E por cá?
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Uma primeira página que nunca existiu.
Dos estudiantes crean una campaña que recuerda que el machismo mata más que el coronavirus en España
Um alívio da carga fiscal. Eleições legislativas.
«Pires de Lima insiste no aumento do salário mínimo em 2015»
[Imagem]
A semana passada tinha sido o Le Monde, esta semana é o El País:
«Marruecos veta a EL PAÍS por "atentar contra la institución monárquica"»
Nem é Alberto João Jardim ser classificado (ou identificado?) como «un caudillo de su mismo partido que gobierna la isla» (ver definição de Caudilho), porque, infelizmente, isso é dado adquirido até mesmo para os espanhóis, menos para Manuela Ferreira Leite. É «la fracasada revolución de Abril de 1974». O que é que eles já perceberam que nos escapa a nós; ou dito de outra forma, de “los dos” qual foi o que ganhou?
(Imagem X-Ray Photograph of Frogs by Josef Maria
Ainda sou do tempo em que se ensinava Aljubarrota logo desde a escola primária e que o inimigo principal estava aqui a bombordo e que “de Espanha nem bom vento nem bom casamento” e os caramelos nem todos.
Tive há bocado uma recaída quando li – a letras gordas – num dos jornais de referência espanhóis que «Un perro de água portugués será la mascota de los Obama». Possivelmente o fiel amigo do Santo Condestável; o cão que acompanhava a Padeira de Aljubarrota na venda do pão, o cão que foi a morder os calcanhares ao Magalhães até à fronteira de Elvas quando o renegado se vendeu aos espanhóis; e por aí.
Pronto, já me passou.
Por Lluís Bassets, director-adjunto do El País:
«El tropismo dextrógiro tiene muchas explicaciones, pero la más convincente de todas es el miedo. Cuando una sociedad consigue convertir el miedo en el aire que respira es inevitable la aparición del síndrome del caracol, que va enroscándose cada vez más dentro de su cáscara hecha de nacionalismo, xenofobia e impavidez ante los sufrimientos ajenos.
(…)
Por más que se critique a Obama por su simpatía hacia Israel, nada será como antes. La sumisión de Bush a Sharon y a Olmert no tendrá nuevas réplicas. Washington va a implicarse a fondo. Los documentos que se deslizan en la mesa del presidente llevan títulos como el que le ha puesto un think tank liberal: "Restaurar el equilibrio. La estrategia sobre Oriente Próximo para el nuevo presidente" (Brookings Institution). Hay un camino a la derecha, que incluye a Lieberman en el Gobierno, pero lleva una trayectoria de directa colisión con Barack Obama. Por eso sería mejor que esta vez Israel curara su síndrome del caracol y tomara el camino del centro, el de la gran coalición. Quizás será en algún momento el camino de la paz. Quizás, inch'ala.»
«(…) a nossa ajuda de emergência a Detroit será lembrada como o equivalente a injectar milhões de euros de dinheiro público no negócio de venda por catálogo em vésperas do nascimento do eBay. (…) como injectar biliões de euros no negócio dos cd’s em vésperas do nascimento do iPod e do iTunes. (…) como injectar biliões de euros numa cadeia de livrarias em vésperas do nascimento do Amazon.com e do Kindle. (…) como injectar biliões de euros na melhoria das máquinas de escrever em vésperas do nascimento do PC e da Internet.»
Thomas L. Friedman aqui.
(Na foto fanada na Time Magazine, Henry Ford e o primeiro Ford T)
Que não senhor, que não há um choque de civilizações; nem tão pouco uma guerra de religiões; a culpa é toda nossa e mais a nossa islamofobia e a nossa tacanhez; e que não sabemos respeitar as diferenças; e islamofóbicos para aqui e islamofobia para ali; e Europa e clube dos cristãos para acolá e eurocentrismo para acoli.
“El Sindicato de Médicos de Egipto, dominado casi en su totalidad por el grupo islamista de los Hermanos Musulmanes, ha decidido prohibir a sus afiliados que practiquen trasplantes de órganos entre cristianos y musulmanes. Cualquier médico que viole la medida y permita ese tipo de operaciones será interrogado y castigado por el Sindicato.”
(Ler mais aqui).
Esta, de certeza vai passar ao lado, nos sítios do costume. Ou vai na volta, a culpa é de Israel...
(Foto fanada no Chicago Tribune)
Na minha perspectiva, o aumento de 48 para 65 horas de trabalho semanais é o que menos importa neste acordo.
À grande maioria das pessoas não importa a possibilidade de poder vir a ter de trabalhar mais horas, o que aliás essa mesma grande maioria já faz, quer no próprio emprego, quer em part-time fora do emprego e/ ou profissão, para conseguir compor o orçamento familiar.
O que importa à grande maioria das pessoas é a justa retribuição pelas horas de trabalho dispendidas; por outras palavras: trabalhar sim, mas auferir a justa compensação; ganhar dinheiro; trabalhar para aquecer não! Ora isso não acontece com as actuais 48 horas, e é de todo improvável que venha a acontecer com as 65. Sessenta e cinco horas de trabalho semanais iguais a maiores mais-valias para as marcas e para as empresas; e maiores lucros para os seus accionistas, e na proporção inversa, mais miséria e menos qualidade de vida para as populações.
E esta é que é uma cedência inaceitável ao “modelo social chinês”!
(Foto de Issei Kato via Reuters)
Afinal não tem nada a ver com repressão ou ditadura. Muito mais simples que isso:uma questão de conectividade; ou de falta dela. Por culpa dos americanos e do embargo; nem era preciso dizer.
Talvez também por dificuldades de conectividade – agora ao nível dos aviões – Yoani Sánchez não foi autorizada a voar até Madrid para a cerimónia de entrega dos Premios Ortega y Gasset. Ficou-se pela presença virtual em ecrã gigante.
Tudo normal, não fossem as dificuldades de conectividade cada vez maiores entre o povo da ilha, e os dirigentes na sua ilha. Chegou a ser de “banda larga” – a conectividade. Há muito tempo. Tanto, que parece ter sido no “tempo em que os animais falavam”.
A pergunta pode ser feita de duas maneiras:
- Que nome se dá a um Governo que não autoriza os cidadãos a sair livremente do seu País?
- Que nome se dá a um cidadão que necessita de autorização do Governo para sair do seu país?
Parecendo que não, faz toda a diferença.
(Na foto, Fidel-Zombie, na ARCO 08/ Madrid)