela de Bruxelas"...

 

[Imagem]

 

 

 

 

||| "Com papas e bolos se enganam os tolos", vox pop

por josé simões, em 13.04.16

 

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"Elisa Ferreira convidada para o Banco de Portugal"


"Eurodeputada poderá deixar Bruxelas. Carlos Costa diz que “em devido tempo” formalizará uma proposta ao Governo, mas não revela quem terá a seu lado na administração."


[Imagem]

 

 

 

 

||| Quando uma notícia não é notícia

por josé simões, em 14.01.14

 

 

 

Pelo espanto que não causou, pelas reacções, e tampouco pelo estado de estupor, que não provocou nos cidadãos, em geral, e nos actores políticos, em particular, e por só falhar um dos factores definidos nos 60s por Johan Galtung e Mari Holmboe Ruge para o valor de uma notícia [Amplitude, Frequência, Negatividade, Clareza], o factor Carácter Inesperado:

 

«Os cortes operados nas pensões de reforma em Portugal […] resultaram de decisões do Governo português, afirmou nesta segunda-feira Olli Rehn, comissário europeu responsável pelos assuntos económicos e financeiros, negando implicitamente que estas medidas tenham sido impostas pela troika de credores internacionais»

 

[Imagem de James Rawson]

 

 

 

 

 

 

|| Cada escavadela cada minhoca

por josé simões, em 08.10.09

 

 

 

"Rui Rio tem o apoio de 6 milhões de benfiquistas"

 

Insinuar que no Porto-cidade, o "factor FC Porto" - sim, ao contrário do que possa parecerr não é o "factor Benfica" - é determinante na escolha para presidente da Câmara, apesar de não serem 6 milhões os eleitores; ou que o Porto pode ser uma nação mas o Benfica é um Universo; ou que o apoiante Pinto da Costa caminha a passos largos para o tri-campeonato das derrotas ao lado do PS. Ah, Bruxelas é outro campeonato…

 

 

 

|| Porto Über Alles

por josé simões, em 06.10.09

 

 

 

Pegando nas “provocações” da entrevista, faço a minha provocação: o “Noroeste peninsular” – cidades pujantes e com identidade própria como Aveiro, Braga, Guimarães ou Vigo – cabe ou quer caber todo dentro do Porto? Ou dito de outra forma, isto não é a recuperação do discurso futebolêz-regionalista de má memória: o Porto, como a Alemanha em 39, necessita de um “espaço vital”?

 

(Na imagem 1917, J. Reynolds, performing acrobatic and balancing acts on high cornice above 9th Street N.W)

 

 

 

|| Tricampeão

por josé simões, em 18.07.09

 

 

 

O cuidado posto na apresentação: «Pinto da Costa, o cidadão» apoia a candidatura da eurodeputada Elisa Ferreira, que «só fica no Porto se ganhar».

Como se fosse possível dissociar o cidadão Jorge Nuno do presidente do FC Porto Pinto da Costa. Como se tivesse o mesmo peso do Manuel Joaquim de Miragaia, do António Francisco da Cedofeita. Ou do Rui Fernando do Boavista. Jorge Nuno, na candidatura de Elisa Ferreira, é substantivo ou adjectivo? Seja como for isso é irrelevante, já que estão os dois – o substantivo e o adjectivo - habituados a ganhar campeonatos e este ano têm sérias hipóteses de conquistar o Tri.

 

Consta que lá no Estádio do Dragão, que se Deus quiser um dia há-de ter o nome do cidadão gravado a letras douradas por cima da porta principal, nos intervalos das vitórias é proibido tocar Delfins nos altifalantes…

 

Adenda: Este post era para ter tido como título: A Angústia do n.º 10 antes da marcação do Livre Directo

 

 

 

|| Sem-vergonhice (*)

por josé simões, em 10.07.09

 

 

 

Havia aquela estória do cúmulo da leveza e do elefante saltando suavemente de nenúfar em nenúfar.

 

(*) Acho que depois do Acordo Ortográfico já não é crime lesa-língua escrever assim…

 

(Imagem de Michael Elins)

 

 

 

|| Borrar a pintura

por josé simões, em 10.05.09

 

No dia 20 de Abril escrevi aqui que era de bom-tom o PS esclarecer o que tenciona fazer caso as candidaturas duplas (autarquias / Parlamento Europeu) de Ana Gomes e Edite Estrela vençam as autarquias onde se candidatam como cabeças de lista.

Afinal parece que o PS andou a atirar pedradas aos telhados dos outros enquanto fintava a Lei da Paridade:

 

«"Vou só dar o nome e volto", garante, instintivamente, Elisa Ferreira.»

 

E depois há o pormenorzinho da pintura:

 

«"Pintaram os bairros, mas esqueceram-se de vos dizer que o dinheiro é do Estado, é do PS"»

 

PS-Estado, Estado-PS. O PS definitivamente não aprende nada. E não foi assim há tanto tempo como isso que Fernando Gomes foi apeado por Rui Rio.

 

Vital Moreira, Elisa Ferreira - até ver, que a procissão ainda nem sequer passou o adro - cada escavadela cada minhoca. Vai ser lindo isto, vai.