"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
Todos diferentes, todos iguais. O comunismo de Eduardo Stock da Cunha num lapidar "Duas pessoas em seis mil [colaboradores] são 0,03%. Acha que me vou preocupar?" [não fosse o "colaboradores"...]. Agora resta aguardar por quando tocar a "limpar para vender" se o comunismo de Stock da Cunha se mantém e o gestor de topo continua nos 0,03% de "dois em seis mil", igual ao ex-trabalhador-agora-colaborador que atende ao balcão, ou se salta para o nível seguinte do "todos os bancários são iguais mas alguns bancários são mais iguais que outros", fazendo juz ao nome mui português "stock da cunha, agência de colocação de emprego para amigos e conhecidos" e recorre à fórmula mágica dos gestores para lá de bons, bombeiros, para endireitar empresas: despedir por baixo, a eito e a torto e a direito.
Oito pais e oito mães, quiça oito padrinhos e oito madrinhas, que se lembraram de colocar o mesmo nome aos filhos e/ ou afilhados. Não é nada de por aí além, dirão. Não faltam é Josés no mundo. A coincidência é que por um acaso do destino se juntem todos na administração do mesmo banco:
Post-Scriptum: Já depois de ter publicado o post sou informado de que o Dr. antes do nome não é uma espécie de diminutivo, assim a modos que o Jr. amaricano, para distinguir o filho do pai, mas um grau académico. Aqui fica a correcção.
"Stock da Cunha" parece nome de agência de colocação de emprego, daquela, da portuguesa, a tal do emprego onde não se faz falta e pago pelo bolso do contribuinte, tipo "sabes, tinha cunha na câmara...." ou "tem um padrinho nas Finanças..." e a gente até se ria muito se o caso fosse para rir de não se desse o caso de "a" Stock da Cunha vir para acabar com o emprego onde ele não devia acabar, espalhar miséria e incerteza por mais uns milhares de famílias e ainda assim sobrar para o bolso do contribuinte.