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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Para quem se governa

por josé simões, em 16.02.24

 

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A direita passista, ainda Passos Coelho andava a rabear com Manuela Ferreira Leite, muito antes antes das "ramificações ideológicas" que se seguiriam ao governo da troika, e que nos idos dos blogues que os pariram exigia o aumento das propinas até o valor cobrir o que o Estado investia na educação e que quem não tivesse dinheiro, temos pena, que pedisse um empréstimo ao banco para ser pago durante xis anos, acabado o curso e entrado no mercado de trabalho, é exactamente a mesma direita que se insurge contra a possibilidade de "obrigar os médicos a um período de permanência no Serviço Nacional de Saúde após a conclusão da especialidade" e de "criar um quadro de compensações devido pelo investimento público do país na sua formação".

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

50 anos do 25 de Abril

por josé simões, em 03.01.24

 

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Nos 50 anos do 25 de Abril a notícia que abre o 2.º período escolar é  "Um milhão de alunos regressam hoje às aulas sem greves de professores à vista".

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

"O meu passado chama-se Nuno Crato"

por josé simões, em 29.09.23

 

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O ex-líder da bancada parlamentar de suporte ao Governo do ministro Nuno Crato visitou uma escola em Lisboa, sem manifs Fenprof nem STOP's na porta de entrada [quem é amigo, quem é?], para dizer que a culpa da falta de professores é de António Costa e que está muito preocupado com os seis anos, seis meses e vinte e três dias dos stores. Se ele ganha votos entre a classe, porque precisa dos profs, é o que as sondagens não dizem acerca da fraca memória.

 

 

 

 

O regresso do circo à cidade

por josé simões, em 16.06.23

 

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Chega meados de Junho e com ele regressa o circo do ranking das escolas. Comparar escolas onde não há dinheiro para nada com colégios onde há dinheiro para tudo. Comparar notas inflacionadas pelos docentes e pela direcção da escola com notas vítimas da inflação e da falta de poder aquisitivo da família. Comparar estabilidade do corpo docente e do calendário escolar com ensino a soluços dependente dos humores do ministério e das reivindicações sindicais. Comparar oito horas dentro da escola e pausas preenchidas com actividades educativas e disciplinas complementares à escolha do freguês com meio-dia de aulas, a outra metade em casa frente ao computador ou ao telemóvel, com um bocado de sorte um apoio ao estudo no final do dia, com muito sacrifício para a família. O ranking que não é feito é o do percurso no ensino superior depois da saída dos colégios e das escolas públicas. Se calhar as surpresas iam ser mais que muitas.

 

[Link na imagem] 

 

 

 

 

GDUP

por josé simões, em 30.01.23

 

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STOP vai reunir comissões de greve para decidir como lidar com serviços mínimos

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

Como diz a direita radical, "socialismo"

por josé simões, em 08.07.22

 

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Como diz a direita radical, "socialismo".

 

 

 

 

Paixão: Educação

por josé simões, em 21.12.21

 

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Rui Rio, no palanque de Santa Maria da Feira, longos minutos a perorar sobre educação e professores, todas as desgraças e todos os males do mundo, mais parecia estar a desancar o ministro do Governo da troika, Nuno Crato, inchado de paixão pela educação, como dizem os 'amaricanos', since 2019:

 

"Temos professores a mais, infelizmente". Rio defende o “redimensionar” da administração pública

 

[Nuno Crato, militante da UDP, na imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

"O ranking das escolas é liiiiindoooo!"

por josé simões, em 09.07.21

 

The Use of Books, Matthias Hübner and Brad Downey

 

 

O Expresso, que todos os anos faz grandes parangonas com o "ranking das escolas" e a excelência do ensino privado, replicado durante dias pela SIC e SIC Notícias com o "ranking das escolas, segundo o Expresso", é o Expresso que dá a notícia da suspensão da directora do 24.º classificado em 2020, o Externato Ribadouro no Porto, por inflação de notas, e que o "Ministério determina fecho do colégio do Porto por um ano lectivo, mas a pena é suspensa por dois". "O ranking das escolas é liiiiindoooo!" [pregão].

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

Sign O' The Times, CLIX

por josé simões, em 15.04.21

 

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Teachers teach classes to a students of the Felix Rodriguez de la Fuente school, as part of a project known as 'Aire Limpio' (Fresh Air) at the Playa de los Nietos (The Grandchildren's Beach), which aims to use better air quality for children during the coronavirus disease (COVID-19) pandemic, near Cartagena.

 

[Link nas imagens]

 

Sign O' The Times, Capítulo CLVIII

 

 

 

 

Como dizia o outro, "aprender, aprender, aprender sempre"

por josé simões, em 30.03.21

 

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Shade Ajayi had never set foot in a classroom until middle age. Now 50, the businesswoman is happily learning to read and write alongside students nearly four decades younger than her.

 

Donning the pink dress and bonnet that make up her uniform, she joins hundreds of similarly dressed pupils at a school in Ilorin, in Nigeria’s western Kwara state.

 

"I’m not ashamed that I wear a uniform," she said.

 

[Link nas imagens]

 

 

 

A sério?

por josé simões, em 20.01.21

 

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Ouvir a geração que nos governa, do secundário/ faculdade nos anos de rebaldaria 1974/ 75/ 76/ 77, passagens administrativas, greves a eito, colocação de professores a meio do ano lectivo, currículos truncados, matérias de raspão, etc, etc, invocar dois meios anos perdidos e os danos irrecuperáveis no percurso dos alunos como justificação para o não encerramento das escolas. A sério?

 

[Imagem]

 

 

 

 

O fabuloso governo de Pedro Passos Coelho

por josé simões, em 19.10.20

 

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O fabuloso governo de Pedro Passos Coelho, do não há dinheiro para nada, nem para a saúde, pública, nem para a educação, pública; do "fazer mais com menos", do "aliviar o peso do Estado na economia"; da "liberdade de escolha" das famílias, traduzida na liberdade de escolha das escolas; da excelência do privado, traduzida na retirada de competências ao Estado para as entregar ao sector privado, subsidiadas pelo Estado; da duplicação de serviços pelos privados, subsidiados pelo Estado em áreas onde o Estado já existia; da "gordura do Estado" traduzida no emagrecimento do rendimento mensal das famílias para ainda assim "baixar os custos do trabalho foi a reforma que ficou por fazer".

 

"Ex-ministro da Educação vai depor a favor dos colégios contra os cortes nos contratos de associação na batalha judicial que se avizinha. Aos tribunais podem chegar “dezenas de acções” nos próximos dias."

 

Nuno Crato é testemunha dos colégios privados contra o ministério

 

 

"Foi uma derrota em toda a linha a sofrida pelos colégios com contratos de associação na guerra jurídica que, em 2016, desencadearam contra o Ministério da Educação (ME): 55 processos judiciais concluídos, 55 decisões favoráveis às posições do ME que levaram a restrições no financiamento do Estado àqueles estabelecimentos de ensino particular."

 

Ministério da Educação, 55 – Colégios, 0. Eis o balanço da guerra nos tribunais

 

 

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"És liberal e não sabias"

por josé simões, em 19.10.20

 

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"A falta de professores nas escolas públicas está a ser uma oportunidade aproveitada por docentes dos colégios, especialmente da zona da Grande Lisboa, que optam por continuar a carreira no sistema público."

 

Professores dos colégios em fuga para o ensino público

 

[Na imagem outdoor do Iniciativa Liberal]

 

 

 

 

Sign O' The Times, LVI

por josé simões, em 29.07.20

 

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In Kashmir, the hills are alive with the sound of schooling.

Tauseef Mustafa, AFP Photo, Instagram

 

Sign O' The Times, Capítulo LV

 

 

 

 

Aulas de cidadania

por josé simões, em 22.07.20

 

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Os minions do Ventas do Chaga, mais alguns desiludidos do CDS à espera do descalabro eleitoral do Chicão para se assumirem de vez, que enxameiam o Facebook com teorias da conspiração, a maçonaria e o esquerdismo que querem dominar o mundo, o "marxismo cultural", upgrade do "bolchevismo mundial" e do "judaísmo internacional" na Alemanha dos anos 30 do séc. XX, e que agora começam a mudar-se de armas e bagagens para a coisa mais parecida que há com o hospício de Twelve Monkeys, o Parler, também conhecido por Fachobook, a pretexto da censura e da liberdade de expressão, saudosos do 24 de Abril, da lei e da ordem, cada macaco no seu galho, manda quem pode e obedece quem deve, o respeitinho é muito bonito, hordas de imbecis com "no tempo do Salazar é que era bom" mas que quando lhes tentam cortar o discurso do ódio, do racismo e xenofobia, desatam aos berros que "não senhor, não pode ser", que "querem que voltemos aos tempos do Salazar", que o Facebook é o Foiceburka, constantemente a linkarem artigos de opinião escritos no hospital de Voando Sobre um Ninho de Cucos ou na roda dos alucinados na prisão do Expresso da Meia Noite, onde Brad Davis foi andar em contra-mão e por isso expulso e apodado de comunista, publicados no Observador, o online da direita dita culta e inteligente, que não ousa pensar em privado o que a eles lhes é permitido dizerem em público e em voz alta, a tropa de choque que propicia na rua o ambiente para o Estado securitário e para o terrorismo de Estado quando a direita dita democrática chega ao poder, argumentam, uns e outros, com a liberdade de escolha e a objecção de consciência para as faltas dadas, e consequente chumbo de ano, na disciplina de Cidadania e Desenvolvimento - o quadro de honra vem à colação só para desviar atenções. Voltando ao início, os minions do Ventas do Chaga mais os Chicões desiludidos e órfãos, saudosos do Salazar e da Joaninha no Livro da 3.ª Classe contra a doutrinação pelo Estado e pelo "bolchevismo mundial" e o "judaísmo internacional" marxismo-cultural. E isto não é para rir, é que estes alucinados começam a sair da abstenção e a votar.

 

[Imagens]